Há mais de 30 anos tramitam no Congresso Nacional, diversos projetos visando à regulamentação das profissões de TI, mas apesar do grande volume de projetos, não existe ainda um consenso, muitos são contras e muitos outros são a favor.
O site Vida de Suporte fez a seguinte enquete: Você é a favor da regulamentação das profissões de TI? E mais de 80% dos votos mostram que as pessoas são favoráveis a regulamentação da profissão.
Vejamos alguns pontos que devem ser debatidos:
A SBC (Sociedade Brasileira de Computação) posiciona-se CONTRA o estabelecimento de uma reserva de mercado de trabalho, geralmente instituída pela criação de um conselho de profissão em moldes tradicionais (como CRM, CRC, CREA), pois pode levar a uma indevida valorização da posse de um diploma em detrimento da posse do conhecimento, pois muitos dos profissionais de TI não têm curso superior na área (análise de sistemas, ciência da computação, processamento de dados ou engenharia de software) e com isso não teriam méritos para estar na função.
Todos os projetos de regulamentação fixam um prazo de experiência mínima (cinco anos, em vários casos) para permitir que estes profissionais continuem na profissão após a entrada em vigor da nova lei. Mas questiona-se: e os outros profissionais? Para onde vão? Serão demitidos? Sem contar que existem no Brasil várias empresas onde praticamente todos os profissionais não se enquadram neste perfil, neste caso o que iria acontecer? Terão que fechar as portas?
Mas existe sim a necessidade de uma regulamentação da profissão, pois as mais diversas profissões estão sendo regulamentas, como a de sommelier que foi regulamenta recentemente. A própria SBC é a favor da regulamentação desde que se observem os seguintes pontos:
- O exercício da profissão de Informática deve ser livre e independente de diploma ou comprovação de educação formal;
- Nenhum conselho de profissão pode criar qualquer impedimento ou restrição ao princípio acima;
Segundo o Analista Osmar Antônio D. Junior, “Nossa profissão de Analista de Sistemas está no descaso, o que vem prejudicando a muitos como eu e outros que estudamos e trabalhamos todos os dias sem o reconhecimento merecido. O que reinvidicamos é a regulamentação da profissão, que no mundo corporativo é o carro chefe no controle e disponibilização das informações da empresa, pois neste mundo o trabalho fica inviável sem informações mineradas e bem organizadas. O fato é que alguns colegas não perceberam que a reserva de mercado é feita pela seleção natural onde os bons são acolhidos e os maus profissionais ficam na repescagem, deixados à margem. Diante do exposto o que queremos é que o mercado naturalmente procure profissionais com registro em conselhos, capacitados, com formação acadêmica, com ética. E quanto aos prodígios serão naturalmente selecionados pelo seu talento e genialidade. Hoje podemos ter um cargo de auxiliar administrativo, técnico em eletrônica, e outros exercendo funções de programador ou analista. Onde está o valor do conhecimento acadêmico, horas e horas de estudo de prática?”
O curso superior é sim um diferencial e o próprio mercado define a necessidade de curso superior ou não, o que se deve buscar com a regulamentação é criar um conselho com a finalidade de definir e manter um Código de Ética e aplicá-lo no setor de Informática, visando a proteção da sociedade e a defesa dos profissionais. Mas obrigar todo profissional de TI a ter nível superior na área, não é um caminho que se deve buscar, pois muitas das inovações que vemos na área são desenvolvidas por pessoas sem nível superior, mas com alto grau de conhecimento da área.
Segundo estimativa do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd), há cerca de 600 mil profissionais de tecnologia no país, e este número não deve parar de crescer.
E você é a favor ou contra a regulamentação? Deixe sua opinião.
92 Comentários
Eu sou a favor da regulamentação e da criação de um conselho, pois vejo muitos “técnicos de S.O.”, onde qualquer problema é resolvido formatando o computador.
Quanto à questão de nível superior ou não, o conselho deveria prever as posições dos técnicos no mercado, pois há muitas escolas como as ETEC Centro Paula Souza que formam excelentes técnicos, assim como existem os técnicos de enfermagem.
Acredito que a regulamentação também deve ser, não apenas por diploma, mas através de um teste, exigindo um conhecimento mínimo do requerente da certidão do conselho, pois como o Omar Junior disse, o diploma é importante, mas é importante também que quem possua o diploma saiba o que está fazendo, e não que tenha comprado o diploma em uma faculdade meia boca.
Se for para criar um conselho nos moldes da OAB (advogados), CREA (engenheiros) e CRM (médicos) sou a favor, pois aí sim termos força na classe de profissionais de TI, com um controle que sempre irá valorizar os bons profissionais.
Agora, se for para criar conselhos tipo CRA (administração) entre outros com pouca atuação e regulamentação, acho melhor nem criar, pois apenas irá onerar os profissionais com taxas e mensalidades, pois é isto que acontece.
Uma sugestão seria criar uma “Certificação Nacional de TI”, ou seja, cria-se o conselho de TI, mas para que as pessoas se filiem ao conselho precisarão prestar uma prova (tipo OAB) para comprovar seus conhecimentos. Assim, não importa se a pessoa tem formação superior, técnica ou auto didata, o que importa é se ela sabe ou não.
É uma solução simples e que já é utilizada pelas grandes empresas para certificarem os profissionais que realmente tem condições de atuar com seus produtos.
Um conselho de classe é supostamente criado para proteger a sociedade da classe profissional e não para proteger a classe profissional da sociedade, quase sempre que vejo alguém reinvidicando a regulamentação da profissão para aumentar os salários e aumentar a oferta de empregos e sou contra esta visão, sou engenheiro civil, filiado ao CREA e trabalho como administrador de banco de dados
As certificações estão ai para separar os profissionais dos amadores, porém eles deviam ter uma certificação global, ou seja, uma certificação Obrigatória “Global T.I” envolvendo todos os conhecimentos básicos de informática, ou seja, quem trabalha com t.i conseguiria facilmente obter essa certificação e as outras certificações seriam diferenciais para cada um.
Para mim a coisa é simples, para quem tem diploma é considerado profissional da área, quem não tem vai estudar e entra como estagiário assim como em outras funções, porque precisamos ser diferentes? No meu ponto de vista, hoje, qualquer um pode trabalhar de programador, você tem que competir com pessoas que aprenderam a programar ontem, e muita das empresas querem pagar menos por isso contratam uma pessoa que não tem a mesma experiência que você, isso não quer dizer que quem aprendeu a programar ontem não tem que ser valorizado, mas também não pode ser valorizado igualmente a alguém que fez uma faculdade ou tem um tempo de experiência maior. Em muitas empresas uma pessoa é considerada analista de sistemas mesmo não sendo. Acho que devia ter um registro nacional como o CRC ou CRO, porque hojes os programadores estão fazendo parte de todas as áreas, sistemas que estão manipulando milhões em dinheiro, se envolvendo com vidas humanas, pra mim um sistema devia ser igual a uma construção, tem um cara responsável, que assina aquele sistema.
Acho que ai sem vamos começar a dar os primeiros passos.
Hoje em dia qualquer um pode ser analista, programador e “fuxicador de pc”, já vi gente de educação física cuidando de oracle, psicóloga programadora, dançarina de funk fazendo teste em software, mas o que acontece? é mais prático uma empresa pegar alguém que sabe zero, ensinar a ela por 6 meses(trainee) e pagar 2,5 mil por mês pra ela, já que é cria da casa a pagar um cara formado numa universidade que estudou algoritmos, arquitetura, compiladores etc enquanto for mais barato, isso continuará acontecendo… hoje em dia não existe técnico ou analista, é todo mundo no mesmo bolo.
Conhecimento técnico é muito importante e, pode perfeitamente ser obtido com a pratica. Entretanto é importante frisar que, um profissional de nível superior que, possivelmente irá atuar em posições de liderança, precisa possuir outros conhecimentos e experiência que não são obtidos no dia a dia. De que adiantaria ser um expert em sistemas operacionais de rede, firewall, roteadores, entre outros, se eu apenas desconsiderar a existência de aspectos da legislação no que diz respeito a legislação que direta ou indiretamente afetam a área. Eu posso por exemplo ser o melhor profissional em um determinado software de controle de rede, mas ignoro completamente que exista uma politica de licenciamento de uso, talvez por não ter aprendido a dar a devida importância ou mesmo por desconhecer que ela existe. De que adianta ser o especialista nos melhores servidores de e-mail se, eu utilizo para monitorar e ler as mensagens confidencias trocadas entre os profissionais de cargos estratégicos da minha empresa, eu posso ter acesso a informação privilegiada sobre negociações em que a empresa esta envolvida e vendê-la a um concorrente causando prejuízos financeiros a minha empresa, entre outras coisas. Como um profissional pode ocupar um cargo de liderança ou alta responsabilidade, como é a realidade da maioria das ocupações da área de TI e não conhecerem os aspectos éticos e legais de alguma forma relacionados a profissão. Isso sem falar que não se aprende a ser um bom líder de uma equipe, não se aprende a gerenciar conflitos e coordenar e atuar em projetos importantes apenas sendo um bom técnico. Todos esses aspectos são abordados diretamente ao longo de um curso superior de qualidade. E claro, que além de tudo, conhecimento técnico de ordem geral se encontra em qualquer curso superior, conhecimento técnico mais aprofundado se obtém através das especializações. É assim em qualquer profissão, por que deveria ser diferente na TI? Se fosse assim, qualquer cidadão casado poderia confiar a saúde dos orgãos sexuais de suas esposas a qualquer padeiro, açougueiro ou até mesmo ao vizinho, e não a um ginecologista, afinal qualquer um destes “ricardões” são profundos conhecedores do assunto.
