Está em trâmite no Senado Federal o projeto de Lei 607/2007 (neste link), que propõe a criação de um Conselho Federal de Informática e Conselhos Regionais espalhados pelo país, além de tornar obrigatório o diploma em uma faculdade de Ciências da Computação, Análise de Sistemas, Sistemas de Informação ou Processamento de Dados.
Para os que já atuam na área, será exigido a comprovação de pelo menos 5 anos de experiência em Tecnologia da Informação (TI).
Entendemos que esse projeto de lei é desnecessário, prejudicial à sociedade brasileira e mais um ataque a um direito básico e fundamental de todos, que é o trabalho.
O estabelecimento de uma reserva de mercado de trabalho como já ocorre em muitas outras áreas levará a uma indevida valorização da posse de um diploma em detrimento da posse do conhecimento, que é justamente a habilitação que ele deveria prover. O diploma, por si só, não garante ao profissional licenciado a capacidade de produzir sistemas de software que reúnam confiabilidade e usabilidade consistentes. Além disso está longe de ser uma forma efetiva de resolver os problemas de qualidade e confiabilidade de software.
Acreditamos que essa nova lei fará o Brasil perder competitividade no setor de informática, especialmente na produção de softwares, caso realmente seja exigido diploma de nível superior dos analistas de sistemas.
Para demonstrar nosso posicionamento, enumeramos 14 motivos contrários à regulamentação e outros 10 contra-argumentos comuns ditos por quem é a favor da nova legislação, além de vídeos que nos ajudam a manter nossa posição. Confira!
O que diz o atual Projeto de Lei 607/2007?
Para entendermos melhor essa lei e como ela pode afetá-lo, seja você profissional da área ou não, ela reúne os seguintes pontos:
- Regulamentar a profissão de analista de sistemas, o que obrigaria o profissional a ter o diploma ou cinco anos de experiência com registro do conselho regional de informática;
- Regulamentar a profissão de técnico de informática, com obrigatoriedade do colegial técnico em processamento de dados ou 4 anos de experiência com registro no conselho regional de informática;
- Jornada de trabalho semanal de 40 horas, mas permitindo aos sindicatos de empregados e empregadores a livre negociação sobre a redução da jornada, nas discussões relacionadas à negociação coletiva;
- Jornada de 20 horas semanais para as atividades que demandem esforço repetitivo, não excedendo a cinco horas diárias, com quinze minutos para descanso;
- Será fiscalizada pelo Conselho Federal de Informática (CONFEI) e pelos Conselhos Regionais de Informática (CREI), que irá cobrar: anuidades dos profissionais inscritos, taxas de expedição de documentos, emolumentos sobre registros e outros documentos;
- Os estágios somente serão permitidos no período de formação profissional, não podendo ultrapassar o prazo de dois anos.
Posso apostar que você, caro leitor, possui boas idéias para solucionar os diversos dilemas da humanidade. Tenho certeza também que deve ter ótimas intenções. E creio que a maioria dos apoiadores do projeto sejam honestos e acreditem que vários requerimentos existentes em qualquer projeto na área de TI poderão ser solucionados com a aprovação de tal lei, como: qualidade de software; qualificação da mão-de-obra; aumento de salários; carga horária e especialização. Mas, assim como nos mais diversos temas, digo que a minha liberdade é mais importante do que a sua grande ideia. E aceito que o contrário seja verdadeiro.
Trabalho com TI há 20 anos. Portanto, acompanhei de perto a dura realidade da “Política Nacional de Informática”, um nome bonito para a reserva de mercado que perdurou no nosso país entre 1977 e 1991 (demorou um tempo até o mercado se rearranjar). Trabalhei tanto em projetos nacionais quanto internacionais, grandes e pequenos, e com pessoas das mais variadas origens, culturas, idiomas e qualificações.
Por tudo, isso deixo aqui a minha insatisfação com tal projeto de lei e com as pessoas que o apoiam. E explicarei porquê.
Problemas da regulamentação
Competitividade no cenário global: o Brasil já tem dificuldade para competir com outros países na hora de vender produtos e serviços de tecnologia da informação por causa da burocracia, dos impostos e da barreira do idioma. Coloque mais uma coisa para dificultar, como a regulamentação da profissão de analista de sistemas, e veja investidores começando a olhar para a Irlanda, China ou Polônia como opções mais lucrativas que o Brasil. Pior, começa a valer muito mais a pena para as empresas brasileiras contratar serviços de outros países, como a Índia. A regulamentação no Brasil não vai criar e nem proteger empregos. Ela faz os empregos migrarem. E fiquem ligados, pois isso já está acontecendo.
Barreiras ao empreendedorismo: no Brasil já é complicado abrir um negócio, porque a lei apenas prejudica o cidadão, já que os impostos comem todo aquele capital que você preferiria transformar em novos negócios e empregos. A regulamentação da informática torna as coisas ainda mais complicadas, considerando que hoje toda empresa precisa ter seu parque tecnológico e seus profissionais. Obrigando-as a contratar pessoas com diploma e todos os outros detalhes exigidos pelos Conselhos Regionais, os empresários – principalmente os pequenos – se tornam ainda mais reféns da já existente falta de mão de obra especializada.
Barreira à inovação: países que são pólos efervescentes de inovação em tecnologia como os Estados Unidos e a Índia não criam esse tipo de barreira e é por isso que estão no patamar atual. O Vale do Silício, local de onde saíram as principais e mais famosas empresas de TI do mundo, não existiria com uma lei que torna mais complicada a captação de talentos. E como uma regulamentação pode definir o que é o mínimo que um profissional deve conhecer em uma área tão dinâmica como tecnologia? Isso acaba tendo o mesmo efeito que o vestibular, em que as pessoas vão investir nesse conjunto mínimo de habilidades, ao invés de se arriscar estudando algo que poderia gerar muito mais valor. Exemplo prático? Quantas faculdades hoje ensinam programação para Android e IOS (iPhone, iPad)?
Baixa oferta de mão de obra qualificada: estamos cansados de ouvir as notícias que constatam a falta de mão de obra qualificada para preencher as vagas de tecnologia nas empresas. Mesmo com a crise isso é verdade, como você pode ver nos sites de ofertas de emprego. Com a regulamentação, o número de possíveis candidatos será ainda menor, o que começa a estimular práticas como terceirizar ou contratar serviços em outros países. Ou fechar as portas. Ou, pior ainda, engolir a qualidade baixa de qualquer jeito. Você não tem a ilusão, neste seu atual estágio de experiência profissional e de vida, que ter diploma seja sinônimo de qualidade, certo?
Incentivo à mediocridade: em informática, uma reserva de mercado só vai servir para proteger os medíocres, pessoas que têm um diploma de uma faculdade qualquer e pagam a mensalidade do Conselho Regional em dia, mas que profissionalmente são fracos. Normalmente são pessoas formadas em alguma “Uniesquina” do Grupo Tabajara por aí, em que o processo seletivo consiste apenas na assinatura de um cheque, e quase todo mundo se forma no tempo certo – caso pague por isso, obviamente. É algo raro alguém sair de um curso desses sabendo, de fato, programar. Com uma reserva de mercado garantida por força de lei governamental, essas pessoas ficarão ainda mais despreocupadas em tentar progredir, já que a carteirinha de registro dele e a falta de mão de obra segura seu emprego. Se bobear, ele apenas assina os projetos. Quem é bom profissional, diferentes dele, hoje já se diferencia, tanto que não tem problema para se colocar no mercado e não precisa dessa lei para se proteger.
Todos farinha do mesmo saco: o projeto de lei trata todo profissional de TI como Analista de Sistemas ou Técnico de Informática. Inclusive, obriga pessoas que vão gerenciar projetos ou fazer auditoria a serem profissionais com diploma na área. É de conhecimento de todos que muitos gerentes de projetos entendem pouco da parte técnica de um sistema de informática, mas é um exagero dizer que alguém precisa de um diploma na área para entender o suficiente para gerenciar o projeto. Desenvolver um sistema e gerenciar pessoas são competências muito diferentes. Um profissional formado em Administração não deve se sentir confortável para desenhar a arquitetura em camadas de um sistema web de alta performance e decidir se a melhor abordagem para os componentes de negócios são Webservices AXIS ou JAX-RS. Acho besteira desperdiçar o tempo dos professores e alunos que acham mais legal gerenciar projetos e pessoas com aulas, por exemplo, sobre árvores binárias. Sem falar que os cursos de TI normalmente não têm quase nenhum conteúdo voltado a planejamento, coordenação e gestão de pessoal. Já pensou se tivessem? Se os formandos já pecam bastante na parte técnica, seria ainda pior, pois iriam deixar de fora partes importantes do currículo.
Mais uma taxa para machucar seu bolso: essa é fácil de justificar. Você, trabalhador honesto, acha legal pagar uma taxa anual (ou mensal, sei lá) para poder continuar trabalhando honestamente? E os impostos que você já paga? Lá em cima, no segundo parágrafo, escrevi: “…. E creio que a maioria dos apoiadores do projeto sejam honestos e acreditem que vários requerimentos ….”. Notaram a palavra “maioria”? Se existe uma maioria, temos do outro lado uma minoria. Descobriu quem são eles?
Diploma como um fim: a regulamentação parte do pressuposto de que o diploma é um fim, e não um meio para que o sujeito se torne um bom profissional. Como se ao receber o diploma ele se tornasse um ser iluminado, saindo de seu casulo dourado para se tornar um super mega analista de sistemas. Acredito que todo mundo que trabalha na área já conheceu gente com o diploma que é um zero à esquerda como profissional. Todo mundo da área sabe que existem muitas faculdades que não se preocupam com a qualidade do curso, e sim com a lucratividade do negócio do diploma. A regulamentação ajuda as pessoas que veem o diploma como um fim a se tornarem mais acomodadas ainda.
Certificações privadas: o próprio mercado possui mecanismos para selecionar e certificar os melhores profissionais. Dentre eles, temos: RHCE, LPI, VMWare e Citrix para sistemas operacionais (SO); CCNA, CCNP e CCIE para redes; CISSP, Check Point e CCNP para segurança; ITIL, COBIT e PMP para gestão de projetos e; OCP, OCA, OCE e MCP para desenvolvimento de softwares. Uma certificação ajuda, e muito, na hora de se procurar um bom emprego ou reivindicar a tão desejada promoção, além de ser uma garantia a mais para o empregador de que você é capaz de preencher aquela vaga. Como todo processo de mercado, a aceitação dessas certificações, tanto por parte dos profissionais quanto pelas empresas, é voluntária. Ou seja, nós profissionais podemos conquistá-la ou não e a empresa pode considerá-la importante ou não. É desnecessário, pior, é uma agressão obrigar qualquer uma das partes a aceitar termos pelos quais elas não concordem.
A aplicação: um médico assina o diagnóstico e a receita para seu paciente; o arquiteto assina a planta do imóvel; o contador assina os livros fiscais; o advogado assina a petição; o programador assinaria o quê? Código-fonte? Um código-fonte que pode ser alterado por outra pessoa minutos depois? Teremos fiscais dos Conselhos Regionais de Informática ou do Ministério do Trabalho acompanhando o desenvolvimento de um software? E quem fiscalizará os fiscais? Outros fiscais? Teremos mais custos diretos ou indiretos – via impostos, para pagar o salário e outros custos de todos esses burocratas em potencial? Como fazer cumprir a lei? Ameaçando, coagindo e multando empresas que não a cumpre? Usando a força de armas e cassetetes contra pessoas produtivas que criam empregos e ajudam o crescimento econômico e social de toda a nação? Escolha suas alternativas. Ou todas, elas dependendo do seu grau ditatorial.
Revalidação de diplomas: talvez por ter aproveitado as mesmas leis que regem a regulamentação da profissão de médico, o projeto de lei para os profissionais de informática prevê, ainda, a possibilidade de os diplomados por escolas estrangeiras trabalharem na área, contanto que revalidem seus diplomas. Para ser a favor de tal ato, tenho apenas duas palavras feias: protecionismo ou xenofobia. Escolha uma. Ou as duas.
Negociação com sindicatos: negociar com sindicatos monopolistas e obrigatórios, empresas e colaboradores é algo que simplesmente não existe no Brasil. Os salários deverão ser reduzidos devido à contratação de outro profissional para conseguir compor a carga de trabalho diária e os intervalos para não ocasionar o LER. Lembrando que desconheço qualquer empresa que mantenha chefes atrás da cadeira dos seus subordinados impedindo-os de ir ao banheiro ou tomar um cafezinho.
Precisamos de babás? Os problemas oriundos da má formação profissional ou da má prestação de um serviço advêm da confiança depositada pelos consumidores nos órgãos estatais de fiscalização e conselhos de classe. Sentindo-se seguras pela legislação, as pessoas deixam de requerer dos profissionais a apresentação de seus certificados, garantias, indicações ou outras vias de atestar seus conhecimentos. Além disso, quando desejamos consultar o histórico de um profissional, esbarramos na burocracia dos conselhos de classe. E se alguém tentar criar um serviço paralelo de avaliação destes profissionais, com certeza sofrerá uma enxurrada de processos de indenização por danos morais e materiais, além de queixas penais; o que inibe esta importante iniciativa.
Imperativo moral: deixei por último o argumento que acredito ser o mais importante, o de cunho moral. Pense comigo: de quem é a propriedade e o direito exclusivo sobre o seu próprio corpo, sua mente e suas habilidades? Espero que você tenha respondido em alto e bom som “EU!”, pois qualquer outra resposta o equipararia a um simples fantoche. E o que significa “propriedade”? É o direito de dispor de um recurso com poder de decisão sobre o mesmo, o que inclui o direito de repelir, quando necessário, outros do usufruto e ocupação deste recurso. Portanto, propriedade sobre si mesmo é o direito de agir livremente com o seu corpo, desde que não se viole o direito de terceiros, e de não permitir que outros indivíduos violem a autoridade sobre seu corpo. Desta forma, como permitir que terceiros, sem o seu consentimento, impeçam você ou qualquer outra pessoa de utilizar seus maiores e mais poderosos recursos – seu corpo, sua mente, suas habilidades – de trabalhar? Em uma economia de mercado, o princípio ético que deve regular as interações sociais deve se basear na consideração de que a sociedade mais justa será aquela que, de maneira mais enérgica, promover a liberdade e a criatividade laboral e empresarial de todos os seres humanos que a componham. Para isso, é imprescindível cada um deles ter de antemão a segurança de que poderá usufruir os resultados do seu trabalho e de que não será expropriado total ou parcialmente por ninguém, muito menos pelo governo ou por um conselho de classe. Consegue perceber que ser contra esse princípio moral de propriedade sobre si próprio, abrir mão da sua mente, das suas habilidades e sobre o resultado do seu trabalho o torna um escravo ?
Contra-argumentos comuns e esperados em favor da regulamentação
Creio que até aqui consegui expor diversos argumentos contrários a qualquer regulamentação dos profissionais de tecnologia da informação. E tenho certeza de que existem pessoas com a opinião já fechada em favor dela. Por isso consigo adiantar alguns dos seus argumentos.
“Você está reclamando porque não tem diploma”: Falso. Eu sou formado em Processamento de Dados há quase duas décadas, além de Administração de Empresas. De qualquer forma, creio que não preciso ficar discutindo credenciais, pois aprendizado mútuo se faz com idéias.
“‘Profissão’ só existe se for reconhecida como tal pelo estado. Você quer continuar como “clandestino”? Não existe uma lei para dizer ‘veja, isto é uma profissão’. Logo precisamos regulamentá-la.”: Falso. A profissão de informática é reconhecida pelo mercado. Não é preciso regulamentação para que uma profissão exista ou seja reconhecida. Profissões são criadas pelo seu simples exercício. Afinal, estamos trabalhando, não? Profissões surgem e desaparecem sempre. Faz parte da própria evolução da humanidade. Não é necessário que um corpo burocrático assine alguns papéis para que determinados trabalhos demandados pela sociedade sejam realizados.
“Esse papo de liberdade é utópico. Tente ser empresário e você verá que terá de seguir o sistema. Terá de pagar impostos abusivos, será obrigado a contratar um contador, será obrigado a contratar um engenheiro:”: sim, em partes você tem razão. Ser empresário é bastante complicado pelos motivos por você citado. Agora eu lhe pergunto o que é mais inteligente, útil à sociedade e moralmente correto: criar novos impostos e obrigações ou diminuir o que existe hoje? Esse tipo de postura é semelhante a dizer que é preferível lutar por uma escravidão a qual você concorde (mesmo que muitas outras discordem) do que ser livres para trabalhar, empreender, estudar e progredir financeiramente e intelectualmente. Escutar esse tipo de contra-argumento é bastante decepcionante.
“Não me importo com isso. Sou formado mesmo!”: Provavelmente alguém que pense desta forma jamais abriria este link, pois apenas seus próprios interesses imediatos importam. De qualquer forma, talvez a melhor resposta foi dada nos versos de Bertold Brecht. “Primeiro levaram os negros, mas não me importei com isso. Eu não era negro. Em seguida levaram alguns operários, mas não me importei com isso. Eu também não era operário. Depois prenderam os miseráveis, mas não me importei com isso, porque eu não sou miserável. Depois agarraram uns desempregados, mas como tenho meu emprego, também não me importei. Agora estão me levando, mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém, ninguém se importa comigo.”.
“Você deixaria uma pessoa qualquer que não fosse formada em medicina operá-lo numa sala de cirurgia?”: Claro que não! Esse contra argumento assume que essas duas profissões são muito parecidas, o que não é verdade. A medicina não avança na mesma velocidade que a tecnologia. A medicina é uma profissão em que o diploma está muito mais próximo da finalidade a que se propõe, mesmo que no decorrer da profissão o profissional precise se atualizar. E principalmente, em uma mesa de cirurgia uma pessoa pode morrer. Como você vai saber se aquela pessoa que vai operá-lo pelo menos tem uma idéia do que está fazendo? Um jeito de testar é deixá-lo fazer, mas você pode não estar lá para dar o veredito depois. Em informática, você pode e deve levar um tempo para avaliar a competência de alguém. Se tiver um profissional muito ruim no seu projeto, notará depois de um mês. Você não tem um mês para avaliar um médico. A comparação entre TI e outras profissões é extremamente delicada. A velocidade de atualização em TI, por exemplo, é muita rápida em relação às outras profissões. De qualquer forma, ainda assim acredito que mesmo em Medicina, Direito, Engenharia e Arquitetura, certificações 100% privadas são não só possíveis como desejadas.
“Eu estudei durante 10 anos. Por isso eu tenho direito a ter reserva de mercado, caso contrário o outro que fez apenas um cursinho ocupará minha vaga”: Desculpe, mas caso o seu vasto conhecimento – ou como você o vende para um contratante – equivale a alguém que fez apenas um cursinho por correspondência, então tem algo errado. COM VOCÊ. Profissional competente não precisa de reserva de mercado de trabalho, mas sempre haverá quem por temer a concorrência, seja ela qual for, considere boa idéia a proteção pessoal possivelmente concedida por uma reserva de mercado, embora isso seja nitidamente nocivo aos interesses da sociedade brasileira. Reserva de mercado de trabalho é apenas um refúgio para aqueles que não conseguem impor-se pela competência. Além disto, essa proteção é ilusória, porque se reserva de mercado pode facilitar a admissão de um profissional em um dado emprego, não dá garantias de sua permanência se o profissional revelar-se inepto.
“Um médico estuda de 8 a 10 anos para se tornar médico e, a partir dai, se registra e pode exercer a profissão de médico. Este médico não é técnico ou profissional de TI, e sim um médico. Eu que sou formado em Ciência da Computação há 4 anos e trabalho há 22 anos com TI, não sou médico então não posso exercer a profissão de médico e este passa a ser um ponto chave. Acho que um dos principais motivos da regulamentação é evitar que pessoas que não são da área de TI exerçam uma profissão sobre a qual não tenham o conhecimento ou a formação ideal para exercer. Assim como nós não podemos ser médicos.”: Com tanta experiência, essa pessoa obviamente já trabalhou com profissionais de diversas formações. E sabe também que engenheiros, matemáticos, advogados, administradores, apenas para citar alguns, foram os que criaram a Área de Informática no Brasil e também os cursos que hoje formam profissionais de informática. Essas categorias profissionais muito contribuíram para o desenvolvimento da Área, e ainda têm muito a contribuir, principalmente considerando o caráter multidisciplinar da Informática, a qual como a nossa língua pátria, permeia todas as nossas atividades etodos temos o direito de usá-la. Toda a sociedade seria muito prejudicada se esses profissionais fossem proibidos de desenvolver suas
soluções mediante o uso da tecnologia da informação.
“Sem a regulamentação a área fica cheia de oportunistas que aprenderam a programar com um livrinho de banca de jornal e oferecem o serviço a preços muito baixos.”: Bem, quanto a isso digo apenas: sinto muito. Isso se chama capitalismo. Isso é o livre-mercado. Se não souber, tiver algum tipo de preconceito ou não tiver certeza sobre o que nós entendemos como “Capitalismo” e “Livre-Mercado” clique aqui. E quanto mais livre for o mercado, maior é o desenvolvimento econômico da sociedade. No caso, se o serviço que esse garoto fornece, com conhecimento de banca de jornal, atende o que esse suposto cliente está querendo, qual é o problema? E se o que o cliente queria era realmente algo muito simples, possível de se fazer com conhecimento de banca de jornal? Esse cliente também tem de ter na cabeça de quem ele está comprando, e está assumindo esse risco. Ser empresário também significa correr riscos. Muitos vão preferir um profissional graduado para não arriscar e irão pagar mais por isso. O mercado tem diferenças gritantes de salário, e isso é excelente.
“Eu trabalho para um sindicato/associação de classe/conselho profissional e pra mim a regulamentação será ótima pois irá garantir novos associados e, portanto, mais funcionários onde trabalho. E isso é ótimo para a economia”: Pois é, tive de ler isso em um fórum (ninguém seria tão sincero ao vivo). E, para ser sincero, gostei da honestidade da pessoa em admitir que ela trabalha pelos seus próprios interesses. Por outro lado, é terrível e triste ao mesmo tempo conversar por 5 minutos com alguém que trabalha todos os dias pela desinformação e manipulação dos profissionais de informática. Se este for o seu caso, desculpe, não precisa terminar de ler esse texto, pois para você seus interesses imediatistas são mais importantes do que a liberdade de trabalho de milhões de pessoas e empresas. Caso não seja, por favor prossiga e veja os vídeos abaixo para não só entendê-los mas também para que compreenda alguns processos artificias de mercado criados pelo estado que destroem valor econômico para a sociedade.
Regulação, intervenção e corporativismo
Gostaria de destacar aqui que o capitalismo com livre-mercado não é perfeito, não é o paraíso na Terra, não é Shangri-La. Os mercados são formados por pessoas, e elas podem errar. Mas isso não quer dizer que intervenções do governo são desejáveis, pelo contrário, o governo acaba criando mais problemas do que resolvendo os existentes.
Por outro lado, compreendo que as pessoas possuem necessidades e a vontade de prosperar. Ninguém disse que viver é fácil. Algumas pessoas acabam se tornando propensas a encurtar caminhos. Como, no caso, reivindicar a uma instância superior – o estado – privilégios especiais. Aposto que você, quando era criança, costumava sonhar em alcançar o sucesso dentro de algo que você admirava. E poderia apostar que era sempre em alguma função na iniciativa privada. Mas agora tudo mudou. Para que trabalhar em um mercado desimpedido e livre se você pode tentar, de alguma forma, usufruir do “poder” do governo?
Por que estudar ou se tornar um empreendedor ou comerciante para ser subjugado por impostos/regulamentações/tarifas/taxas/burocracia, quando pode ingressar na grande máquina estatal, mamar das tetas do governo ou ainda manipular o jogo de acordo com seus interesses, gastando dinheiro que não é seu?
Por fim, por que ser manipulado, quando pode manipular?
Concluindo
A regulamentação só gera mais dinheiro para donos de faculdades picaretas, para as pessoas que vão fazer parte desses conselhos e passarão um bom tempo contando o dinheiro das mensalidades dos profissionais registrados e para os profissionais mais acomodados. É uma lei que beneficia poucos e prejudica o crescimento do país. Enquanto isso, países que levam a tecnologia e desenvolvimento a sério nem cogitam criar uma lei como essa.
Se há algo que sempre me cativou na área de TI foi a liberdade. Eu posso, neste exato momento, ligar meu computador e desenvolver um sistema que, assim espero, tenha valor para milhões de pessoas. Da mesma forma que é possível que eu não consiga nenhum usuário disposto a gastar dinheiro com ele. Tudo dependerá da minha capacidade empreendedora, gerenciadora de equipes, de desenvolvimento e de divulgação. E não de um diploma.
A história da informática no Brasil e no mundo acontece por meio do esforço individual de trabalhadores e empresários, mesmo o estado nos atrapalhando e atrasando demasiadamente, desde a época na qual governos militares inventaram a tal Lei da Informática que destruiu um mercado próspero. Por causa dessa lei, usava-se sucatas comparando com as tecnologias de outros países. Só podemos ter algo razoável com as tímidas aberturas econômicas que tivemos durante dos anos 1990 e graças aos contrabandistas que atuaram durante esse período.
Apesar disso nunca houve um governo ditando regras na profissão. A tecnologia da informação sempre foi tomada por um certo espírito caótico e anárquico.
O Vale do Silício nos EUA não surgiu em um país tomado por reservas de mercado, tanto para produtos quanto para profissionais, mas sim em um dos países com os maiores índices de liberdade econômica do mundo.
Se houvesse uma regulamentação no início da informática no Brasil, sequer haveria profissionais porque nem escolas, nem faculdades existiriam. Estudei com vários professores que fizeram uma faculdade apenas para poder entrar no centro acadêmico, já que a liberdade da área garantiu o conhecimento necessário. Eram programadores e empreendedores que conseguiram, com suas habilidades, criar o mercado que existe hoje.