Quer usufruir dos benefícios que (não param de aumentar) da área de TI? Então vá estudar. Afinal como disse um grande sábio: “Pra todo bônus, tem que ter um ônus!”
Sou totalmente a favor! É claro que a nossa profissão tem que ser regulamentada, para diferenciar mesmo. Mesmo que profissionais não tenham cursos técnico ou graduação trabalhem na área, isso deve ser diferenciado. Senão pra que perder anos em cursos se não vai ter reconhecimento. Assim seria muito mais fácil e barato pra td mundo que quisesse atuar na área aprender por conta própria, daí estudava somente a área de maior interesse…
Ter uma formação teórica (faculdade ou mesmo curso técnico/tecnólogo) é um diferencial sim.
Porém, NÃO é nenhuma garantia de um bom profissional. Muita gente se forma mas não absorve o conhecimento ensinado na faculdade. Dependendo da pessoa e do conhecimento, eu prefiro trabalhar com alguém que realmente sabe mas não tem diploma, do que com alguém que acha que sabe só porque tem diploma para comprovar.
E, considerando o quão dinâmica é a nossa área, ser auto-didata é essencial (durante a faculdade e fora dela). Mas ser auto-didata não emite diploma.
O mais importante é valorizar o conhecimento, o quanto a pessoa sabe e o quanto consegue fazer. O diploma não é garantia disso. É um grande erro escolher o profissional baseando-se (apenas) nos seus títulos, certificados e diplomas.
Eu sou a favor, mas tenho uma dúvida tenho um curso de processamento de dados com duração de um ano e alguns recentes de atualização, gostaria de saber se este tem valor pois e um curso antigo..
Dai vem a minha duvida, novamente.
Fiz uma faculdade TECNICA, pra poder fazer uma pós graduação rapidamente, tenho 1 ano de estagio em TI, e anos de trabalho PROPRIO com informatica, sem registro……..atualmente estou trabalhando como analista de ti junior, faz 4 meses. Como fica? serei demitido por nao ter uma das faculdades (cursos) solicitados? por não ter 5 anos registrados serei demitido? e toda a minha pratica e trabalho que venho exercendo com qualidade até agora?
Eu até seria a favor se, houvesse um local onde diz – “aqueles que já estão na area, trabalhando atualmente, não serão removidos ou demitidos, estes poderam ter seu emprego garantido”.
Não li isso em parte alguma, o que me da a entender que, assim que a lei vigorar, eu estarei ferrado…
Marcos,
Possui valor sim, o importante é estar sempre atualizado com base nas novas tecnologias.
Abraço!
Acho que precisamos é de um sindicato forte e atuante.
Somos profissionais tanto quanto os outros, precisamos regularizar nossa profissão. Não é o fato de saber para que serve um remédio que nos torna um médico, ou farmacêutico, do mesmo modo é a nossa profissão, passamos 4 anos, em um curso de graduação, mas, somos, muitas vezes, igualados com pessoas que estão no mercado, atuando apenas um segmento de TI, sem qualificação alguma. Porque a SBC não defende a regularização da profissão e a criação de mecanismos que possibilite que as pessoas que estão atuando sem a qualificação necessária possa realizar um curso superior. Isso seria muito mais proveitoso….
Eu concordo com o Denilson, eu já trabalhei com muita gente boa que não tem diploma na área e é muito boa e já entrevistei gente formada em Ciencias da computação que não sabe nem fazer uma busca binária. Ter que rejeitar um cara bom por causa de uma legislação parece uma coisa bem ruim para área. Ainda mais quando a maioria das pessoas que eu conheço e tem poder de contratação e veto reclama que falta gente boa para as vagas.
Eu sou programador desde os 8 anos. Aprendi a escrever telinhas em Progress 4GL (v 8.2c) com meu pai (que é programador desde os 15 anos). Fazia meus próprios joguinhos em Flash 4 e depois em Flash 5, Flash MX e Flash 8… Aos 16 anos entrei para a Datasul (depois adiquirida pelo grupo Totvs) trabalhei lá por 2 anos e aprendi varias técnicas de desenvolvimento e linguagens (como meu querido Java) e lá tirei certificação em Progress 4GL (v 10.1a). Fui então designado a cuidar das classes de teste unitário e padronização do código, isso incluía testes de caixa branca e bom uso de design patterns. Entrei no programa s2b da microsoft para aprender C#, fiquei decepcionado com o conhecimento dos instrutores (eram todos da Tech-Result de Curitiba). Fiquei tão chato quanto qualquer gerente de projeto que super-protege a qualidade do código de sua working-copy do subversion. Hoje, aos 20 anos, trabalho em desenvolvimento de sistemas Web com PHP na ValeMais Comunicação de Joaçaba-SC.
Eu mal tenho o ensino médio.
Não quero ser privado da minha vida e carreira profissional por não possuir diploma.
Enquanto discutimos isso o projeto de lei está lá parado e assim vai ficar mais um bom tempo!
Só tenho isso a dizer do nível dos profissionais de TI no brasil
. . .
Concordo com a criação de um CRalgumacoisa, mas com o respaldo do profissional ter obrigatoriamente um diploma na área de TI ou especialização.
Nunca vi médico e advogado atuarem por experiência e sem diploma.
Quanto aos demais que não tem diploma, entendo que deve aderir a um curso superior ou especialização para então serem regularizados na profissão e que tenham a possibilidade de fazer este curso/especialização sem a perda da profissão que já atuam.
…bem! Aí, depende…!
Regulamentar a profissão de TI é o mesmo que criar cota para academicos mediocres, que está mais preocupado em garantir o seu emprego do que realmente se qualificar para atender as demandas do mercado. O mercado se encarrega de selecionar os mais capazes. A universidade apenas gradua, não qualifica para o mercado.
Regulamenta sim, nos mesmos moldes das outras profissões. Quer ganhar mais? Vai fazer faculdade. Mais ainda? Vai fazer pós.
Por algum acaso alguém está esquecendo que afinal de contas quando um médico ‘falso’ é pego ele vai PRESO por FALSIDADE IDEOLÓGICA? Uma construtora é obrigada a ter um engenheiro para construir um prédio.
Vejo que quem é contra a regulamentação ou quer ‘facilitar’ a questão de uma faculdade geralmente NÃO tem curso superior na área, está exercendo uma função para a qual não fez faculdade, em outras palavras, está se aproveitando de uma brecha da lei.
Queria ver se eu começasse a trabalhar como engenheiro, advogado ou médico se em menos de uma semana eu não seria preso. Enquanto isto tem engenheiro, advogado e médico programando sistema.
É simples assim, para funcionar tem que ser 8 ou 80. Não pode abrir ‘brecha’ porque a situação continua da mesma maneira.
Lembrem-se, com a regulamentação vem também a RESPONSABILIDADE, afinal de contas um médico ou um engenheiro que comete uma BURRICE está sujeito a perder seu registro e não pode mais trabalhar. Assim a gente se livraria de muito PICARETA que fica manchando a nossa profissão sem ter formação básica na área e porque entrou de gaiato.
Vi muita empresa contratando engenheiro para programar porque o chefe já era engenheiro, então ele queria ‘dos seus’. Durante estes mais de 20 anos que eu atuo na área de informática, tive chefes em empresas que eram engenheiros, médicos, economistas, advogados, etc, mas quase nenhum era profissional da área.
Basta vermos pelo exemplo lá de fora. Lá existe um controle e regulamentação maior, as profissões são melhor definidas e o profissional é valorizado.
Aqui, o zelador pode tirar a sua vaga porque ele conhece PHP. É um absurdo.
Se quisermos valorizar a nossa profissão, temos que nivelar por cima. Nivelar por baixo é a mesma coisa que não valorizarmos nada, então vamos deixar esta palhaçada do jeito que está mesmo.
eh vendo por esse lado, tbm discordo da regulamentação.
Eu sou a favor da regulamentação e da criação de um conselho, pois vejo muita gente com cargos de cheifa sem saber ao certo o que ele esta fazendo, ele só sabe que é daquele jeito. E fora isso tem muita gente ai fazendo um monte de bico cobrando qualquer valor e quando chega um cara que estudou se dedicou para aprender e cobra um valor superior os clientes não querem, mais deu um problema ai lembram da gente. Entao eu sou sim a favor e que não tem por exemplo curso suoperior hoje em dia basta a pessoa se dedicar, pois ter nivel superior ficou muito mais barato ainda mais se a pessoa ja sabe. Conheço muita gente da nossa area de informatica que sabe fazer as coisas mas acha um saco ter que ir para a faculdade ai um cara desses ganha muito bem.