Conheci muitas pessoas que, sem ao menos uma faculdade, conseguiram mostrar que possuíam competência para manter um projeto. Pessoas que aprenderam a programar em casa mesmo e hoje têm o fruto de seus trabalhos devido à da liberdade desse setor. Tenho certeza que você conhece vários programadores que não se formaram e obtiveram sucesso, fama, reconhecimento, criaram grandes empresas e conquistaram riquezas. Não foi uma lei, uma imposição governamental, um sindicato ou algum grupo anti-liberdade que fez do mercado de TI brasileiro ser o que é, mas a LIBERDADE que existe nele.
A sua liberdade de atuar no setor é muito mais importante do que as grandes ideias de sabe lá quem.
145 Comentários
Concordo com muitos argumentos desta matéria, mas discordo de muitos outros pontos apresentados sob um único ponto de vista.
Todo este texto deve ter sido criado por algum empresário explorador de mão de obra em TI.
Para tanto, anexo texto abaixo, apresentado no site http://www.peticaopublica.com.br/?pi=60707PLS. Quem for a favor da aprovação da lei, se manifestem assinando a petição e pressionando o Congresso Nacional.
“A aprovação de uma lei que regulamenta a profissão de Analista de Sistemas e correlatas já é tardia. Já são quatro anos nas comissões do Senado e o caminho até a aprovação final parece ainda ser longo pela falta de participação ativa dos próprios profissionais de informática. O projeto de lei que trata dessa regulamentação – o PLS 607/07 – está atualmente na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado. Esse projeto de lei é apenas uma semente que precisa germinar e, para isso, precisamos intensificar a nossa participação. Então, este é o momento decisivo para os profissionais de informática contribuírem para a regulamentação da sua própria profissão, pressionando o Congresso Nacional a votar pela aprovação desta proposta. Depois de passada esta oportunidade, não adianta reclamar da situação de despersonalização e exploração profissional e das más condições de trabalho enfrentadas diariamente.
As profissões de Analistas de Sistemas e correlatas estão hoje entre as mais desrespeitadas e exploradas do Brasil. Entre outros motivos, isto acontece porque ainda não existe consciência de classe, organização ou disciplina da profissão. A maioria dos profissionais, preocupados apenas com a sua sobrevivência, ainda espera, passivamente, que a situação melhore de maneira milagrosa, nada fazendo concretamente para que esta melhora ocorra. Agindo dessa forma, a categoria fica submetida às influências daqueles que têm grande interesse na desorganização da profissão.
Existe muito lobby no Congresso por parte das empresas que terceirizam os nossos serviços contra a aprovação desta lei. Claro que não é do interesse desses atravessadores egoístas de mão de obra que tenhamos uma classe organizada, que lutemos por melhores condições de qualidade de trabalho. Somos desvalorizados e tratados como profissionais de segunda categoria por esses “empresários”, por ainda não sermos uma Classe unida, e não termos qualquer tipo de amparo institucional; somos forçados a trabalhar com salários indignos, apesar de nossa alta qualificação e grande responsabilidade; somos forçados a trabalhar com profissionais de outras categorias, sem a menor formação em informática, em nome do grande lucro em curto prazo para esses “empresários”. Os profissionais e os clientes perdem muito com isto, apenas os “empresários” gananciosos ganham. Obrigam-nos a pertencer a falsas cooperativas e a abrir falsas empresas, para que os direitos trabalhistas não sejam pagos e os impostos sejam sonegados. Obrigam-nos a trabalhar três turnos, finais de semana, sem recebermos nada em troca. Sofremos de graves problemas de saúde do trabalho pelas condições a que somos forçados. Quem não se sujeita a isto perde o emprego pois qualquer um pode assumir o seu lugar para estes “empresários”. E hoje é assim mesmo, qualquer um pode ser Analista de Sistemas para grande parte das empresas terceirizadoras. O prejuízo humano e financeiro é incalculável para a sociedade e poucos ainda possuem esta consciência. A nossa profissão está hoje, em grande parte, na ilegalidade, nas mãos de empresários exploradores, que não possuem compromisso com o bem social e não entendem de informática. Nossa atividade está nas mãos de falsos “sindicatos”, criados pelas próprias empresas terceirizadoras, e está até sob o domínio de muitos criminosos do processo licitatório, que nos obrigam a trabalhar, muitas vezes, sob condições desumanas e antiéticas.
Precisamos ter consciência de que somos uma força de trabalho humano imprescindível para o desenvolvimento social e econômico. Porém, estamos nas mãos de exploradores, que nos rebaixam, subestimam e minimizam, e, para justificar a exploração, afirmam com a grande falácia de que nossa atividade é apenas uma área “meio”. Deste modo nos tratam pior do que nossos irmãos terceirizados pelas empresas que exploram os serviços de limpeza. Do que vale nosso constante investimento em estudos e atualizações? Apenas para nos mantermos no “mercado” que estes empresários que burlam as leis trabalhistas e os políticos corruptos criam?
É chegada a hora de sermos maduros, competentes e usarmos nossa inteligência de fato. Precisamos ter mais consciência de Classe, mais união e participação para moralizarmos esta profissão – como fazem outras categorias como Engenheiros, Médicos, Enfermeiros, Nutricionistas, Jornalistas, Empregados Domésticos, Artistas, Advogados, atletas de futebol, Contadores, Corretores de imóveis, Administradores, Economistas, Aeronautas e outras 60 profissões já regulamentadas. Após mais de cinco décadas de processo de informatização da sociedade, ainda não existe nenhuma regulamentação profissional para profissionais de informática no Brasil. Será que a sociedade sabe que existimos? A sociedade tem a mínima idéia do papel que desempenhamos e das grandes responsabilidades que assumimos? O que – ou quem – nos faz invisíveis? Somos menos importantes para a sociedade do que essas outras profissões? A atividade é menos complexa, exige menos capacidade e estudo do que essas outras profissões? Ou será que pode ser ao contrário e por isto mesmo estamos nesta situação? O que ainda estamos esperando e qual a nossa parte de responsabilidade neste contexto?
É chegado o momento da sociedade saber do nosso trabalho. Precisamos do devido e merecido reconhecimento e respeito profissional por parte da sociedade e isto só pode vir com a regulamentação da profissão de Analista de Sistemas e correlatas. Com o respeito social poderemos trabalhar com mais dignidade, qualidade, segurança e responsabilidade. Não seremos apenas mais um número na conta dos exploradores do nosso conhecimento, seremos uma Classe atuante, longe dos sanguessugas e criminosos de hoje, que poderá muito ajudar ao Brasil a se desenvolver corretamente. Precisamos da sua ajuda para podermos regulamentar a profissão de Analista de Sistemas e correlatas e melhorar as nossas condições de trabalho e de vida, para esta e para as futuras gerações de profissionais de informática. “
Nós profissionais ralamos para nos formar, e mesmo assim não temos valor, porque ainda precisamos de certificações caríssimas e que sim dão muito dinheiro para os donos das escolas. Muito injusto, por isso tem que sim ser aprovado, para que quem tem somente curso superior tenha chance de emprego, pois então é só fazer um curso caro(de 1 ou 2 mêses) e uma prova de certificação e pronto. Atende as empresas porque tem um pedaço de papel dizendo que é certificado e é contratado, enquanto quem ralou 4 anos na faculdade sequer tem chance de uma entrevista. Tem que ser aprovado sim, pois só assim vamos tirar os falsos profissionais de TI. Já notaram que em um simples anúncio de vaga (jr) na área o quanto é pedido (mil coisas que nem porfissional com 20 anos de experiência nunca viu). Isso tem que parar !!!!!!!!!
Deixo meu comentário com uma pergunta:
Para ser vereador, senador, prefeito, deputado, “PRESIDENTE” e etc é preciso ter também algum certificado, ensino superior ou comprovar experiência?
Como a própria matéria diz, não vou deixar alguém governar minha cidade, estado ou pais se eu não sei se essa pessoa é capaz.
Acho uma boa regulamentar este setor. Uma vez que outros setores, como de construção civil, medicina e outros, são regulamentados e a qualidade é mais garantida.
Para industrias se torna melhor devido ao fato de que pessoas que formaram tenham conhecimento de qualidade, pois tiveram que fazer a disciplina e passar na prova é claro. Pessoas sem formação não tem segurança. Aprende pelo boca a boca ou na internet. Nao tem credibilidade.
Eu me pergunto se quem comenta realmente leu o texto?
Os contra argumentos foram bem claros e ainda são usados nos comentários sem nenhum tipo de explicação ou até mesmo dados concretos, só na base do achismo ou do meu dia a dia.
Aff, por essas e por outras que fica cada vez mais claro a mediocridade por trás dessa tal lei.
Essas pessoas nos comentários, que estão a favor desta lei, são de fato acomodadas. Pois, uma certificação por mais cara que seja, tem seu valor, já viram uma prova de certificação ao menos uma vez na vida? São difissílimas! Ao ter uma certificação, qualquer empresa é capaz de “tirar o chapéu” pra você, por isso são caras e difíceis, se você se submete e passa por isso, mostra que é um cara capaz. Se você é contra tudo isso, sendo a favor dessa lei absurda, te aconselho a não tentar prejudicar o mercado e mudar de área meu querido, as faculdades te ensinam apenas o B-A-BA da área, bons profissionais se destacam por irem além disto, logo, concluo que quem é favor da lei e diz que quem sabe o B-A-BA merece emprego bom, é super acomodado. Eu sou estudante, atuo na área há alguns anos e sonho em crescer profissionalmente, pelo MEU PRÓPRIO MÉRITO, não é porque eu vou ter um diploma que eu vou parar de estudar e ficar a mercer do governo podre desse país!
Além de um fato muito importante, enquanto eu estou digitando e vocês estão lendo, existem milhares de pessoas evoluindo e atualizando a vasta área de informática, então NUNCA que um profissional de informática pode deixar de estudar, porque se não fica desatualizado e perde competitividade no mercado, aí os acomodados tirariam todo o proveito dizendo “tenho diploma e o governo me garante”, errado e muito errado! Pensar assim é nojento e anti ético, como você espera que desatualizado você consiga trabalhar bem?! A área de informática é completamente diferente das outras áreas, a medicina estudada hoje é a mesma ensinada por povos séculos atrás, a metemática então, nem se fala, é mais antiga que Cristo, e ainda é a mesma ensinada hoje em dia, você não ve mais nenhum pensador e blábláblá evoluindo a matemática, já na nossa área é completamente diferente, ela é atualizada a todo instante!!
Pelo amor de Deus, abram os olhos contra esta lei, o país está constantemente avançando em leis para acomodar e deixar a sociedade mais “burra” e ninguém abre os olhos, acordem!!! Também sou contra mercado pra quem não sabe nada, mas se o cara tá na área é porque algo ele sabe e tem força de vontade, então deixa o cara trabalhar em paz! E outra, como eu já disse, a faculdade é só um meio, só ensina o B-A-BA da área, o resto é com você meu querido! Você decide evoluir ou não e a empresa decide te contratar ou não, a empresa não vai ser obrigada a te contratar porque você tem diploma, ela vai continuar filtrando os profissionais do jeito que ela bem entender, então é uma falsa ilusão do governo te dizer que você terá emprego garantido por ter diploma.
Hoje eu trabalho numa multi nacional e entrei nela com muito esforço, após muitas entrevistas e avaliações, tudo vai continuar igual na hora da contratação, a empresa não vai perder querer perder qualidade de serviço contratando um cara que diz que sabe só porque tem superior completo, ela vai contratar quem provar pra ela que sabe! Então criem vergonha na cara e vão estudar, procurar se informar e prestar mais atenção nas movimentações do governo, deixem de ser acomodados e cresçam como pessoas e como profissionais!
Muito bla, bla, bla e radicalismos, tentando forçar a opnião dos outros. Melhor você ir estudar e tirar um diploma logo…
Obviamente com estas leis aprovadas e sabendo que há profissionais formados que querem que a lei seja aprovada por comodismo, se faz necessário uma espécie de aprovação mediante exame dos profissionais.
Agora virem me falar que CERTIFICAÇÃO garante qualidade, é uma asneira sem tamanho. Hoje você faz uma prova de certificação e simplesmente passa, e detalhe: não precisa saber nada do assunto. Basta comprar um simulado por aí e pronto, você já é um profissional certificado.
E as empresas que emitem certificações enchendo o bolso.
Não é a toa que em alguns países certificação é lixo curricular, simplesmente não valem nada na hora de ser selecionado, o que vale é a experiência e o principal: “saber fazer”. E o diploma de graduação é mero pré-requisito.
No Brasil existe mão de obra sendo explorada cada vez mais. Porque acham que a Foxconn veio instalar-se no Brasil??? Porque deixou a China, onde há mão de obra barata e veio veio pra cá? Somente por uma coisa: no Brasil há mão de obra barata, que pode ser explorada de forma “legalizada”. As pessoas não se suicidam no Brasil por conta de alienação trabalhista não, como acontece na China. A Apple estava “queimando seu filme” com tantos problemas desse tipo na China e a solução: o Brasil, “a terra de ninguém”.
O governo deve regulamentar a profissão e ainda diria mais. Diria que o estado deve também separar o joio do trigo, e fazer a seleção dos profissionais aptos para as funções.
Tenho certeza de que não há o que temer, quem sabe fazer com certeza será credenciado.
14 besteiras parece um dono de empresa falando merdas, vamos fazer assim, Médicos não precisam mais de diplomas, apoio esse projeto, to cansando de sobrinhos idiotas em TI e gerentes patéticos que nunca abriram um livro de TI, empresas medíocres que não dão valor para o profissional, um monte de mentiras esse artigo, empresa não dão valor para quem não tem diplomas, imaginem alguém sem curso universitário em uma TI, saber programar é uma coisa trabalhar como programador em uma empresa é outra, desculpa não vou em um médico se não tiver um diploma.
Alguns acreditam em médicos e outros em curandeiros !!
P.Silva
Acho que o texto foi muito “8 ou 80”, você vendeu muito a sua opinião aqui como informação. O texto é bem esclarecedor sim, porém você não está levando em conta o esforço no aprendizado e na busca por CONHECIMENTO e pela VALIDAÇÃO do mesmo, que é conhecido como DIPLOMA.
Sou contra sim o estudo “vazio” em busca de uma papel para garantir a sua vaga de emprego, porém esse texto foi quase uma alento ao coro “Saia da universidade”. A vivência universitária, os assuntos abordados como são, os esforços para se formar, tem de ser levados em conta.
E um profissional formado em uma “Universidade de Buteco” não vai conseguir vaga tão fácil. A regulamentação pode sim matar o mercado de TI no Brasil, porém penso que foi desagradável o tom de destratamento que estudantes universitários tiveram no texto. O mercado de TI hoje não se trata só de programar, há muitos disciplinas acadêmicas que denotam mais estudos. Engenharia e Arquitetura de Software, área de testes, Gestão e tratamento de Informação.
Eu acho, sinceramente, que desmerecer uma “uniesquina” é um argumento um tanto quanto ingênuo. Acho isso pois, tem muita gente que faz uma “uniesquina” simplesmente porque não tem condições financeiras para uma FGV, ou para mudar de cidade e fazer uma Unesp ou Unicamp e por isso acabam fazendo a “unesquiana da cidade em que mora mesmo”. Não vale generalizar que todos saem sem saber nada. Conheço muitos que estão ainda na faculdade e outros que já se formaram em estaduais de renome e que não sabem muita coisa. Então, o que faz o profissional é o próprio profissional e não a faculdade que ele cursou. E não estou defendendo por ter feito uma “uniesquina”, sou formada em C. Computação pela Unesp, que é boa até. Então acho justo colocar esse ponto de vista no ar também.
Outro ponto é: A grande maioria dos empregadores, pelo menos aqueles que pagam maior salário e oferecem maior prospecção profissional exigem ensino superior.
O trecho: “…Isso acaba tendo o mesmo efeito que o vestibular, em que as pessoas vão investir nesse conjunto mínimo de habilidades, ao invés de se arriscar estudando algo que poderia gerar muito mais valor. Exemplo prático? Quantas faculdades hoje ensinam programação para Android e IOS (iPhone, iPad)?”
Eu não concordo. Principalmente se com “conjunto mínimo de habilidades” estiver se referindo à toda a teoria em que a computação está baseada. Hoje, o cara pode aprender a codificar muito facilmente, e ele pode ficar realmente bom nisso. Mas ele vai saber se o código que ele está escrevendo é eficiente? como ele pode melhorar? como a máquina está rodando o código? os “porques” de cada coisa? Código rodando e copiar e colar funções usando o stackoverflow pode até funcionar mas não faz um bom profissional. Eu acho que o tipo de conhecimento teórico obtido em cursos superiores é o que diferencia o programador robô, que vai ser sempre um programador medíocre, de um programador sério e profissional.
As universidades não ensinam programação para Android e muito menos para iOS que é uma plataforma fechada. Mas se o cara souber as “habilidades mínimas” que são ensinadas na universidade, esse tipo de desenvolvimento pode ser facilmente aprendido em casa, de acordo com o interesse da própria pessoa.
Outro ponto chave: Se você é um profissional de TI e ainda tem “barreira do idioma”, cara.. corre porque você está atrasadíssimo. Fora isso, eu diria que mais de 70% dos empregadores sérios no Brasil exigem inglês, no mínimo, avançado.
Quando é dito que a reserva de mercado só vai servir para proteger os medíocres eu entendi como uma ofensa a todos os médicos, engenheiros, arquitetos etc.. Quer dizer que são medíocres? A mediocridade está presente em todos os lugares independente de diploma ou de regulamentações, sempre há exceções, em todos os casos. Hoje em dia nada pode ser generalizado.
No trecho: “É um exagero dizer que alguém precisa de um diploma na área para entender o suficiente para gerenciar o projeto” Primeiro, se entende o suficiente, porque não tem um diploma? Independentemente de ser devido à regulamentação ou não, se você é bom, porque não se aperfeiçoar? porque não fazer um curso superior?
O contra-argumento do médico sem diploma te operando está posto errado nesse caso. Acho que o mais certo é pensar da seguinte forma: Na sala de operações há vários aparelhos que foram programados por analistas de sistemas durante a execução de projetos de software. Esses aparelhos são de importância vital para a sobrevivência do paciente durante a cirurgia, mas foi desenvolvido por alguém sem diploma, o cara só sabia bastante… e o gerente de projetos? Ihh, esse não sabia nada mesmo sobre sistemas, só confiava nos analistas de sistemas sem diplomas mas que sabiam muito. Agora sim! você entraria na sala de operação?
Trecho: “O programador assinaria o que? o código fonte? Um código-fonte que pode ser alterado por outra pessoa minutos depois?”
Sendo um pouco extremista, para concordar com esse trecho do texto eu teria que acreditar que posso mudar o código fonte do iOS. Todo o código produzido dentro de uma empresa é propriedade da empresa, ou seja, ela possui os direitos autorais do que você produzir durante o trabalho, sendo assim, pouco importa se outro funcionário modificou seu código depois. Isso está na lei de proteção aos programas de computador (Lei Nº 9.609 de fev. de 1998. Art. 4º).
Trecho: “os diplomados por escolas estrangeiras trabalharem na área, contanto que revalidem seus diplomas. Para ser a favor de tal ato, tenho apenas duas palavras feias: protecionismo ou xenofobia. Escolha uma. Ou as duas.”
Na verdade, isso é bem comum, eu acho. Para brasileiros fazerem cursos de pós graduação no exterior, por exemplo, o diploma deve ser validado também. Não classificaria como xenofobia, afinal eu não sei quais são as universidades que existem na Austrália, por exemplo.. como vou saber se um diploma de lá é válido?
Eu ainda não tenho uma opinião final formada quanto à regulamentação ou não, só alguns devaneios que prefiro não comentar pois ainda estou pesquisando sobre a regulamentação. Só achei válido discutir esses argumentos em específico, que ao meu ver, talvez estejam um pouco equivocados. xD
Mas bem completo o artigo, muito legal!
Sou completamente a favor dessa regulamentação. Discordo de tudo o que foi dito nessa reportagem.
Abs.
Discordo dos 14 itens. A regulamentação não virá pela ação ou vontade dos profissionais de TI uma vez que existe uma divisão quanto ao assunto. Acredito que a regulamentação virá por pressão da sociedade que exigirá isso dos profissionais de TI mais cedo ou mais tarde como maneira de proteger as outras áreas de atuação.
O que Bill Gates, Steve Jobs, Michael Dell e Mark Zuckerberg têm em comum, além de serem empreendedores bem-sucedidos e milionários?
Descubram aqui
http://ti-negocios.blogspot.com.br/2012/11/qual-o-peso-do-diploma-nas-carreiras-de.html
Minha opinião
O mercado já regulamenta o setor. As grandes empresas já requisitam o canudo. Só as pequenas e médias empresas que não fazem questão. Então querem passar 4 anos estudando, gastar uma fortuna, e ainda querer trabalhar numa empresa pequena?
Devemos deixar o mercado escolher o melhor profissional, ou será que as empresas só sabem contratar os sobrinhos? Que um funcionário que num sabe nada de programação vai passar a vida toda na empresa sem ser descoberto? O que vai acontecer, é que só vão sobrar os meia boca com canudo, e o nível técnico das empresas vai é cair.
Uma dúvida. Vai ser preciso ter diploma para poder publicar um aplicativo no Google Play ou na Apple Store? hehehe
Continuo a favor. A regulamentação só interessa aos não-profissionais e aos não diplomados que querem atuar de qualquer jeito na área. Só interessa àqueles que derrubam e nivelam serviços e vencimentos por baixo, desprofissionalizando a atividade. Só interessa àqueles que querem pagar o mínimo possível pela atividade, aos que querem mais é que perdure a informalidade da área e aos descompromissados com o retorno em inovação tecnológica para a sociedade.
Não existe “falta de mão de obra especializada” no Brasil. O que existe é falta de atratividade à mão-de-obra especializada. Da mesma forma que o mercado é aberto para os profissionais, também é aberto aos empregadores. É só pagar bem e dar boas condições que qualquer profissional de qualquer parte do mundo virá trabalhar no Brasil, a começar pelos indianos. O problema é continuar oferecendo condições e salários péssimos, e esperar que ao oferecer uma vaga “chovam” bons profissionais buscando o emprego. Engano. O bom profissional já foi buscar emprego “lá fora”. O que ocorre é que formamos bons profissionais, que são nivelados por baixo, e os melhores “fogem” para os melhores lugares. [“fuga de cérebros”].
Quem primeiro trata “todos farinha do mesmo saco” é o próprio mercado “livre”, desregulamentado. Quem sabe uma regulamentação não seria o PRIMEIRO passo para se formalizarem distintas especialidades. Fala-se em liberdade de mercado, mas confunde-se liberdade com liberalidade excessiva. O Capitalismo é em si só pautado por regulamentos, a começar por aquele que define o conceito de propriedade privada. Mesmo o mercado americano é impregnado de regulamentos, na nossa área, a começar pelo direito à propriedade intelectual, o que gerou a indústria de TI sem precedentes que existe no mundo com gigantes da informática. Tudo pautado em regulamentos. Regulamentar servidia para tirar do estado de “perdidos” aqueles que buscam por um VERDADEIRO profissional de TI, não deixando nas mãos de picaretas, o que não é trivial diferenciar. Código-fonte não precisa ser fiscalizado? O que dizer do código-fonte da urna eletrônica, a qual é a BASE de TODA ESTRUTURA da nossa sociedade, já que ela é toda alicerçada na democracia?
Já discutir inúmeras vezes sobre esse tempo, e sou a favor. Tudo o que eu poderia dizer a “Ingrid Marçal” logo a cima já disse. Mais um ponto é importante destacar, novamente, chamar de “Medíocre” aqueles que são a favor é uma ofensa, o artigo está bom sim, mais você pecou bravamente nesse ponto, eu sou a favor, sou formado em uma universidade EAD, que como você falou, é uma “Uniesquina”, não é?, tenho milhares de cursos, e participações em eventos, inclusive como apresentador, tutor, e etc, já ocupei cargo em empresas conhecidas pelo Brasil inteiro, programo em algumas linguagens, e hoje empreendo, e sou a favor da regulamentação, e não sou medíocre como você citou no seu texto. Antes de falar, é preciso conhecer a realidade de cada um, chamar de medíocre aqueles que aceitam é uma ofensa.
Já que é assim, vamos fechar todas as faculdades do mundo. Um monte de asneiras foram ditas, para validar o trabalho escravo e mal remunerado que as empresas pagam aos profissionais de TI. Com a regulamentação, há melhoria nas condições de trabalho e na qualidade do produto.
Você com certeza deve ser dono de empresa de software, se não me corrija, pois esse seu discurso é hipócrita e mesquinho digno das pessoas exploradoras do trabalho alheio.
Uma simples resolução para esse problema é as pessoas REALMENTE TIRAREM O DIPLOMA, que para isso basta apenas ESTUDAR, isso mesmo, ESTUDAR.
A pra terminar, a faculdade não prepara a pessoa apenas para o trabalho técnico e sim para a vida profissional, visto que existem disciplinas de administração, economia, etc.
O problema é que com o estudo vem as cobranças dos profissionais e é isso que os donos das empresas não querem.
Lamentável alguns dos motivos e a radicalidade apresentado neste artigo.
Em um país onde tudo é feito no “achômetro”, nada mais justo que pessoas sejam contra a regulamentação de TI.
Uma pena que idéias como as defendidas neste artigo ganhem eco no meio de TI.
E viva a mediocridade de uma nação.