Enquanto vocês discutem saibam que há um projeto no senado em vias de ser votado, que originalmente definia basicamente o seguinte:
– Criação de conselho de classe (tipo crea, crm, etc)
– Restrição do direito de exercer a profissão que tem alguma formação na área ou pelo menos 5 anos de experiência
– Fixação de carga horária semanal máxima (20h para atividades repetivivas)
Aí foi pro conselho de Ciência e Tecnologia, presidido pelo Eduardo Azeredo (aquele mesmo do “AI-5” digital que diz que se você usa internet é um pirata/pedófilo/etc em potencial…) e decidiram mudar o primeiro item dizendo que deveria ser criado um novo orgão público pra servir de conselho.
Por fim foi pro conselho de constituição e justiça, que observou (corretamente!) que o legislativo não pode criar orgão público e, portanto, essa responsabilidade é do executivo…
O problema é que eles RETIRARAM o primeiro item e não colocaram nada no lugar. Agora o projeto vai pra votação e corre o risco de ser aprovado SEM DEFINIÇÃO quanto à criação do orgão regulador, ou seja poderemos ter a regulamentação se nenhum orgão para regulamentar e fiscalizar!!
Lindo não?
Obs.: Fonte senado.gov.br
à regulamentação das profissões de TI deve sim entrar em vigor, visto que os profissionais devem ser valorizados e efetivamente recompesados por suas funções, o curso superior não é necessário para a aplicação de atividades profissionais mas é primordial para a valorização da educação.
Tem que egixir sim!! Como todas as outras profissões, se não fica muito bom, faz um cusro qualquer e vai trabalhar na area! Imaginou se todas a profissões fossem assim, viraria bagunça! E tem que valoroizar que tem o canudo!!
Gente, vocês estão esquecendo de uma coisa importante quando falam de “criação de um órgão regulamentador”: qual é a base para ele fiscalizar?
Digamos assim, eu sou um programador. Eu posso exercer a profissão sem entender de redes? Não? Por quê? E um analista da área de infra-estrutura, precisa saber programar? Precisa entender de Windows?
Separa as “provas” e “regulamentações” por áreas? Um programador Java tem que entender as mesmas coisas de um programador Haskell ou LISP, duas linguagens de paradigmas bem diferentes?
O problema é, não existe NENHUMA FORMA de identificar se o profissional de TI sabe fazer as coisas da forma “certa” sem colocar ele para FAZER a coisa. Isso vale pra desenvolvimento E infra-estrutura, talvez o único que escape a essa regra seja o suporte. Quando alguém de infra BOM procura uma resposta no Google, ele já sabe prever os problemas que terá, sabe escolher a melhor resposta. O fato dele pesquisar significa que ele SABE pesquisar, não que ele NÃO SABE fazer.
Da mesma forma, tente explicar para um programador em Java que você não precisa da maior parte dos design patterns quando se programa em Ruby ou LISP…
Eu sou a favor da regulamentação da profissão de T.I, pelo seguinte: Imagine a situação de um profissional que estudou quase tudo que tinha no mercado, tem superior, tem as principais certificações do mercado e tem muita experiência, este cara, vale pelo menos 7 mil reais, quem paga esse valor? poucos, por que? Porque o cara chega pra procurar emprego, pela formação, seria desvalorização dele mesmo aceitar um trabalho que pague por exemplo mil reais, ai a empresa se vira e diz “encontro um profissional “igualzinho a você por menos” e vai contratar um profissional de “porta de buteco” ( se me desculpem o termo, mas já encontrei muitos desses) pra fazer um serviço porco mas barato, no final quem fica sem emprego? obviamente o cara que tem um formação sólida na área, isso acho injusto, porque ele tem que ganhar quanto ele mereçe ganhar. Agora, acho que a lista de cursos superiores deveria ser maior, assim como a gama de profissões, não somente o analista de sistemas.
Bem,eu sou a favor da regularização sim, mas como ja foi citado bastante, tem muita gente q realmente manja mas naum tem diploma, eu acho q essas pessoas nao deveriam ser desvalorizadas, mas deveria ter alguma maneira de avalia-las para elas poderem atuar na area de Ti, a grande diferença da area de Ti com as outras é q nós podemos ser completamente autodidatas, diferente de medico por exemplo q naum tem como aprender a fazer uma cirurgia sozinho, é algo estremamente perigoso por isso ele so pode atuar em sua area com um diploma.
Com certeza, como tudo que ocorrer a regulamentação vai ter o período de ajustamento, ou seja quem tem experiência mas não tem curso superior vai procurar fazê-lo – com o direito garantido de exercer a função que ele tem conhecimento para exercer.
Esse papo de falar mal de quem tem experiência mas não tem canudo é típico de elitista mimado que passou a vida nas custas dos pais e nunca procurou pela vocação ai no maldito dia que esse infeliz foi obrigado por papai e mamãe para fazer curso superior escolheu computação e nem sabe por quê ainda! Se escondeu sempre nesse curso sem trabalhar num dia da vida e agora quer sair para mercado e não quer competir com pessoas mais competentes que eles, é assim no Brasil pessoal adora um concurso com medo de depender da própria capacidade de trabalho quer se sentir abrangido por uma penca de lei que favorece a eterna mamata que é esse país. Bando de chorão, vão ganhando experiência ao invés de tentar ficar complicando a vida dos outros, ESPÍRITOS DE PORCO.
Tem gente que é formada nao sabe fazer merda nenhuma, e tem os que trabalham ha tanto tempo com isso que praticamente é formado na vida. resumindo tem gente formada ganhando salario mediocre de milao 1.5 enquanto tem outros que sabem fazer a coisa e ganham praticamente a mesma coisa.
Resumindo minha opiniao é que nem se precisa de formação para atuar na area.
PS: nao sou formado e trabalho na area quase 10 anos. e ja dei aula pra nego formadinho….
Agora que parei pra ler alguns comentarios.
Mesmo nao sendo já ingressei em algumas faculdades, por tempo e $ nao consegui concluir.
Trabalhei em algumas empresas com meus professores (Isso é comum em nossa area)
Mesmo nao sendo formado já vi gente formada não conseguir emprego pois não tinham experiencia alguma.
Po dai vc ve neguinho falando de canudo e bla bla bla. aff o quie te faz um bom profissional não e se vc é formado ou nao e sim capacidade.
Concordo com o outro cidadao ali que fala do (ze do boteco) concordo, mas o ze do boteco e capaz de fazer? o que mata no ze do boteco não e nem o trabalho, mas pra ele qualquer 20 30 reais ele faz o serviço, e isso eu falo pro cliente que por isso prefiro ficar em casa e recomendo ainda.. liga pro ze ele e barateza….
Vamos ser tolerantes com pessoas que sabem trabalhar, e nao vamos rotular algum ou outro pela formação. afinal Bill Gates e Marck Zuckerberg nao sao formados e tem um pouquinho de grana e capacidade.
#ficaadica
Claro que sou a favor da regulamentação e da criação dos conselhos. Tem carinha aí que falou que tem gente que nunca fez faculdade e sabe muito mais que cara formado. Mas o número de pessoas que não é formado e só faz bobagens é muuuuuito maior.
Em todas as áreas existem profissionais de alto e baixo nível. Não adianta. Mas porque só na TI o cara não precisa ser especializado?
Eu lí acima gente comparando com medicina onde a pessoa deve aprender a fazer uma cirurgia no ensino superior e que em informática isso não é necessário porque dá para aprender sozinho. Beleza, então quer dizer que se der um problema em um ERP porque o programador não conhecia a teoria básica do desenvolvimento de sistemas é menos traumático para uma organização?
Cabe a empresa selecionar os bons profissionais. Em TI eu sempre tive que fazer prova de conhecimento para entrar nas empresas que trabalhei. Se há alguém capacitado lá para selecionar essas pessoas, os ruins não vão ter vez mesmo.
E um projeto como esse não entra em vigor em 24 horas. Portanto carinha “auto-didata” vai ter tempo para criar vergonha na cara e buscar qualificação.
O que me irrita profundamente é que o pessoal que “aprende sozinho” muitas vezes se nega a aceitar que ele precisa conhecer a teoria que envolve a profissão dele e que “eu já sei tudo. Quem é você para me dizer que estou errado?”