Se regulamentação fosse a solução não teríamos médicos que matam pacientes para desocupar leitos, engenheiros que mandam usar areia do mar em construções, advogados que se comprometem a inocentar assassinos e malfeitores de todo tipo, todos abrindo mão de um fator que nenhuma formação acadêmica pode proporcionar, que é a ética. Abramos mão do protecionismo enrustido nos diplomas, do conformismo que atrasa o progresso de tecnologias cada dia mais necessárias à todos. Muito do que ainda não foi feito depende daqueles que hoje buscam inovar, mesmo que a tinta do diploma destes nem ainda tenha secado. Devemos observar o horizonte que o avanço tecnológico tem aberto a todos. Nunca antes o conhecimento esteve tão acessível, disponível a novos e antigos profissionais, dependendo apenas e unicamente do esforço e busca pessoal. Não podemos retroceder, regulamentar o ilimitado, o infinito, de que pouco sabemos. Este país tem espaço para todos, cada um tem o lugar ao Sol que merece, seja o seu onde for, saiba que o que você busca reflete naquilo que você tem e irá alcançar.
Interessante é que a maioria dos que aqui comentaram, senão todos, já entraram num avião e estão vivos (pelo menos espero que não sejam robôs escrevendo). Porém poucos sabem que não existe em nenhum país do mundo um “conselho” que regulamenta a profissão de piloto comercial e mesmo assim estes vão para as cabines de comando para pilotar uma máquina de 200, 300 milhões de dólares com centenas de vidas dentro.
Será que é mesmo um “conselho” que irá trazer qualidade para a profissão? Pago para ver.
Justiça. Se trata no minimo de se fazer justiça… Eu aprovo e apoio. Regulamentação Já.
Ficar 04,05 anos em uma faculdade se lascando para pagá-la, tentando se qualificar, e depois “um qualquer que sabe formatar computador” se torna com a mesma credencial de quem se preparou á duras penas para estar possibilitado pra tal função…francamente!
Quando li o título e por estar sem tempo no momento, fui verificar a fonte. E quase pensei em deixar de ler ao ver que o texto esteja num site chamado focoliberal. Afinal, conheço os ideais liberais e seu conteúdo seria somente a afirmação e aplicação desses ideais.
No entanto, olhei os últimos parágrafos e li trechos como “todos conhecemos várias pessoas que”, “existem exemplos de”. Mas não há qualquer dado sustentando as afirmações…
Bom, não deixarei de ler por completo e espero que o restante não tenha o mesmo teor generalista.
E volto maus tarde.
DISCORDO PLENAMENTE DO ARGUMENTO DE QUE O CONHECIMENTO EMPÍRICO É MAIS IMPORTANTE QUE O CONHECIMENTO ACADÊMICO.
O CONHECIMENTO ACADÊMICO É FUNDAMENTAL, INSUBSTITUÍVEL E DEVE SER EXIGIDO.
Se é tão fácil se formar em uma “Uniesquina”, pq vc não entra e se forma. Ficará despreocupado.
Esse site perdeu a credibilidade para mim.
Concordo em peso,grau e numero com o autor do texto e o comentario do Paulino Michelazzo tambem.
É importante resaltar que a caracteristica marcante nos que são a favor dessa lei absurda é o egocentrismo,são egoistas por natureza,não sabem olhar alem do proprio nariz e os milhões que vão ficar desempregados que se danem,é assim que pensam,e desemprego gera só mais desemprego,não dá para mandar ninguem estudar para depois arrumar emprego pois nem todos são filhinhos de papai para ficar o dia inteiro numa faculdade publica com o papai bancando as contas de luz,agua,telefone,condução,comida e etc,e sem contar o malditos empostos,muitos tem que trabalhar o dia inteiro e nem tempo pra faculdade tem,tem que dar oportunidade primeiro e depois ensinar e isso deveria ser obrigação das empresas.
Os diplomados que ficam enjoadinhos com os que não são tem que parar com o vicio do olho gordo que é coisa de boiola,isso sim.
Faço das palavras do Paulo as minhas.
“Muito bla, bla, bla e radicalismos, tentando forçar a opinião dos outros. Melhor você ir estudar e tirar um diploma logo…”
NUNCA VI UM MÉDICO ENGENHEIRO TRABALHA SEM DIPLOMA.
Eu tenho formação em Técnico em Processamento de Dados e mais de 5 anos de carteira e igualmente vejo essa regulamentação como bem negativa.
Já tive a infelicidade de trabalhar em projetos com gente que saiu da faculdade e além de não se adaptarem ao cenário de desenvolvimento da empresa e equipe ainda faziam pressão para que os projetos mudassem para tecnologias que lhes pareciam vantajosas. N preciso dizer que o barco sempre afundou.
Essa regulamentação só vai criar e favorecer elites, q tem o “privilégio” de cursar uma faculdade da área. Muitos amigos meus pagaram a faculdade trabalhando na área e essa lei impediria isso.
Com certeza algum empresário esperto que gosta de explorar mão de obra barata elaborou esse texto com essas argumentações ridículas para continuar para pagando o salário de fome que oferecem aos profissionais com graduação. Sou totalmente a favor da regulamentação.
SOU A FAVOR DESSA LEI , ALÉM DE VALORIZAR O PROFISSIONAL , VAI TIRAR O ESPAÇO DOS “SOBRINHOS”.
ESTUDA MENINO!
Agora faça desse artigo 14 motivos para correr atrás de um diploma de alguma Uniesquina onde é raro alguém sair de um curso desses sabendo programar. Também faço um curso de uma Uniesquina, não porque quero, mas por motivos financeiros. Me esforço a cada dia, buscando cursos e livros na internet, faço cursos presenciais aos sábados, uso minha hora de almoço para estudos, entre outras coisas. Tenho certeza que a regulamentação vai beneficiar profissionais como eu, profissionais esforçados que não se acomodaram.
#modo_sarcasmo_on
Excelente artigo. Apoiado.
Acho, também, que deveria ser estendido à todas as profissões. Dentistas, Médicos, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Engenheiros, Arquitetos, e assim por diante.
Existe uma coleção muito boa chamada “Medicina e Saude”. Acredito que sejam 5 livros de 200 páginas cada um. Alí tem toda a base que um profissional de saúde precisa para transplantar órgãos, fazer operações de alto risco, enfim, tem de tudo ali.
Quando a arquitetos e engenheiros, são totalmente desnecessários. Veja, por exemplo, os bairros da periferia. São sobrados construídos por trabalhadores da construção civil, muitas vezes com, no máximo, ensino fundamental incompleto (alguns semi-alfabetizados inclusive).
E veja a diferença : vc nunca ouviu falar que um sobrado de fabela desmoronou. Já edifícios construidos recentemente por engenheiros e arquitetos, estão desabando a torto e a direito.
Viu ? Mais uma prova de que não há a necessidade de regulamentação de profissão.
Apoiado !
#modo_sarcasmo_off
Direitos iguais, não?!
Façamos uma analogia, se informarmos aos aos médicos, advogados, odontologista, fisioterapeutas, enfermeiros, engenheiros, arquitetos, corretores de imóveis, psicólogos, farmacêuticos e aos tantos quais possuem conselhos regulamentadores que a partir de agora, isso em hipótese, não terão conselho de classe, imaginemos quantos zé-sabichão assumiriam as profissões, partindo do principio de que todos possuem liberdade para exercer o seu intelecto com dignidade, ou seja, se há conselho para um grupo tem de haver para todos, se não há pra ninguém ai sim não seria preciso o CONFEI e o CRI. Torna-se fácil pra quem não fez faculdade defender a não criação do conselho, porém é desonesto um cidadão pagar 2, 3 , 4 ou 5 anos de faculdade e não ter garantia nenhuma de segurança no exercício de sua profissão, pois quantos formam-se em outras área, ou ainda, nem curso superior têm e pelo fato de terem uma noção em programação / Inglês/ jogos de vídeo game / e terem um bom QI (Quem Indique) ocupam lugar de quem realmente estudou.
*Experimente dar uma de médico, advogado e outros sem o credenciamento, provavelmente, passarás uns dias em cela e ficarás proibido de exercer a tal profissão!!
Gostei da explanação da matéria. Parabéns ao autor. Porém discordo em pontos; quando tocamos na gratificação dos trabalhadores de TI por exemplo. O Empresário paga quanto acha que tem que pagar, mas não chora quando um engenheiro cobra R$ 5.000,00 somente pra assinar o seu projeto, a sociedade reclama e processa outras áreas que pessoas exercem a profissão ilegalmente. Acredito que temos que lutar sim pela aprovação da Lei mas não o seu texto na íntegra.
Tudo bem fala-se em que a regulamentação vai beneficiar os não diplomados, mais ao meu ponto de vista não vou perder o meu tempo desenvolvendo, estudando e trabalhando duro e na hora de cobrar o preço justo pelo meu serviço não vai aparecer um não qualificado oferecendo o mesmo serviço por um terço do meu valor.
Fantástico artigo, parabéns a quem o escreveu. Essa regulamentação e reflexo descarado de como funcionam as coisas nesse pais, todos querem garantir o seu a base de regulamentações, proibições e concursinhos… TRABALHAR de verdade e criar valores e arrumar alternativas para ser valorizado por isso ninguém quer.
A matéria é interessante, mas aborda superficialmente a carreira na área de Tecnologia voltando seus olhos apenas para o Desenvolvimento, e as outras frentes como ficam?. É necessário sim um conselho um CRTI… sei lá. É preciso profissionalizar ainda mais o segmento de T.I., acabar com os sobrinhos da vizinha que especificam redes, configuram servidores, montam parques inteiros com o melhor estilo Positivo Casas Bahia e quando você tem um problema de impressão ou limpa memoria ou formata que resolve… tudo isso por 50 real e sem becape.
Brincadeiras a parte, temos que ter reconhecimento como qualquer profissão.
E sobre os pilotos, sim os cursos e pilotos são regulamentos pela ANAC.
Com certeza esse texto foi escrito por algum explorador de mão de obra de TI, basta olhar nos jornais e ver o que pedem em conhecimento e o que querem pagar. Também trabalho a mais de vinte anos em TI e fui ficando para trás pois muitos projetos de traballho exigiam Nível superior, eu nunca havia dado importância para isso, pois achava que minha experiência e meus cerficados eram o suficiêntes para conseguir bons projetos. Então para tirar essa dúvida, fiz o que? Cursei a graduação em Análise de Sistemas, foram 4 anos, e para meu espanto, sim, eu estava errado!! Aprendi outras disciplinas que são a base para um profissional de TI e que hoje fazem parte do meu cotidiano no trabalho. Tanto gostei que inclusive fiz Pós-Graduação e hoje me sinto um profissional mais completo! Vamos sim aprovar esta PL e regulamentar nossa profissão, chega dessa prostituíção na área de tecnologia!
Acredito que a área de informática é muito abrangente pois deveria ter mais de 1 conselho pois você acaba que colocando no artigo analista como Programador, é óbvio que podemos atuar em diversos segmentos da informática mais concordo quando fala que na informática podemos simplesmente ter uma certificação que já mostra que sou qualificado, correto! mais como Jonatas Pantoja colocou não garante um salário digno o contratante para o que quiser, esse texto deve ser modificado pois muita coisa esta realmente fora da nossa realidade.
Parabéns Muito bom o Artigo.
Quem já passou por uma universidade e faculdade brasileira sabe muito bem a realidade; a hora que entramos no mercado de trabalho é muito diferente. Se você for um, pesquisador ou acadêmico, esse conhecimento é imprescindível. Conhecimento acadêmico é importante, mas não é imprescindível em muitos cargos, a história nos mostra isso. Muitos conhecem casos de sucesso que não tiveram suporte acadêmico no auge da carreira. E aos que estão com medo de QI, dos sobrinhos e de que as empresas estão pagando pechincha, façam seu caminho, não se preocupe com os outros, é um princípio básico da vida, se você estiver preparado vai conseguir receber aquilo que te é justo, pode ter certeza. Pode não ser que seja na empresa x, mas outra y vai te pagar. TI é totalmente diferente de Medicina, Engenharia e outras. Além do que, os tais conselhos de profissão não são tudo isso que vocês acham que são, na prática, as coisas não funcionam como deveriam.
Bill Gates e Steve Jobs não tem formação superior. Projeto de lei infundado e estúpido.
Sou favorável a regulamentação, mas acho que não deveria ser como o CREA ou outros conselhos de classe onde temos que pagar anualmente ou mensalmente.
Pagamos muitos impostos, e o governo deveria custear estes conselhos (mesmo assim já estaríamos pagando).
Entendo que cada conselho deveria aplicar uma prova anual específica para que o profissional possa ter o registro ativo ou não, dependendo do resultado da avaliação.
Sou formado em Eletrônica desde 1999 e tenho meu atestado para dar entrada no CREA e nunca fui atrás disso.
Já trabalhei com profissionais de vários níveis e alguns com o tal CREA ativo, mas sem a menor condição de atuar como técnico pois pecam em conhecimentos básicos.
Acho que para se manter em determinada categoria profissional deve-se provar com “conhecimento” e não com “dinheiro” que este profissional está apto a exercer a profissão!!
Boa noite à todos !!!!
A argumentação do texto demonstra o que a falta de estudo pode provocar.