…
O que não consigo entender é que se todas as pesquisas realizadas com profissionais da área, a margem dos que são a favor da regulamentação é de 80/90% porque temos que fazer a vontade dessa minoria??? Quer dizer, a vontade de 10/20% conta mais???? Sou mais um a favor, acredito que todo software comercial deva ter sim uma pessoa que assine como responsável só dessa forma conseguiremos diminuir os problemas relacionados com esse monte de pseudo softwares comercializados que são entregues com baixa qualidade ou com esse monte de empresas que cobram e não entregam produtos ou quando entregam muitas vezes não atendem as necessidades. Acredito também ser um absurdo, entrar no mercado de trabalho para concorrer com pessoas que tem muito menos conhecimento e ter que rebaixar o salário para conseguir entrar no mercado. Muita gente está sendo prejudicada nessa história. Se tivéssemos uma entidade forte como a OAB e/ou CREA nossa área seria muito mais respeitada bem como seus profissionais.
continuando….
Outra coisa que não me entra na cabeça, é que segundo a SBC (Sociedade Brasileira de Computação) que é CONTRA a regulamentação, o “Exercício da profissão de Informática deve ser livre e independer de diploma ou comprovação de educação formal”, sendo dessa forma, porque devo fazer uma prova, aplicada pela mesma (POSCOMP), pra concorrer a uma vaga de mestrado???? Quer dizer, pra trabalhar e fazer porcarias como vejo aos montes, tudo bem. Mas pra poder ter um nível avançado de estudo, não posso???
Sou formado.
Não sou a favor de exigir o diploma para exercer a profissão.
Já trabalhei com pessoas com diploma, que tiveram tudo na mão desde que nasceram, fizeram uma faculdade elite e mesmo assim não possuem conhecimento e nem conduta para exercerem seus cargos.
Lideres com diploma da área, que acham que liderar é atualizar a porcentagem de realizado no Project. E atribuir a culpa de algum erro em outra pessoa ao outra equipe.
Mais gostaria que se fosse estabelecido piso e teto para cada nível, assim a empresa procuraria avaliar melhor cada candidato pelo seu conhecimento e capacidade de aprendizado.
Sou totalmente a favor. Quem não tem formação na área, consegue isso facilmente, principalmente se já estiver integrado ao meio.
O que não pode é cara formado em matemática desenvolvendo sistema no olho.
Concordo com a criação de um conselho nos moldes da OAB (advogados), CREA (engenheiros) e CRM (médicos) sou a favor, pois aí sim termos força na classe de profissionais de TI, com um controle que sempre irá valorizar os bons profissionais.
Daríamos um fim ou ao menos dificultaria os famosos “Micreiros”, que através de video aulas no youtube passam a cobrar R$30,00 para formatar e instalar todos programas em um desktop….
Acho engraçado o fato de quando se discute o fato da criação de um conselho em TI, a primeira pergunta é “E as pessoas sem formação acadêmica?”.
Pois bem num existiam antigamente também profissionais como médicos práticos, ninguém se pergunta o que eles fazem da vida hoje.
O fato é que nos mesmos profissionais fazemos a menos a formação acadêmica (que inclusive não é uma das mais caras). Eu num acho que seja de pouca importância formar profissionais que tenham tanto que se adaptar a tecnologias como a “cenários” diferentes.
Totalmente a favor!
Quem não tem formação que atue como estágiario, na mesma forma que ocorre com os engenheiros!
Nossa profissão precisa ser levada a sério! Chega de profisssionais sem formação academica que acabam desvalorizando nossa profissão!
Que atuem como técnicos ou como auxiliares, mas deve ter um responsável por assinar um sistema.
Até nas farmacias tem um responsavel. Já sistemas, que se tiverem falhas graves, irão gerar prejuizos financeiros e morais, fora os sistemas que podem colocar vidas em perigo, não há nenhum responsável.
O cliente que investe e a sociedade que utiliza, devem ter uma segurança que o sistema que estão utilizando foi desenvolvido por alguém com uma formação sólida e definida.
Sou a favor, pois se estudamos para isso porque temos que competir no mercado com pessoas formadas em publicidade, comércio exterior entre outros, se houver uma regulamentação o nível de serviço e de salários tendem a melhorar
Concordo plenamente com o que o R0b3rt0 disse ai em cima…
se nós não podemos exercer função de médico,adv,eng.,etc…
porque eles podem exercer a funções na nossa area…
e pra quem ja trabalha na area entra em uma faculdade e corre atras do seu diploma
vcs ja tem o conhecimento só falta o diploma..
Amigos,
Eu pensava bastante igual ao Roberto, porém vendo os comentários dele achei várias falhas que nunca havia pensando antes…
“Regulamentar sim, nos mesmos moldes das outras profissões. Quer ganhar mais? Vai fazer faculdade. Mais ainda? Vai fazer pós.”
Achar que só porque você fez uma pós ou uma faculdade tem que ganhar mais é uma ótica extremamente pobre, o que eu já vi de topeira com diploma e pós…
Ter um diploma de faculdade não torna você mais e caro nem melhor em nada na area de TI, você pode até ter visto muito conteudo mas o que irá contar é sua capacidade de utiliza-lo de forma correta e no momento certo e isso faculdade não ensina não.
Não sou contra faculdade, acho importante ter um diploma mas eu vi vários comentários endeusando o diploma de faculdade e todos sabemos que isso não é verdade.
Eu sou a favor de regulamentações na area médica e de engenharia, até porque para você exercer a profissão você precisa treinar e como uma pessoa fazendo mediciona iria treinar(testar), sem ser na faculdade (que tem todo o aparato para manter cadaveres e etc) ? Iria arrumar um cadaver no cemitério ? Engenheiro também, imagina pegar um malandro que não sabe nada pra construir um prédio ?? São vidas em jogo e isso precisa sim, ser bem regulamentado e fiscalizado.
Já na TI você quase nunca trabalha com vidas diretamente, um cara fez besteira e um servidor caiu ? Ta bom, perdeu dinheiro mas ninguem morreu. Amigos se a empresa produz softwares para a área de saúde onde numa falha ela pode ser diretamente responsabilizada por vidas perdidas, ali amigo te garanto que não tem porteiro programando e nem “teco” de suporte
O que acontece hoje é que o computador está em quase todos os lugares e isso demanda muita mão de obra e na grande maioria dos casos, não é necessário uma pessoa com faculdade ou formação técnica especifica. Imagina você usando seu orkut, seu PC trava e você não sabe resolver, vai ter que chamar um cara diplomado para formatar seu computador ? Pode ter certeza que o que você vai ter que pagar vai ser quase o preço do computador…
Infelizmente nossa área está cheia de técnico do google ou profissional orientado a passa a passo, mas o mercado escolhe os melhores e paga muito bem esses profissionais, não quero regulamentação impondo piso e teto para o valor do meu conhecimento. Com isso o profissional horrivel que fez faculdade vai ganhar mais do que deve e o profissional que não fez faculdade e é foda e com isso as empresas vao ter a desculpa pra tentar limitar seu salário a um teto ridiculo.
E outra coisa se um porteiro está tirando sua vaga de programador PHP não é porque ele é melhor em PHP ? Não importa se ele é porteiro, fisico nuclear e etc. O que importa é que a empresa quer um cara bom em PHP, sendo formado em TI ou não, a faculdade não vai transformar você automaticamente em um expert em PHP ou te deixar mais inteligente. Mas se ela escolheu o porteiro porque o salário que ele pediu é totalmente fora do padrão e a empresa quer pagar barato, vai por mim amigo ele te fez um favor, porque essa empresa é uma m3$d@.
Demitri
Concordo com você em parte, porém sua visão é meio limitada.
Não é porque vai regulamentar a área de TI que os “profissionais” que assumirão o emprego vão ter uma facilidade maior, pois terão cada vez mais pessoas querendo se formar e será cada vez mais difícil, assim como você citou o exemplo do desenvolvedor PHP que não é formado, mas tem maior conhecimento… Você esta querendo me dizer que só o conhecimento técnico que importa? E pra onde vamos sem o conhecimento interdisciplinar que aprendemos na Universidade?
É lá que aprendemos a fazer não apenas dar certo, e sim da melhor maneira, e isso eu te garanto, não há outro lugar que faça isso melhor do que na Universidade.
Sou a favor de uma Regulamentação da área de TI!
Wellington,
Eu trabalho na area a uns 15 anos e vou te falar da minha experiencia.
Os profissionais de TI, como em qualquer area, tem suas especializações. Geralmente um programador não sabe quase nada de infra e vice-versa e a grande maioria deles tinham diploma.
Cade o conhecimento interdisciplinar ?
O que faz um profissional ser bom não é o que ensina na faculdade, mas sim o que ele está disposto a aprender e sua capacidade de utilizar ela quando precisar e até hoje não vi nenhuma faculdade de ensinar isso.
Eu acredito que se deveria criar um marco onde os profissionais inseridos no mercado de determinada data a diante deverão ter um diploma para exercício da profissão. Porém não podendo se intitularem Analistas ou Cientistas ou Técnico pois isso depende de formação.
A faculdade garante o mínimo de formação para um profissional de uma determinada área, como é nos conselhos de Engenharia, Medicina, etc.
Profissionais de TI mais antigos, muitas vezes não possuem diploma pela evolução da profissão que não estava acessível, não estava estrutura, evoluída propriamente dita, porém agora está bem encaminhada.
Deixar que profissionais surjam sem graduação é deixar de garantir o mínimo de segurança para a Sociedade. É como se uma pessoa estudasse na internet Medicina e atuasse como médico. Essa pessoa poderá ser um bom médico? SIM, com certeza, pois o aprendizado independe de faculdade. Porém em sua MAIORIA a probabilidade de não adquirir os conhecimento mínimos necessários para segurança a sociedade seria grande. É assim na Medicina e é assim na TI. E o conselho deve regular as faculdades.
TOTALMENTE A FAVOR!
Até quando vamos ficar pra depois?
Sendo que que somos os responsáveis pelo bom e cada vez mais prático funcionamento do mundo e das facilidades cotidianas de cada pessoa e empresa. Pô.. os médicos hoje desfrutam de tanta facilidade e recursos hoje para realizar um diagnóstico, facilidades e recursos estes desenvolvidos pelos profissionais de TI. Somos os responsáveis pela melhora de cada área de atuação existente. Não deveria nem existir esta pergunta “Regulamentar ou não? ”
REGULAMENTAÇÃO JÁ!
Sou absolutamente a favor da regulamentação das profissões de TI e consequentemente a criação de um conselho. Sou servidor público e minha carreira chama-se “Gestor de Tecnologia da Informação” e é unânime como todos perceberam o quanto nossa classe é fraca por não haver uma definição absoluta do nosso âmbito de atuação bem como dos requisitos mínimos deste profissional e isso é consequência da ausência de uma regulamentação profissional. Já fui proprietário de uma empresa de software e lembro de perder clientes para profissional com muito pouca qualificação. E isso não se deveu a capacidade operacional e profissional da minha empresa, mas pelo valor cobrado para a prestação dos serviços. Profissional com formação intelectual e se possível acadêmica sabe o valor do seu trabalho, enquanto os profissionais “por acaso” não dão o menor valor ao seu trabalho. ISSO É FATO. Veja a área de programação: qualquer um pode programar… agora o produto pode ser um resultado de toda uma engenharia de software ou pode ser um programinha sem a menor qualidade possível. Não tenham dúvida, enquanto não houver regulamentação não haverá reconhecimento.
A regulamentação deve ser feita, e também deve ter prazo de validade, por ser uma profissão muito dinâmica. Dessa forma os bons sempre seriam bem colocados e valorizados e os ruins buscariam aperfeiçoar para tornar-se competitivo. Mas devemos ter politicas de inclusão social, de forma a todas as classes terem acesso as oportunidades de competição.
Acredito que o bom profissional de informatica, não necessita ter curso superior…isso é uma baboseira sem fundamento, que apenas os idiotas, se apegam à ela. Empresas que so valorizam o funcionário com este requisito, estão cada vez mais distantes dos gênios que nem sequer elas sabem que possuem.
Nosso maior gênio em criação, inovação e visão de futuro (Steve Jobs) não possuia curso superior. Essa exigência, hoje, é feita por pessoas que dependeram de gênios, para ajudá-los a ter o conhecimento que possuem e que pelo fato de possuirem, se acham Deuses da era tecnológica. As empresas e quem as dirigem, deviam repensar essa forma retrógrada de avaliar seus funcionários. Sou a favor sim da regulamentação de minha profissão a qual exerço a mais de 20 anos, mas desde que fosse levada em consideração, a experiencia , e não apenas o diploma de um curso feito em uma instiuição qualquer.
Gostei do texto acima, e deixo aqui a minha opinião.
Eu estou vendo aqui o pessoal reclamar de uma coisa que não tem nada haver com regulamentação e sim com o mercado, todos estão falando que qq um pode programar e cobrar um valor ridiculo pelo seu trabalho e quase que por consequencia o produto desse trabalho será ridiculo. Mas isso não vai ser resolvido com a regulamentação no mundo e no Brasil, principalmente, é a cultura do mais barato é melhor.
Eu já me deparei com várias situações dessas na minha carreira e uma coisa eu sei, a empresa que escolhe apenas pelo valor não é uma boa empresa.
A regulamentação ao meu ver vai apenas criar uma reserva de mercado para acomodados, um plano de cargos e salários para brecar os melhores e um monte de sangue suga que vai viver do orgão que irá regulamentar a area. No final das contas só os acomodados e os sangue sugas que serão beneficiados…
A regulamentação ao meu ver vai apenas criar uma reserva de mercado para acomodados, um plano de cargos e salários para brecar os melhores e um monte de sangue suga que vai viver do orgão que irá regulamentar a area. No final das contas só os acomodados e os sangue sugas que serão beneficiados… [2]
CONCORDO PLENAMENTE!!!
Não se tem mais notícias? Tinha saído do Senado para a Câmara dos Deputados. O que sucedeu?
Sou a favor da regulamentação.
Sou completamente a favor da regulamentação da profissão de TI. Sou a favor de criação de um conselho forte e atuante, nos moldes do CREA, CRM, OAB, etc. Se for para criar um Conselho como o CRA (Adminitradores), que nada faz, somente cobra uma taxa anual, é melhor ficar sem.
Quanto aos que dizem que curso superior não garante qualidade de conhecimento, digo que realmente é verdade, porém nesse pensamento CNH não garante que você sabe dirigir, CRM não garante que você é um bom médico, nem CREA, que você é um bom engenheiro. Mas você se operaria com um “médico” não formado, mas com muita “experiência”? Ou construiria seu edifício com um “engenheiro” que “sabe muito” porque é autodidata?
Lembro que um sistema mal definido, pode trazer problemas que vão desde uma lentidão absurda, porque o sistema pode até ser eficaz, mas não é eficiente, ou seja, atinge o objetivo, mas não utilizando as melhores estruturas, até causar perdas de dinheiro (no caso de sistemas bancários) ou mesmo uma morte (caso de sistemas hospitalares ou de controle de tráfego aéreo).
Nesses casos como o “profissional” seria responsabilizado?
A regulamentação serve para garantir sim mercado para aqueles que se esforçaram e estudaram, mas também serve para proteger os contratantes de “profissionais de ti” que leram um livrinho do tipo “C# para Leigos” e já acreditam que são programadores, acabando por cobrar mais barato por serviços nem sempre bem feitos.
Não digo que esse é o caso de todos os profissionais de TI autodidatas, mas a generalização pode ser aplicada sem medo, pois na minha experiência existem sim profissionais de TI que não possuem diplomas e são bons, mas aprenderam por tentativa e erros em outras empresas até que conseguissem se tornar o que são atualmente. O problema é justamente a parte do “ERRO”, ou seja HOJE eles são bons em TI, mas alguém PAGOU O PATO para que ele pudesse aprender, ou seja, não houve a base do estudo e preparação ANTES da experiência e sim após o erro ter sido cometido.
E assim os profissionais de TI vão sendo conhecidos como criadores de sistemas qque não funcionam direito, lentos e cheios de bugs. Ou como técnicos cuja solução para os problemas da sua máquina é….”formatar o HD”.
Por isso, sou plenamente a favor da regulamentação e, para aqueles que hoje são bons em TI, meu conselho é: Aproveite enquanto a regulamentação não sai e forme-se agora.
Talvez uma opçao é uma alternativa ao curso superior.. quem possui X tempo de experiencia comprovada..
Outra coisa.. peguemos uma area q da mto bem para estudar em casa e q NAO aceitam qlqr um.. o Direito em si.. a lei obriga q todos saibam a mesma (nao se pode alegar desconhecimento) mas sem advogado nao pode fazer quase nada.. presos sabem mais Direito q mto profissional da area.. mas pode advogar??
Se for soh levar em conta os autodidatas.. poucas seriam as profissões protegidas.. vamos falar a verdade..
Sou a favor.
Dizer que apenas a comprovação do conhecimento ou uma certificação de um produto, dado ao profissional basta para o profissional provar sua competência é o mesmo que colocar um pedreiro para assinar um projeto ou alguém que advogue, sem bacharelado, apenas por ter passado num exame da OAB, por exemplo.
Claro que deve existir um período de adaptação, mas que deve ser regulamentado, sim, deve.
Grato.
Querem a aprovação de um conselho de tecnologia da informação que seja atuante
a primeira coisa é os profissionais de ti se unirem uma forma seria fazer um apitaço com diversos profissionais de ti de diversas cidades do Brasil la em Brasilia na camara dos senadores e deputados um protesto amigavel sem baderna , imagina uns 3000 pessoas pedindo isso em Brasilia.