Baseado no argumento um açougueiro pode fazer cirurgia, um pedreiro pode projetar e construir um prédio, uma cozinheira pode fazer remédios, um mecânico pode construir um avião, um programador autodidata pode desenvolver um sistema de controle de uma refinaria, de um navegação, de um sistema satélite, etc.
74% dos produtos de software terminam com graves erros.
Um sistema de software pode matar.
Um software de ser desenvolvido de maneira formal, por pessoas qualificadas e não por leigos afoitos.
Informática é coisa seria e não pode nem deve estar nas mãos de aventureiros.
Quer fazer parte, então vai estudar e se qualificar.
Como tem gente mal informada emitindo opiniões!!! Não acredito que vi um comentário dizendo que o setor aéreo não é regulamentado. Todo setor onde existe a necessidade de segurança de qualquer tipo acaba por ser regulamentado. Na nossa sociedade todo benefício e regulamentação tem uma contrapartida para custear, por isso existe o pagamento de das taxas aos conselhos. É claro que em uma profissão de demanda crescente e evolução tão rápida, onde as exigências de resultados são altíssimas e de curto prazo existirá um benefício para o profissional regulamentado (alguém prefere não ter carga horária máxima, teto de salário, etc?).
Minha dúvida é com relação à auditoria. Supondo que um engenheiro civil seja auditor de software para a área fim (por exempo, software para cálculo de estruturas metálicas), com a criação dos conselhos este engenheiro não poderá fazer auditoria até que consiga a famigerada carteirinha. Ocorre que um engenheiro não precisa saber dos detalhes da linguagem utilizada na criação do programa para comprovar se o programa faz o que deve (calcular estruturas). O mesmo ocorreria com um médico auditor ou um administrador auditor, não poderiam mais auditar. Teríamos uma distorção muito séria, pois enquanto o médico, engenheiro ou administrador não podem auditar um software para suas áreas fim, um analista de sistemas pode. Mesmo não entendendo nada de engenharia, medicina ou administração. Não seria o caso de dois pesos e duas medidas?
Cada ramo de atividade possui suas instituições capazes de homologar softwares utilizados no desempenho da atividade profissional, de acordo com os padrões aceitos por essa determinada atividade. Qual a relevância em exigir também a assinatura de um profissional de TI? Atestar que aquele software é, de fato, um software? Completamente fora da realidade. Primeiro deveriam definir o que é um analista de sistemas com mais rigor para depois regulamentar a área, se fosse possível. E nem entro na questão do diploma porque acreditar que a regulamentação vai garantir emprego automático é pura ilusão.
O problema desse Brasil é que todo mundo acha que tem direito a tudo. “Existo, logo alguém deve me sustentar”. “Me formei, logo tenho direito a alguma empresa me pagar um salário graúdo”. Bando de preguiçoso, que quer sugar o dinheiro dos outros. O cara realmente bom, tendo diploma ou não, não tem problemas pra conseguir emprego, nem salário bom. O cara vadio, que não se aprimora, quer que o governo (que é considerado o segundo pai) salve ele.
Essa regulamentação só vai congelar o mercado. Muitas start-ups deixarão de ser criadas, pessoas perderão seus empregos, parte do salário será destinado a pagar o maldito orgão regulamentador, etc.
Essa questão é muito parecida com a regulamentação da profissão de DJ, vetada em 2010. Os textos de ambos os projetos de lei são muito semelhantes. No caso da regulamentação dos DJs, o senado entendeu que a lei seria contrária ao direito do livre execício das profissões. Neste blog tem um artigo bem completo, peço aos interessados que leiam e enviem e-mails aos senadores comparando ambos os casos:
http://djsaddam.blogspot.com.br/2010/12/sobre-o-veto-de-lula-ao-projeto-que.html
Esse cara deve ser algum empresário que não quer contatar caras sérios. Quando você precisa de um advogado, você procura um com OAB ou um qualquer? Quando você construir sua casa, você procura um engenheiro registrado? E em relação ao seu médico, você procura um com CRM? A regulamentação da classe torna-se uma peneira para impedir que maus profissionais continuem atuando. Qualquer outro argumento é desculpa de preguiçoso ou incompetente.
Mediocridade é donos de empresas ficarem reclamando da regulamentação com o intuito de continuar pagando migalhas para profissionais qualificados.
Todos que comentaram que são contra a regulamentação possuem uma certa idade e muito tempo de experiência. Provavelmente cansaram de ganhar pouco e abriram suas próprias empresas e querem continuar nos escravizando!
Vc já viu alguma pessoa começar a receitar e depois de 5 anos virou médico?
A princípio, para se tornar um profissional, a pessoa deve mesmo possuir um diploma.
Essa coisa de ter o segundo grau e exercer uma profissão que tem muitos graduados é errado!
Se existem cursos de TI, que servem para qualificar pessoas para trabalhar nesta área,… pq contratar pessoas sem diploma?
Se você não tem diploma, trabalha com TI e quer continuar nesta área,…. faça uma graduação se inscreva no conselho e seja feliz com um salário que vale a pena.
Conheço pessoas formadas e qualificadas que estão no mercado ganhando R$ 1500 ou até menos, enquanto um engenheiro se forma e já começa a vida profissional ganhando em torno de R$ 5.000.
Se alguém quer continuar sem uma graduação e quer continuar ganhando pouco…
Não caiam nessa conversa de empresários.
Eles ganham muito dinheiro para fazer sistemas simples e querem pagar pouco aos seus funcionários que estudaram muito, fizeram certificações, cursos, e outros e continuam trabalhando como “mão de obra escrava”.
O que as empresas de TI gastam de encargos salariais não chegam a 15% do que eles recebem pelo trabalho realizado!
Não vamos nos alienar!
Sem mais!
Parei de ler quando estava desmerecendo um diploma e idolatrando uma certificação….
Os argumentos contra a regulamentação são fracos, e alguns beiram a má-fé!
O que querem é continuar explorando mão de obra a preço de banana, como vemos em muitos anúncios de vagas de emprego por aí.
A regulamentação deve acontecer sim, para que nossa área deixe de ser vista como amadora, e possamos trabalhar com mais seriedade, rodeado por pessoas sérias e não por “sobrinhos” que aceitam qualquer coisa.
Não há como competir com amadores, pois os mesmos nivelam o mercado “por baixo”, pois para eles o que vier é lucro!
Não caiam na manipulação dos empresários, regulamentação já!
É natural em um país que nunca se valorizou a educação ter uma parcela de pessoas contra a regulamentação. Isso é bom? Quanto vale a assinatura de um médico, de um engenheiro? Se eles cometem erros tem algum órgão que cuida disso? Será que realmente eles estudam menos que qq outra profissão? Se você é bom no que faz não será bom em qualquer lugar, em qualquer condição? O mercado não consegue filtrar o mau profissional do bom profissional? Você acha que o salário que te pagam está condizente com a cobrança do superprofissional (software + hardware + certificações caríssimas + cursos + línguas + a mãe + o pai + as crianças + etc) que o mercado exige? Nossa profissão é uma profissão barata a ponto de não haver nenhum órgão para se recorrer (não falo só nas cidades onde se dispõe de sindicato, falo de tudo)? O artigo acima só é bom para quem já está no mercado…acomodado. Se para estes superprofissionais o importante é qualidade, porque sabem muito, então creio que não será problema cursar uma faculdade relacionada, e dinheiro não é problema, já que existe várias formas de se financiar e faculdades publicas também. Empresário bom é aquele que pega o recém formado, coloca para desenvolver código, registra como estagiário e depois do serviço pronto manda embora, falando que o estágio acabou (muitas empresas começam assim e micro empresas que querem ter um núcleo de desenvolvimento também pensam dessa forma). Isso pode não ser sua realidade na sua grande empresa, na Av. Paulista, com filiais ou matrizes no Vale do Silicio, mas é realidade nas cidades pequenas e médias, dentro das pequenas e médias empresas… existe um buraco negro dentro de certas regiões do nosso pais, onde empresários ganham muito dinheiro em cima de programadores que não possuem a disponibilidade de mudança, a maturidade e nem o respaldo de alguma lei ou órgão que os defenda… é o famoso cargo de estágio ou assistente administrativo do TI com salario de 700 para começar e carga horaria a “dar com pau”… depois reclamam de déficit de profissionais, a real é que é difícil abrir a panelinha porque existe uma minoria que se acha no direito de manter a coisa como se está, e se beneficia muito com isso…
Eu quero que seja regularizado pois nós estudantes ralamos estudamos, nos qualificamos para ter uma profissão que assim como advogado ou medicina tem que ter um diploma ou no minimo experiencia na areá. isso só ira valoriza nós os profissionais da área de TI.
A profissão está muito prostituída. Seria ótimo se a regulamentação fosse originada no mercado, cobrando qualidade, e não em uma lei, mas, o mercado se aproveita da prostituição para ter lucro.
O próprio mercado contrata TI por preço e não por qualidade. O salário base do profissional de TI já foi 5 vezes maior que o salário mínimo, hoje está praticamente igual. Resultado de anos sem valorização.
Sou formado, pós e tenho várias certificações na minha área. Quando quero um aumento de salário procuro outro emprego, mesmo assim, vejo os efeitos de um mundo onde o conhecimento é bastante difundido e poucos sabem o significado da palavra competência.
Sou formado e sou a favor da regulamentação. Todos os contra-argumentos apresentados no texto, além de tentar forçar a opinião do leitor, serviriam para quase todas as profissões que hoje são regulamentas, e nem por isso deixaram de ser. Muito pelo contrário do que trata o texto, além de ser a favor, tenho sim meu diploma, tenho experiência e sou um bom profissional, e mesmo assim prefiro a regulamentação, acredito que lapidaria o mercado.
Bom… vamos lá… vou deixar minha opinião.
Iniciei minha carreira de TI em 1975, como programador Jr, onde fiz o curso da linguagem RPG na IBM-SP,
Nosso computador era IBM – Mainframe. Com o passar do tempo, fomos evoluindo; cursos em Cobol-Cics, Análise de Sistemas, tudo custeado pela empresa e também feitos na IBM.
Passaram-se 18 anos, onde de Jr, Pleno, Chefe de Programação, Analista Sr, e sem estas “Certificações” tão faladas.
Hoje com 38 anos de atividade em TI, trabalho como Autônomo, desenvolvendo Análise, Consultoria e Auditoria em Sistemas, e, pela força da atividades, obtive conhecimentos e experiência em inúmeros setores de uma administração, ainda sem “Certificação”, além dos diplomas iniciais da IBM.
Resumindo, não acredito que uma “Certificação” vai dar a experiência necessária para que aquele que teve a possibilidade de “PAGAR”, tenha direito de se achar competente, e abrigado por um projeto feito por sei lá quem, e, quem propôs, é da área? Tem conhecimento? Passou por situações onde as teorias da “Certificação” o salvou de um problema de TI? É, e querem ainda exigir das empresas altos salários e não justificáveis méritos.
“A Teoria na Prática é Outra”. Um médico teve que fazer residência, um advogado, prestar exame na OAB… e assim por diante.
Que deve existir uma regulamentação, claro que sim. Mas e o direito adquirido… onde fica?
Façam a Lei, mas discutam antes com quem é da área. Temos inúmeros profissionais competentes que certamente ajudariam muito.
Interessante ver nos comentários que a grande maioria dos que são a favor da regulamentação estão apenas com o pensamento corporativista, portanto não há como tentar discutir os argumentos apresentados neste artigo, muito bem argumentado por sinal.
No final das contas, o que vai valer é se eles conseguirão exercer essa pressão corporativista no Congresso Nacional.
Apoio totalmente, muitas empresas exploram demais o profissional multitarefa de TI,
quero o mesmo direito e exclusividade que tem um profissional de construção civil de direito de engenharia tem até técnico de construção civil e radiologia que tem CREA.
Caro escritos desse artigo na Índia as coisas estão mudando o preço do projetos já estão aumentando, eu nunca fiz um projeto para o exterior você acha que as empresa vão furar a barreiras de impostos e burocracia pelo governo? acho que não! fosse assim já teriam importado a muito tempo esse serviços, para se ter ideia os sistema em Nuvem já tem vários dadas center no país, sempre que vejo esse tipo de texto é escrito por empresario ou algum de fora de TI. enquanto no EUA se paga inicial para um programado C# júnior sem muitas exigências 3 mil dólares, enquanto no aqui se paga na media 1 mil reais exige muita coisa.
Poderia fazer uma enquete sobre o assunto !
Marcos Habib, leia a proposta.
Profissionais que já atuam na área de TI não ficarão de fora!
Não há motivo para pânico, a discussão está aberta. O que não podemos permitir é que um grupo de empresários tentem empurrar “motivos” para a não regulamentação da profissão.
Qual o problema em regulamentar? Não poder mais pagar 1 mil reais por mês para um “profissional” servir até café?
Vocês sabem quanto custa se profissionalizar? Quanto custa cumprir os créditos de um curso superior? Quanto custa estudar e tirar uma certificação de renome? Isso custa, e custa caro, caríssimo!
O amadorismo não pode prevalecer. Quem é contra a regularização acostumou-se com a farra da área de TI, onde “sobrinhos” aceitam trabalhar por preço de banana!