Sou a favor da regulamentação mas temo que estudar que tem muita gente que faz merda sem ter conhecimento com ou sem faculdade, porem as os profissionais excelentes de outras que fazem um excelente trabalho, acho que unica exigência seria os mesmo terem no minimo uma especialização na area que atua dentro da empresa, ou uma certificação de nivel técnico em que ele trabalha mesmo que o cara seja advogado se filiar ao conselho teria que ter uma especialização ou faria uma certificação se ele programador java por 6 anos o ideal seria ele ter uma certificação em java, claro que a experiência profissional do mesmo conta, isso é um forma de valorizar o mesmo e nao desperdiçar um cara que está na ti. Ja os formados em ciência da computação e curso voltados para tecnologia da informação teriam direito a se filiar sem nenhum problema. Quanto a formação academica em alguns curso mesmo de computação superiores vemos que o aprendizado não é la essas coisas, muitos formam em computação sai sem saber porcaria nenhuma , falta de dedicação, interesse, motivação então temos que exigir no minimo um qualidade e valorização num conselho realmente que corra atrás e lute pelo direitos.
A resposta não é simples.
Mas façamos uma comparação com países como EUA ou Inglaterra.
As maiores invenções vieram de lá.
E não há nenhuma restrição. Exceto pelo mercado.
Quem é bom, é bom independente de formação. Não dá pra simplesmente comparar com outras profissões.
Vai ser uma briga grande e acredito que deverá um dia acabar, mas num futuro distante.
Uma melhor sorte para nós!
Abraços
Analista Osmar Antônio D. Junior, desde quando formação através de uma instituição de ensino é algo sério, quem dirá no Brasil?
Aposto que você é um daqueles frustados que vê autodidatas saberem mais que você e fica nervoso por ter gasto milhares de reais com um curso onde não aprender porcaria nenhuma.
Mercado procurar alguém com formação acadêmica?
Conheço milhares de DOCENTES em diversas em diversas instituições de ensino onde não sabem nem o que lecionam… quem dirá os aluns. Conheço gente que fez 4 anos de ciência da computação, e é vendedor de loja de dispositivos a anos… (MUITOS…).
Um monte de porcariada fala.
Bem-resumido e definido:
Não necessariamente alguém COM “cursinho” tem ou não conhecimento.
Não necessariamente alguém SEM “cursinho” tem ou não conhecimento.
Pelo amor de Deus, vocês não tem nem um mínimo de lógica na cabeça pra poder conceber isso? Sai da frente do teclado pra não fazer bobeira!
Corra atrás dos maiores programadores, por exemplos, os VX… acham que a maioria tem formação? Acham que iniciaram no “hobbie” de Vírus Expert “após’ uma graduação?
Pelo amor de Deus…
Infelizmente muitas das opiniões não possuem nenhuma relação com o assunto tratado e sua importância para a sociedade e para profissão de TI. Apenas refletem a visão de mundo dos participantes. Cito a frase reveladora “Aqui, o zelador pode tirar a sua vaga porque ele conhece PHP. Francamente não há mais nada a discutir.
Façamos o seguinte então: vamos explodir todas as universidades, centros de certificação e formação técnica na área de TI já que eles não servem de nada e não acrescentam nada ao profissional. Vamos todos pegar apostilinhas na internet e brincarmos de ser curiosos.
Seria legal se qualquer pessoa pudesse ser médico ou advogado. Seria bem organizado e valorizado. Igualzinho é com o TI.
O que o Osmar Antônio D. Junior falou foi, na minha opinião, o pior argumento que alguém poderia ter para ser a favor da regulamentação. Antes que alguém faça alguma crítica, eu tenho formação e tempo para passar a ser um profissional regulamentado, caso ocorra. Mas a impressão que tenho é que, quem usa como justificativa as horas e horas estudando na faculdade como motivo para a regulamentação, para mim está parecendo um mimado “batendo pezinho”. Não acho que seja por ai. Existem inúmeros profissionais formados (eu conheço vários) que são uns bundas. Formados por grandes universidades e com capacidade intelectual para serem profissionais fantásticos, mas não são. Por outro lado, conheço profissionais que não tem formação e que são melhores que os formados, não digo os gênios e/ou prodígios citados pelo colega Osmar Antônio D. Junior. Uma pessoa com QI elevado vai ter a capacidade de ser bom sem formação até em medicina! Eu não sou a favor da regulamentação, mas é claro que, dependendo da forma como foi feito esse processo irá nos favorecer e eu serei obrigado a concordar e a ser favorável a causa. Até o momento não encontrei argumento algum que me faça mudar de ideia e o argumento do Osmar Antônio D. Junior foi, na minha opinião, um argumento de criança mimada.
Esse assunto está ai para ser debatido sim, e gosto muito de saber a opinião de outros profissionais, o que me deita muito intrigado com isso é que os melhores profissionais, que conheço (e são referência no Brasil e no exterior), são formados (e muito bem formados por sinal) e são totalmente contra a regulamentação.
Essa é minha opinião e deixo bem claro que não quero desmerecer ninguém. Se por ventura alguém se sinta ofendido com minhas palavras, peço desculpas pois não é e não será minha intenção. Apenas quero expor opinião e que ela seja respeitada e debatida com inteligência.
Um abraço.
Pois bem, aqui jás um assunto complicado!
Antes de tudo, me posiciono a favor da regulamentação. Desde que não seja implantada de qualquer jeito. Também acredito que toda profissão deveria estar prevista, formalizada e regulada pela lei.
CRM, CREA e OAB existem, em minha opinião, para proteger o cidadão de possíveis danos causados por profissionais despreparados ou mal intencionados. Claro, isso não garante a qualidade dos serviços, mas estatisticamente dá segurança suficiente. Como consequência, há a valorização e o destaque dos profissionais no mercado.
O CONFEI (Conselho Federal de Tecnologia da Informação) e o CREI (Conselho Regional de Tecnologia da Informação) representariam o cidadão perante nós, profissionais da área, não o contrário. É importante distinguir isso, porque da maneira que o tema está sendo tratado, será criada uma reserva de mercado. E está suficientemente claro que só necessita de reserva quem está despreparado.
Os problemas relacionados à nossa área estão mais ligados a fatores gerenciais, conceituais e de seleção. Sabe-se muito bem que qualquer um pode aprender qualquer coisa, em se tratando de informática. Mas duvido muito que sem contato com profissionais mais qualificados ou especializações, um aventureiro seja capaz de deter boas práticas, gerenciar projetos adequadamente, coordenar equipes ou simplesmente escrever de forma correta.
A área de TI é autorregulada e os profissionais são autodidatas, independentemente da escolaridade. Fato indicador de que a imagem ruim e a desvalorização das quais todos reclamam, foram criadas pelos próprios. Há alguns agravantes, como por exemplo: profissionais de TI são selecionados por pessoas que não sabem se quer o significado de “TI”; Normalmente nossos superiores não tem conhecimento algum de informática; As empresas não tem visão, pois consideram TI como uma fonte de gastos, ao invés do que realmente é, um recurso estratégico; E o mais sério, os usuários, que são responsáveis pela nossa existência, não tem a mínima noção de nada!
Enfim, eis as causas da nossa desvalorização:
• Os senhores encontram um monte de desculpas para não estudar, preferindo achar que aquele cara que é bom sem ter estudado, é bom o suficiente, e que podem fazer como ele. Até quem leva os estudos a sério corre o risco de não ser bom o suficiente!
• A classe é desunida, pois profissionais competem de maneira a diminuir o concorrente ao invés de elevar-se mais que ele. Já reparou como um bacharel em direito trata outro? Doutor, meritíssimo, excelência… Com respeito!
• Especificar de forma simplicista, serviços cuja facilidade em realizá-los foi adquirida com a experiência. Você estudou para isso, se esforçou para isso, óbvio que ficaria fácil um dia, então, não jogue seu mérito fora dizendo que determinado procedimento é simples, rápido ou que pode ser realizado por qualquer um.
No dia em que os senhores derem a devida seriedade à própria causa, haverá resultados.
Por enquanto, vejo apenas uma quantidade grande de pessoas insatisfeitas, que independentemente da escolaridade, não sabem nem escrever e não se preocupam em aprender, nem pela causa tão almejada.
Mas que monte de blá blá blá. Somente interessa que todas demais áreas estão regulamentadas, quase todas tem reserva de mercado e asseguram isto através de conselhos como CREA, CFM, CRM, CRO, etc. Porque somente na informática não deve-se recompensar quem curso 4 anos de faculdade? Ou vale para todo mundo ou vale para ninguém! Todos argumentos que o pessoal esta debatendo pode ser aplicado a qualquer profissão e eles não deixam de ter a regulamentação deles!
Quem tem diploma é a favor. Quem não tem é contra. Se há 30 anos que começaram os trâmites já tivessem regulamentado, poderiam ter criado um prazo. Por exemplo, a partir de tal ano somente os portadores de diploma poderiam exercer a profissão.