Regularização já, TI é coisa séria!
André
19 de outubro de 2013 às 19:32
Bill Gates e Steve Jobs não tem formação superior. Projeto de lei infundado e estúpido.
Andre seu mau informado, Bill Gates e Steve Jobs foram bons empreendedores e sortudos, lembrando que Bill Gates compro o famoso Windows, o mesmo que Jobs, Apoio a mudança em TI, o mercado Americano é diferente, TI esta muito mal visto e desvalorizada, existe empresa gigantes explorando mão de obra barata e qualificada.
O que mais vejo é gente pedindo “ajudinha” em TCC, que não sabe a diferença entre = e ==.
Trabalhos em grupo(um gênio faz sozinho para um bando de tolos ou mulheres), TCC e favores sexuais, formam pessoas incapazes de trabalhar.
Estuda-se para passar na prova, no dia ou semana seguinte, já nem lembram como se faz tal exercício.
Essa é a cara dos diplomados no BR.
Matéria tendenciosa, incentivando a formação de “micreiros” e não a de profissionais qualificados de verdade.
Meou Senhor Jesus Cristo, vai o próprio autor da matéria deixou claro que agora é empresário e logo perde sua credibilidade em falar como se fosse alguém da área de TI, outro ponto importante que gostaria de usar esta escrito no próprio texto que o mundo é “capitalista” de cada um meu amigo vai puxar a sardinha para o lado que lhe favoreça, os médicos precisam de faculdade para atuar, conselho, sindicato, registro sei lá do que etc. e acabaram super valorizando a profissão, isso é ruim para a população? depende, se ta faltando médico ou abre mais facul para formar mais médicos e a qualidade nem entra em questão, ou então vamos importar estrangeiros, que passando uma peneirinha básica que prove que ele vai matar/errar no mesmo nível dos profissionais nacionais esta valendo, assim quem atua na área de informática gostaria sim de ter esses mesmos privilégios, incluindo na questão de igualdade, mas os argumentos sociais me diz lá no fundinho é que se esses privilégios fossem tirados de todos os demais profissionais das demais áreas eu já ia me conformar pois assim também estaríamos igualados com perante a justiça.
Sou a favor da regulamentação, mas não nesses moldes. Se não fica uma lei bootstrap:”Diploma ou 5 anos de experiência” mas como você vai ganhar experiência se pra isso você tem que ter experiência pra trabalhar ? Ou seja, o único caminho se torna o diploma, e isso é errado. O que não da é pra fazer um trabalho de gênio e o cliente achar que o filho dele de 14 anos que “já fez site” tem condições de fazer igual, e portanto você deve cobrar mais barato. Isso é muito errado!
A regulamentação valoriza o profissional de TI. A quem interessa a não valorização do profissional
de TI ? E seu contra argumento não convence.
“sinto muito. Isso se chama capitalismo. Isso é o livre-mercado. ”
Mas não laissez faire! E sim um capitalismo regulamentado. Até o capitalismo americano é regulamentado! No Brasil, peão de boiadeiro, e cabeleireiro são profissões regulamentadas. O profissional de TI está abaixo deles ? Quando vou a um super-mercado, parto do pressuposto
que os produtos oferecidos são fiscalizados. Quando contrato um engenheiro, preciso ver seu CREA. Da mesma forma, alguma coisa o profissional de TI tem que ter pelo menos pra não ouvir mais a frase:
“Webservice ? Meu filho já *fez site* e sabe *dessas coisas* Ta muito caro!” A quem interessa ver
o profissional de TI continuar a ter que se submeter a isso ?
Não sei o seu nome.
Sou formado em Ciência da computação pela universidade federal do meu estado ALAGOAS. Formei-me em 2002 e de lá pra cá só vi a degradação da informatica no meu estado. Antigamente as pessoas ainda me perguntavam, tem diploma? formou-se onde? hoje as pessoas perguntam, antes mesmo de saber o que tenho a oferecer, CUSTA QUANTO O SEU PRODUTO? Há fulano de tal vende por muito menos e sem mensalidade, ou então, na internet eu tenho de graça. ENFIM, sou totalmente a favor desta lei e não apenas isso, sou a favor que assim como na maioria das áreas: CONTABILIDADE, MEDICINA, DIREITO, ENGENHARIA, FARMÁCIA, ODONTOLOGIA e muitas outras a INFORMÁTICA tenha seus conselhos e não só isso que a empresa tenha o acompanhamento e o aval (assinatura) de um profissional local, de preferência, pois passei 4 anos sobre livros e mais livros, paguei matérias a nível de Engenheiro Civil, Físico e Matemático. A informática é sempre vista como algo inútil por 99% das empresas. Veja a média de empresas informatizadas na regiao sudeste e veja nas demais. Fica fácil para empresas daí venderem pela internet aqui, mas não é fácil daqui vender aí. A realidade meu amigo é difícil para quem está aqui e se você duvida, gostaria muito que você tentasse vir pra cá e tenta sobreviver de TI por aqui, com todas as suas certificações e tudo mais. Por isso sou a favor sim da imposição e do profissionalismo da área e quem não quiser ou achar ruim que se exploda, sei quanto gastei e quanto perdi da minha vida pra tá concorrendo com vagabundos que se acham nerds. valeu.
Sou a favor sim da regulamentação; nós que ralamos no ensino médio, na faculdade e no trabalho estamos perdendo espaço para “filhinhos de papai” que tem tempo de sobra pra procurar tutorial na internet e sair programando pra empresas a fora com 15 anos de idade.
Será porque que isso não acontece com engenheiros e outras profissões regulamentadas?
O artigo acima expressa apenas uma visão e opiniões particulares do autor.
Tem muito mais é que regulamentar mesmo, acabar com a palhaçada desse pessoal que não estuda, não faz um técnico, técnologo ou bacharelado para conseguir um diploma e trabalhar na área… Sou técnico formado, com certificação e também estou terminando minha faculdade na área, perdi na concorrência de uma vaga para trabalhar com um salário bom certa vez, para um cara que se quer tinha um curso na área…
É extremamente revoltante, tem muito mais que regularizar mesmo, hoje trabalho em uma empresa que só contrata, profissionais que tem diploma, se não tem diploma, eles nem chamam para a entrevista.
Concordo em partes, 4 anos na faculdade não prova nada! Eu sou formado trabalho a mais de 5 anos na área e ja me esqueci de mta coisa.. Conheço mto profissional ótimo que não é formado.. Sou a favor mas tem que ter ser bom pros dois lados, empreendedor e colaborador.
DISCORDO DE TUDO, PORQUE O T.I NÃO PODE TER UM CONSELHO?
Não era contra nem a favor da regulamentação.
Depois que li esse artigo me tornei um ferrenho defensor da Regulamentação.
E de forma urgente. Já devia ter saído a lei. Se não saiu ainda é por que fere interesses escusos!!
REGULAMENTAÇÃO JÁ PARA TODOS OS PROFISSIONAIS DE TI.
Acabou a fase do Técnico em TI, Analista de Sistema ou qualquer outra função ser chamado de Garoto do Computador, o negócio é sério, TI não é brincadeirinha de criança.
Os computadores atualmente guardam informações pessoais que anteriormente somente o cerébro guardava !
Agora, o que não pode acontecer é cercear o direito da pessoa que é auto-didata que programa/trabalha muito melhor que você, que tem um misero diploma (Que nos moldes atuais da educação brasileira é Fraco).
Veja exemplos de crianças que descobrem problemas, falhas em códigos-fonte ou exploits em sistemas complexos, sem ter nunca pisado numa faculdade !
Como disse o amigo Paulo Michellazo
Interessante é que a maioria dos que aqui comentaram, senão todos, já entraram num avião e estão vivos (pelo menos espero que não sejam robôs escrevendo). Porém poucos sabem que não existe em nenhum país do mundo um “conselho” que regulamenta a profissão de piloto comercial e mesmo assim estes vão para as cabines de comando para pilotar uma máquina de 200, 300 milhões de dólares com centenas de vidas dentro.
Será que é mesmo um “conselho” que irá trazer qualidade para a profissão? Pago para ver.
O “X” da questão é que Brasileiro é PREGUIÇOSO, não gosta de trabalhar, gosta da molezinha.
Brasileiro gosta de chegar e já ter o dele pronto, não gosta de suar a camisa, partir pra cima.
Isso ai faz com que o camarada que tem um diplominha vai lá e ganha de mão beijada o salario bonitinho dele, sem precisar mostrar que é bom, que entende do assunto, coberto por uma lei que foi criada nas coxas.
Os “Sobrinhos” são um problema REAL, mas o prosfissional tem que mostrar que é PROFISSIONAL e pronto !
O Ponto de partida está dentro de cada um, valorize-se, recebeu uma proposta chula, com salário ínfimo ? não aceite, mostre ao entrevistador o porque que voce não aceita a proposta, e compartilhe para os outros, dissemine a ideia que VOCÊ TEM VALOR. Não vai ser uma Lei ou Regulamento que vai decidir quem é profissional ou não, quem decidi quem é bom ou não é bom é VOCÊ.
Matéria feita de forma irresponsável, MEGA tendenciosa, passando uma opinião pessoal e sem levar em conta oque oferece o outro lado da moeda, os benefícios que a criação dos conselhos trarão a nossa profissão. Sei lá quais os interesses de quem escreveu o texto, mas foi de uma extrema infelicidade, e oque me deixa cheio de esperança e feliz são os comentários dos meus colegas aqui mesmo mostrando que LERAM toda a proposta e ENTENDERAM os ganhos pra nossa profissão. Parabéns colegas, não se deixem levar com qualquer blábláblá raivoso sei lá por qual motivação…. LEIAM, INFORMEM-SE, ANALISEM e tirem suas PRÓPRIAS conclusões! Abraços e vamos batalhar por nossos conselhos!
Thiago, bacharel e mestre em ciência da computação, 28 anos, assalariado.
Ler esses comentários apoiando a regulamentação me entristesse.
As pessoas realmente acreditam que uma lei vai magicamente resolver os seus problemas, vocês vão ser valorizados, ganhar mais, etc…
Não existe almoço grátis! Ralar eh a única solução.
Essa lei só vai arrebentar ainda mais o mercado no Brasil.
E todos nós, inclusive vocês que não conseguem ver um palmo a frente do umbigo vamos pagar por isso.
Olha, não trabalho mais com TI a um tempo.
Mas como tenho conhecidos e ví aqui vou comentar pois trabalhei 10 anos seguidos na área antes de cair fora.
Eu concordo com o ponto de vista que ví aí em cima: Brasileiro é cheio de querer normas, regulamentações, concursos e etc para garantir salário. Trabalhar de verdade e bem ninguém quer.
Isso é ridículo em nossa cultura.
Seguinte, nem faculdade nem certificado significa nada em TI, onde tudo é relativo e volátil.
Se um cara tem um diploma de faculdade, isso pra mim só significa que ele teve a capacidade de seguir normas em prol de algo. Se um cara chega com uma certificação, ele sabe ler e interpretar. Ponto!
Sem contar o lado da personalidade/envolvimento social de cada um. Você pode ter todo conhecimento do mundo sem saber aplicá-lo de nada serve, assim como o contrário tb é válido.
Eu não acho q essa regulamentação na verdade mude nada. Afinal, é sempre a velha história, quando aperta, chama-se quem sabe e paga-se o devido custo.
Agora me chateia um cara que reclama de estagiários ou etc. Se um cara com este perfil consegue fazer o serviço que a empresa necessita, pq vc se sente ofendido? Acha que deveria ganhar mais pra fazer o mesmo? Outra coisa são idiotas que vão buscar as fontes da informação pra já antes de mais nada tirar conclusões sobre o texto ser “tendencioso”. Leia e tire sua conclusão, se ele o for, vc saberá não?
Outra coisa, é uma escolha trabalhar com isso, lembre-se!
O autor da matéria deve ser um empresário sanguessuga q teme não poder ganhar mais as custas dos seus “escravos” funcionais!
Claramente mostra a intenção tendenciosa de impor uma opinião, numa matéria totalmente PARCIAL. Deve ter aprendido com a Rede Globo e seu jornalismo a manipular o povo (massa de manobra).
Felizmente a maioria aqui tem personalidade e não pensa coma cabeça dos outros!
Acha os “sobrinhos” sem formação muito competentes e inteligentes, então me diga: Já q são melhores q muitos formados como diz, pq eles mesmos não tem competência de passarem num vestibular para uma universidade Federal?
Duvido q um “sobrinho” desses q vc conhece e considera competente consiga tirar mais do q “ZERO” numa prova do curso de Ciência da Comutação da Universidade Federal aqui do RJ. Não tem capacidade sequer de fazer uma questão de uma prova de Cálculo.
Lendo comentários de outros “sobrinhos” vejo a ignorância dizendo q Bill Gates e Steve Jobs não tem faculdade. Ai te proponho: Tente então com seus certificados uma vaguinha de Programador na Apple ou Microsoft pra vê se consegue! Não vão perder nem o tempo deles com gente chula sem o diploma de uma Universidade Federal renomada, CR >= 7, e Inglês fluente (Isso pra vaga de um mero estágio). O que dirá um “sobrinho” virarm um funcionário efetivo dessas empresas…KKKKK! só rindo mesmo!