Eu sou contra a necessidade do Diploma , não contra criação do conselho. Só pra ficar no exemplo, quando você faz download de um programa para saber se ele é bom você verifica se os profissionais são diplomados? Ou você testa o programa pra ver se compra/usa? Quando você compra um programa para Android no google play ou para iOS na appleStore você verifica se o programa foi feito por profissionais diplomados? Acho q a necessidade de diploma só vai criar reserva de mercado . só pq Engenharia , odonto e medicina precisam acho q não deveríamos ter a necessidade , afinal só pq todo mundo tá fazendo uma coisa eu vou fazer tmb? será que é boa? Pense em dois exemplos na nossa área : O primeiro é de um inglês que se tornou milionário ao fazer um app e vendê-lo para o yahoo e detalhe o garoto tem apenas 17 anos e quer fazer Filosofia. Outro exemplo é o de um garoto de 13 anos que inventou um app e que tá fazendo sucesso e ele nem sabe o que ele quer ser !!! Fora os exemplos de Steve Jobs, Bill Gates, Zuckberg, etc que nem chegaram a se formar.
Sou professor e Técnico de Informática há 15 anos possuo curso superior incompleto mas tenho todas as certificações MOS e faço parte do programa de capacitação para professores INTEL , concordo com a regulamentação já que até empregadas domésticas já foram regulamentadas recentemente , porém quem está na área desde a época dos XT como eu sabe que hoje em dia as faculdades enchem a molecada de teoria e cria a ilusão que eles vão sair de lá sabendo alguma coisa mas os caras da antiga sempre vão saber mais eles possuem a teoria que talvez nos não tenhamos mas também não possuem o principal que á a prática e a vivência na área que á fundamental.
Acredito que como quem é da área sabe o que diferencial o conhecimentos dos profissionais de TI do outros são as certificações oficiais , portanto acho que deveriam ter o mesmo peso que um curso superior que onde sua obrigação vai prejudicar as empresas pois terão de pagar salários mais altos para o Graduador , prejudicar os profissionais pois serão obrigador a frequentar uma faculdade onde vai apenas ouvir coisas que já sabe , ou sabe mais que o próprio professor além de uma descriminação por parte das empresas sociedades daqueles que possuem conhecimentos mas não possuem a “teoria da faculdade” ou seja quem sairia beneficiado seriam os sindicatos e as faculdades que lucrariam com essa regulamentação.
Vocês que são contra a regulamentação, imagine que você vai ao médico e chegando lá o médico diz que não fez faculdade, apenas leu alguns livros, assistiu alguns vídeos e que sabe o que está fazendo. Quero sabem quem iria se consultar com um médico desses ?
Já que o pessoal é contra a regulamentação, então vamos acabar com a regulamentação de outras áreas, pois eu posso ler algum livro e de repente dá uma de engenheiro, advogado…
Se vocês não querem fazer faculdade paciência, eu nem podia pagar uma, porém dei um jeito, trabalhei como telemarketing…
E depois de formado vejo que investir dinheiro, tempo para nada. Até o tio da esquina pode competir a uma vaga de emprego na minha área (kkk) engraçado isso.
Vamos acabar com esses cursos superiores então, já que não valem de nada mesmo.
Sou a favor da regulamentação. Todas as outras profissões têm o direito de ter regulamentação e por que não na área de TI ? Por falta de termos um Conselho de Classe que nos defenda, é que constantemente vejo pessoas de outras áreas sendo admitidas e exercendo funções que deveriam ser privativas de quem fosse formado na área de TI. Nossa área carece demais de ÉTICA e PROFISSIONALISMO que um Conselho de Classe bem estruturado poderia ajudar.
Sou a favor sim da regulamentação de forma urgente! Senão para que fazer um curso superior, investir seu tempo e dinheiro para depois concorrer com profissionais que têm somente a prática?
Então, vou ler bastante, fazer um estágio e começar a advogar, lecionar, etc.
A concorrência é desleal com os profissionais que têm uma formação acadêmica na área, pois já aconteceu comigo que tenho curso superior na área, da empresa contratar um programador que não tinha nenhuma formação acadêmica, pois o salário seria menor.
Sou a favor da regulamentação, na minha família tem advogados e eles fazem exame da OAB, médicos e eles fazem a residência e seu quiserem se especializar fazem a especialização e possuem o conselho CRM, existem administradores e precisam do CRA e eles ganham muito mais. Pois não concorrem com qualquer um. Tem órgão público que faz concurso para a área de TI e a pessoa não precisa ser formado na área, é muita desmoralização.
Contratar um profissional em t.i e ou programador sem formação e semelhante a contratar um médico sem formação. É indispensável a formação de ambos os profissionais. Apoio a regulamentação e exigência de formação técnica para atender somente a conteúdos técnicos e graduação para conteúdos de alto nível como desenvolvimento, banco de dados…Etc… Aos sem formação, as empresas podem ajudar os mesmos a concluir os estudos.
Um projeto de obras não sai do papel sem a assinatura de um engenheiro civil, da mesma forma um projeto de software não pode ser desenvolvido sem o ok de um profissional graduado em sistemas.
E aos que são contra, baixem o livro medicina alternativa de A a Z e tentem abrir um consultório medico, se conseguir, vou apoiar vocês.
Acredito que a regulamentação deve vir sim.Porém aceitando o autodidata como uma das categorias. Um software de controle de trens e metrô mal feito pode matar pessoas. Um firmware de aparelho hospitalar também. Tem que ter o cara que pode assinar e o que pode
cumprir ordens supervisionado por alguém que tenha a formação completa. Tem trabalho pra todos.
Amigo, caso você seja formado , tenha anos de experiencia e se sinta ofendido por ter de disputar vaga com uma pessoa que aprendeu a programa ontem. Ou você não tem confiança no que sabe fazer e aprendeu nada na faculdade, ou você está enfrentando um gênio e neste caso se tivesse de contratar contrataria o gênio. Desculpa. Faculdade é lugar de aprender , não de pegar certificado para estampar na parede.
Como disse um amigo acima , CREA, CRC , CRM servem para defender a população de maus profissionais, muitos destes conselhos servem para nada, outros tem sim um papel fundamental na sociedade como CRM, talvez. Doce ilusão achar que o CREA assumir a profissão de Analista de sistemas dará a todos o piso de 10 salários mínimos, o que acontece é que serão todos contratado como analista de engenharia e precisarão receber menos que se paga hojr, para que a empresa possa pagar o único Engenheiro Programador, que será aquele que tem o papel de assinar as entregas.
Acorda ai povo.
Tenho uma opinião muito lógica sobre este assunto.
Acredito que o CONFEI deve ser constituido de fato pois, imagina se fosse pensado da mesma forma quando criaram o CONFEA, CONFESI, OAB, etc.
Vou citar o exemplo do CONFEA, um conselho sério onde profissionais para assinar projetos de construção civil é necessário ter nível superior mas sabemos que existem muitas pessoas autodidatas que são capazes de criar pequenos projetos de construção civil fazem isso e não tem curso superior na área e muito menos o CREA, mas mesmo assim precisam que um engenheiro civil assine o projeto para que o mesmo seja aprovado na prefeitura. Imagina se não existisse o CREA como seria?
A OAB, existem muito e muitos casos de pessoas autodidatas que não são nem formadas em direto e são capazes de montar um processos até melhor que pessoas que já formaram na área e são Bacharel. Falando em Bacharel imagina que um Bacharel em Direito para tirar a OBA precisa fazer duas provas bem criteriosa e muitos Bachareis não são capazes de advogar pelo fato de não conseguir passar nestas provas.
Um caso interessante é do CONFESI – Conselho Federal dos Corretores de Imóveis imagina que qualquer um pode vender um imóvel, mas existe o CONFESI que regulamenta o perfil dos profissionais que vendem imóveis e existem vários perfis de corretores como avaliadores, vendedores, empresa corretores de imóveis, peritos, etc. Para cada atividade dessa dentro do seguimento imobiliário é necessário o profissional deva ter exercício um tipo de curso Técnico ou Superior, caso a pessoa que não tenha realizado o curso exigido está pessoa não está apta a tirar se filiar ao CRECI do seu estado e conseqüentemente não poderá vender ou avaliar qualquer imóvel.
O CONFEI não poderia vir com o intuído de desempregar os profissionais que já trabalham na área e não tem um curso superior mais sim, deveria regulamentar que para exercer algumas áreas dentro da tecnologia deveria qualificações adequadas para exercer determinadas áreas.
Exemplo:
DBA – Sabemos que para uma pessoa ser um administrador de banco ORACLE, SQL SERVER, DB2, etc. Deveria ter no minimo um curso certificado e ter nível superior. Nenhuma empresa colocaria para administrar o seu banco uma pessoa que não tem nível superior e curso especifico para esta tecnologia. Imagina a valorização deste profissional, deixaria de existir aqueles falsos DBA que achoam que são DBA e cobram uma valor bem abaixo do mercado de trabalho e faz um serviço que até funciona mais os problemas da base cuidada por este profissional são muitos.
Desenvolvedor – Sabemos que existem muitos caras bons que nem são formados em TI ou muito menos em curso nenhum mais já fizeram algum tipo de curso porém, não obedecem melhores práticas de desenvolvimento.
O que poderia fazer neste caso é uma pessoa dessa ter a sua carteira do CONFESI desde que comprove 3 anos de experiência na carteira na profissão.
Conclusão
Na minha opinião não deve ser ignorado o fato que já existem profissionais que já estão no mercado de trabalho seria necessário avaliar o atual senário através de pesquisas para identificar onde se enquadraria cada uma das qualidades dentro de uma carreira do profissional de TI. E sabemos que o mercado de trabalho já está carente de profissionais de TI imagina desconsiderar os profissionais que já trabalham na área e não tem curso superior.
Mais precisamos sim uma representação federal de nossa classe para defender os nosso interesses e valorizar mais a nossa profissão.
Bom, conselhos, como CREA, CRA, CREF… ´na maioria das vezes é só para arrecadar dinheiro, creio que registro para o profissional TI deveria ser pelo MTE Ministério do Trabalho e Emprego, igual os Jornalistas, Radialistas, Secretario Executivo, etc.. estes apenas tem o registro no MTE e filia ao sindicato da categoria e pronto.
Abs!
Olha aí pra vocês que apoiam essa palhaçada.
https://www.facebook.com/institutoliberaldesaopaulo/videos/2035368573355285/
Tá reclamando que perde trabalho pra sobrinho, prostituição da área, blá blá blá?
Seja produtivo e estude como ninguém. Se você está perdendo trabalho pra um sobrinho, me desculpe, mas provavelmente seu trabalho é de qualidade igual ou inferior a dele. Cresça e assuma as rédeas da sua própria carreira!
Pare de ficar entregando essa escolha pra um bando de ladrões que vão dificultar a vida de todo mundo, e ainda vão cobrar pra isso.
Pessoal tudo bem?
Sou formado em redes de computadores. O Medico precisa ser formado, o advogado também, o engenheiro também, como pode o cara ser TI com cursinho de informatica?
Se for assim eu sou médico e posso operar uma pessoa.
Sou a favor da regulamentação, e digo mais, uma hora ou outra isso vai ter que acontecer, é o futuro!! Quem não tiver seus títulos, que procurem seus meios, vão estudar. Tem muita gente contando de experiências de tantos anos, e que se diz ser bom (o que não duvido) no que faz, mas isso é a evolução pessoal, essa história de que simplesmente o conhecimento técnico é que vale vai morrer uma hora ou outra. Basta olhar pro rumo que as coisas estão tomando, não dá pra dirigir sem CNH, não dá pra ser médico sem CRM, farmacêutico sem CRF, etc, não dá!!! Quem dizer que Computação não é tão importante como medicina está se esquecendo que o Médico usa aparatos tecnológicos muito importantes num tratamento de um paciente. Por isso estudar é importante, na faculdade aprendi que no futuro os computadores fariam procedimentos que salvariam vidas, será que isso poderia ser feito por alguém sem comprovante cientifico algum de que sabe?? Eu não deixaria tocar num parente meu!!!
Eu apesar de não ter curso superior sou totalmente a favor da regulamentação, e muito pelo contrário a regulamentação não trará desemprego para quem não tem o tal “C(R/N) internet/tecnologia da informação”, penso que pode ser algo gradativo, não precisa ser de uma vez só, pois eu penso no seguinte (você trabalha em tal área hoje, e se você não possui o tal “C(R/N) internet”, você não tem nenhum convênio de assistência técnica para empresas (como é feito em odontologia ou até mesmo na medicina (não existe a possibilidade da criação desse tipo de contratação) ) e ai quem mais sofre é o cara que está iniciando no ramo e o empresário com uma empresa de pequeno porte (que precisa do profissional urgente) e não tem como saber se o cara é qualificado para atender sua empresa (tem que contar com a sorte de achar um profissional bom ou uma empresa privada especializada boa), e outros sites (experiência própria) de freelancer (que é o que mais se aproxima de um “convênio”) a concorrência acaba sendo muito “desleal”, isto é, quem chegou primeiro obviamente têm mais estrelas e maior qualificação (número maior comentários, portfólio, etc) e não exatamente quem estudou (ou quem estuda para renovar o tal “C(R/N internet)”) e obteve melhor nota nos exames(, isto é, o camarada não tem nada para mostrar e tem que se virar nos 30 para tentar atrair cliente), isso acaba fazendo com que aquele profissional que quer trabalhar (iniciar) como freelancer tenha menos visualização e consequentemente menos pessoas procurando o serviço sendo quase impossível iniciar no ramo autônomo. E obrigatoriamente essa “C(R/N internet)” tem que ser muito parecida com a CNH tem que ter renovação para ver se o profissional está sempre atualizado, pois o ramo exige isso, e também penso que deve existir uma “separação de classes”,igual como é a odontologia que possui dentística, endodontia, clínico geral, ortodontia, periodontia, etc. ou no ramo da medicina ou farmácia.
Só é a favor quem tem diploma, pois se alguém que não tem diploma for a favor vai ficar desempregado de imediato, área de TI tudo muda muito rápido pra ficar se prendendo a diploma, o que você cursa pode se tornar obsoleto ao terminar o curso. Obrigar o profissional a ser formado só resultaria em burocratização da área.
Sou a favor sim. Sou formado em Técnico industrial em Eletrotécnica pelo IFSC e com esse diploma me foi concedido o direito de me registrar no CREA-SC.
No decorrer da vida profissional fui para área de TI e me formei em Gestão de TI.
Porém a minha gradução em TI não me deu o direito de me registrar no CREA-SC com essa graduação.
Acho sim que devem criar um conselho para a área de TI e fazer como funciona no crea que os técnicos em nivel médio pode ter o registro no conselho de engenharia vem como os engenheiros.
Porém existem eletricistas que não podem se registrar no conselho pois não tem formação para tal mas mesmo assim exite espaço para eles no mercado de trabalho para serviços ondem eles podem atuar sobre a supervisão de um profissional registrado no crea.
Acredito que não vai ocorrer um desaparecimento dos profissionais que não tem uma formação academica eles continuarão existindo e trabalhando mas sobre a supervisão de uma profissional registrado que vai responder pelos trabalhos desse profissional que não tem uma formação academica. E com isso também vai forçar esses profissionais a se desenvolver para poder também um dia ter o registro no conselho e poder responder por outro profissionais sem o registro.
Não precisamos mais discutir, a SBC quer que profissionais práticos possam exercer a profissão, e isto é patético, ridículo e ilegal.
Sim, ilegal, desde 2017 o CFA – Conselho Federal de Administração, através de seus CRAs estaduais, emitiu resolução permitindo (obrigando) o registro de Tecnólogos em Análise de Sistemas, Gestão de TI e Redes de Computadores.
Engenharia de Computação, já é controlada a tempos pelos CREAs.
E quanto a Engenharia de Software, deve ser ainda este ano conforme projeto do CONFEA, incluída nas Engenharias controladas pelos CREAs.
Falta agora somente Ciências da Computação e Sistemas de Informação serem assumidos por algum dos conselhos profissionais acima, Acredito que Sistemas de Informação deva ser controlado pelo CRAs, e Ciências da computação pelos CREAs.
A farra de atuar em software sem diplomas práticamente acabou.
E para mim isto é ótimo, tenho 58 anos, há mais de 43 anos atuo na computação, mas tive a vergonha na cara de fazer dois cursos tecnólogos, (Análise de sistemas e Gestão de TI), e vou me registrar no CRA.
PONTO FINAL PARA A ILEGALIDADE NA COMPUTAÇÃO, PARA O BEM DA SOCIEDADE E DAQUELES QUE CURSAM FACULDADES!!!!!
Quem e’ contra a regulamentacao, extingam entao as faculdades de informatica. Pros trouxas nao irem mais estudar que nem idiotas, depois ouvir o papo safado de que vc e’ improdutivo, preguicoso e seu trabalho e’ de pior qualidade que o metido a tecnico que faz por 10reais. Extingam as faculdades, simples assim. Se a sociedade brasileita de computacao quer que a area seja “livre”, vamos fazer as pessoas deixarem de ser idiotas, se seu curso, tempo e dinheiro perdido nao valerao nada.
É o mínimo…
Uma profissão tão importante que sequer existe no país de maneira formal.
Essa SBC onde os diretores nem são da área é uma piada. Regulamentação é o minimo.
Eu sou a favor da regulamentação da profissão de Informática, sejam os Cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Sistemas de Informação, Tecnólogos e Técnicos também.
Gente pelo menos a formação em Gestão de tecnologia da informação(GESTAO DE TI) é possível ter cadastro no conselho regional de administração, pois é requisito básico para empresas fornecedoras de equipamentos para o governo, ou servidores gestores de ti, é o que eu me informei, estou esclarecendo para voces, porque possivelmente voces que são de outros cursos podem ter a mesma habilitação profissional, se informem mais, e pesquisem sobre o assunto, eu me informei e verifiquei a legislação, é algo muito necessario pesquisar para qualquer area de atuação de interesse, procurem pesquisar nas regulamentação legais, muitas coisas no governo são burocráticas, e tem que ser assim, por isso apoio totalmente a regulamentação. e vou tirar minha habilitação no conselho de administração regional, façam o mesmo.
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