A profissão NECESSITA ser regulamentada URGENTEMENTE! Não foi ainda pq certamente grupos de empresários sanguessugas sustentam campanhas políticas a fim de q o projeto fique parado (como está).
Não tenho dúvidas q o autor da matéria já deve ter trabalhado na Rede Esgoto!
ééééh tiozão! depois q regulamentarem a profissão vc vai ter q pagar caro pra vender um programa decente!
A ciencias da computacao nasceu dentro dos laboratorios da engenharia eletronica e nem faz tanto tempo assim. Muitos dos proferessores desta faculdades, principalmente as mais renomadas soa engenheiros eletronicos. Atuo na area ha muitos anos e seria muito ridiculo ter que cursar uma faculdade nesta area para continuar atuando na area.
Acredito que esta é uma questão bastante simples de se resolver.
Os profissionais graduados alegam que os não-graduados não possuem boa qualificação e competência. Portanto, para dirimir esta questão, basta uma prova aos moldes do Enade, aberta à qualquer interessado. Assim, pode-se examinar objetivamente o nível de conhecimento tanto de graduados quanto de não-graduados (ou graduados em outras áreas). Por experiência própria, suspeito que os não-graduados obterão resultados melhores. Especialmente devido à grande quantidade de profissionais que desenvolvem TI em áreas paralelas, como medicina e construção civil.
Li o artigo e a princípio não o condeno e nem quero justificar os argumentos citados.
Eu vejo que a questão é muito mais profunda. Há pouco tempo saiu um resultado concreto sobre como vai a utilização das tecnologias da informação no Brasil e no Mundo.
Leiam aqui: http://www.telesintese.com.br/brasil-cai-9-posicoes-ranking-de-uso-de-tics/
Diante desse atualíssimo quadro, eu pergunto a mim e a voces: Regulamentar a profissão de TI é urgente, é extremamente necessária? Qual a ação correta dos profissionais, faculdades/universidades, escolas técnicas, comunidades, empresários e governantes para que as tecnologias da informação possam estimular a competitividade e o bem-estar? Reflitam sobre isso.
Não concordo com a abordagem do blog, que usa a ideologia liberal (no sentido clássico do termo), pensando no lado do empresário. Também não concordo com quem defende a regulamentação.
Estudei em faculdade pública e privada de informática. Tenho alguma noção técnica de informática por estes cursos. Mas sei que posso aprender muito mais sozinho, inclusive teoria.
Se você estuda num centro de excelência, com certeza vale a pena uma faculdade. Porém estudei em uma UniEsquina e sei que além de não ensinarem o suficiente em teoria, com algumas teorias ensinadas erradas, a prática é o necessário somente para empregos mal remunerados.
Numa UniEsquina, tive que corrigir 3 vezes o código simples de um professor na linguagem C, eram erros lógicos. Ele modificou 2 vezes o código, na terceira resolveu me ignorar.
Além do que disse antes, quero dizer que, procurando emprego, descobri que o mercado já exige diploma, inclusive a maior parte dos concursos públicos.
Há de se levar em consideração alguns pontos colocados somente, os de qualificação e competência individuais apresentados no texto. Já os demais, são proposições ideológicas da fonte em que o autor usou – quem o fez, nem se deu ao cuidado de deixar claro quem é – o “foco liberal” que tem como premissas a desregulação social por parte do Estado e que o mercado consegue por si só “ajustar” a sociedade. O que digo é que quando o liberalismo era a regra, tivemos Guerras por causa de monopólios e a Crise de 29 que ferrou a economia no século XX.
Mas enfim, aprofundar muito em questões ideológicas em uma página de T.I. não é muito proveitoso…
Voltando ao assunto, se a regulação for posta em prática, o próprio mercado (não foi proposital) vai rechaçar quem é incompetente mesmo tendo um diploma do ITA/IME/Unicamp/UNB ou mesmo um com UniEsquina e por ai vai. Independente do diploma, o que vai valer ainda é a competência da pessoa no dia a dia em um projeto seja pequeno ou grande. A regulamentação vai prover o filtro também nessa óptica.
Nem perdi meu tempo de ler tudo… Vocês só podem pertencer ao sindicado patronal para dizer tanta besteira assim… Democracia é foda, as vezes o cidadão fala tanta bosta e ainda acha que está certo !!!
Regulamentar é beneficiar a categoria, não deixar que indivíduos despreparados ajudem a fazer com que a defasagem salarial da área seja pior ainda aceitando salários cada vez mais baixos oferecidos por empresinhas vagabundas que não tem a menor ideia do que realmente significa um profissional FORMADO E CERTIFICADO de tecnologia.
Para quebrar todos estes argumentos furados e descabidos (que no fundo só tendem a querer proteger os donos de empresas, basta falarmos da categoria de engenheiros que possuem regulamentação e CREA. Estes são bem vistos, possuem bons salários e não estão sob perigo de terem que concorrer com pessoas que sequer possuem faculdade na área, dai vem os bons salários !!!
Ridícula esta postura em querer transformar um artigo vagabundo desses em argumentos fortes para dizer não a regulamentação.
Eu sou profissional de Redes, nível Sênior e trabalho em um grande Datacenter de São Paulo, tenho um salario razoavelmente bom, porem, poderia estar ganhando mais ainda se não existissem tantos manes entrando na minha área sem sequer saber o que significa uma Tag de Vlan.
Discordo totalmente o texto, afinal como qualquer profissão deve ter um órgão regulador. Não adianta querer comparar o sistema de trabalho brasileiro com o americano pois são diretrizes totalmente diferentes. Também não adianta querer comparar profissional da TI com piloto de avião, pois mesmo o piloto não tendo regulamentação, passa por aulas de voo, aulas praticas de 80, 100 e até 300 horas dependendo da aeronave, fora mais uma infinidade de horas no simulador, e ainda assim tem que ter o registro da ANAC. O biqueiro da TI (pessoa que não é profissional atuante) assiste uma vídeo aula qualquer na internet e sai por ai fazendo besteira, cobrando um valor pequeno, retirando a oportunidade do verdadeiro profissional, isso sem falar que depois de um serviço meia boca, quando o cliente ja está totalmente decepcionado, chama um profissional com a qualificação para desenvolver o trabalho da maneira correta, mas fica duvidando do serviço executado. Ou seja, o profissional vai resolver a m!@#$% que o outro fez e ainda é tido como suspeito na execução do serviço. Digo isso pois tenho atendido vários clientes que estão nesta situação onde sou questionado pelo meu preço (que é justo para o serviço) e ainda sou motivo de desconfiança por causa de um biqueiro incompetente. Vejo que este projeto de lei só tende a beneficiar os verdadeiros profissionais. Vejo que quem não tem interesse na regulamentação ou não é da área ou tem algum interesse político na questão.
Aceito seu ponto de vista, e também sou formado em outra área (Química) posso te dizer por experiência própria que a falta de regulamentação só permite a atuação dos famosos práticos da área, que são na maioria das vezes uma mão de obra barata para o empregador.
Te pergunto, seria a nossa profissão tão insignificante que não teria o peso, influência e importância das profissões de advogado, dentista, médico e engenheiros?
Ao necessitar de intervenção médica para você, filhos ou parentes, procuraria um profissional da área ou a solução da esquina mais barata já seria suficiente?
Precisa construir um prédio? Então precisa de um engenheiro civil, certo? Errado! O engenheiro civil com seu diploma, CREA e teto salarial que vão para as cucuias. Contrate um bom mestre de obra e ponto final.
Parece loucura, né? Se não fosse regulamentada, talvez não fosse loucura.
Pessoal costuma olhar apenas o próprio rabo e ignoram os outros e não pensam no futuro da profissão, veja bem, eu disse da profissão como um todo e não apenas da sua “profissão”. Sejamos menos egoístas.
“Precisa construir um prédio? Então precisa de um engenheiro civil, certo? Errado! O engenheiro civil com seu diploma, CREA e teto salarial que vão para as cucuias. Contrate um bom mestre de obra e ponto final.” – Discordo totalmente parece ser um discurso de uma pessoa que nunca cursou uma universidade e fica criticando (com inveja) que já cursou. Melhore seus argumentos.
Ao ler esse texto concordei em partes com ele, discordei da forma que ele trata um profissional FORMADO, parece ter um certo PRECONCEITO se é formado não presta. Há sim péssimos profissionais na nossa área assim como todas as outras, há também péssimas universidades. Posso dizer que na universidade que estou (UFG), todos os profissionais que saem para o mercado são bons sim, e eles tem acesso a todos os tipos de tecnologias tais como as citadas pelo autor (Android, IOS) e a várias outras. Não é porque eu sou formado que vou escrever um texto dizendo que todos que trabalham na área de TI e não é formado não presta ou não sabe de nada. Abordagem errada, não convincente utilizada no texto.
Sugiro ao autor iniciar uma MEGA campanha para acabar com os exames da OAB, com os conselhos (Medicina, Engenharia, Contabilidade etc…) e todos os demais conselhos e órgãos semelhantes!
Exemplo REAL de que precisa ter conhecimento teórico e prático para atuar é a nossa política onde QUALQUER ZÉ NINGUÉM vira Vereador, Prefeito, Secretário, Deputado, Governador e ATÉ presidente. Estado falido é sinônimo de gente incapaz para gerenciar e/ou corrupta! EXEMPLO prático dado!
Ele deve se consultar com Benzedeira, ora pra que procura médico pra fazer uma cirurgia de coração?
Empresario dando uma de coitado, e falando que o cara qualificado sempre terá emprego, numa tentativa deplorável de isolar as grandes mentes da nossa área para poder escravizar o restante (como se faz atualmente), conheço técnico trabalhando por 800 reais por que senão passa fome e analista trabalhando por 2400, no mesmo lugar um medico ganha 35000, recebe gratificação para exercer a atividade para a qual já recebe um salário além de poder ter mais de um emprego sendo tratado como um Deus em cada um.
É óbvio que nenhum empresário quer que isso aconteça com os analistas de TI por isso se escondem atras de argumentos filosóficos que na prática todos sabem que só beneficia a eles , sem TI a empresa deles quebra e vão fazer de tudo para não deixarem os analistas de TI perceberem a força que tem.
Sou a favor à regulamentação, não concordo que qualquer um que lê um livro de java possa sair por ai desenvolvendo sistemas. Sim, existe uma grande defasagem da área de TI e o principal motivo é os baixos salários e a falta de valorização profissional! Quando terminei minha faculdade, procurei emprego na área, mas o salário que eles pagam é tão ridículo que decidi trabalhar como autônomo com criação de sites. Apenas 1 site no mês que desenvolvo em 1 ou 2 semana de trabalho já era suficiente para superar o “salário” que as empresas pagam por ai. Tenho muitos colegas que depois de formados mudaram de área, muitos migrarão para a área das engenharias (civil, elétrica, mecânica, ambiental, mecatrônica, de produção) profissões regulamentadas… Minha profissão nos últimos 5 anos… Policial Militar, profissional de nível médio, apesar de está a 3 anos trabalhando como analista de sistemas dentro do departamento de tecnologia da PM, recebendo salário de PM, estou melhor remunerado que a maioria dos profissionais de TI. Tenho colegas formados em engenharia de software cursando hoje engenharia civil e elétrica… É a realidade, falta mão de obra por falta de valorização profissional para que as pessoas tenham interesse em trabalhar com TI.
Achei esse artigo um show..um show de captalismo. Certamente quem postou esse artigo foi um empresátio talvez nem sequer empresário na área de T.I.. As empresas exigem diploma certificações e especialidade em php, sql, java, .net e c# para pagar 1.500 enquanto qualquer outro que saiba instalar um antivírus e limpar os computadores que nunca sequer se matriculou em nenhum curso relacionado a informática ganha i mesmo valor. Esses pseudotecnicos aceitam trabalhat por r$ 1.500 reais para as empresas e quando o verdadeiro analista vai buscar uma vaga eles acham que não precisam pagar mais de r$1.500 para ele já que o outro cara sabe formartar um computador e instalar o anti virus. Quem se formou em um curso superior na área seja ele tecnologico ou bacharelado ter que dá a vaga para alguém que não entende nada é ruim…não existe motivo para não existir um conselho. “O problema da criação de um cobselho de informática é que as empresas vão ter que contratar alguém com o diploma”. E não é isso? Onde está o errado? A pessoas se forma naquilo e as empresas tem que contratar pessoas formadas. Basta alguém que instalar um roteador que ele já vira profissional de TI? Artigo sem sentido.
“Bill Gates e Steve Jobs não eram formados!”
Legal né… Agora tenta conseguir uma vaga na Aple ou na Microsoft com seu diplominha de segundo grau… Talvez você consiga ser o porteiro, o segurança ou quem sabe o faxineiro.
(Com todo respeito aos trabalhadores que ocupam estes cargos é claro.)
Bill Gates e Steve Jobs foram empreendedores em uma época totalmente diferente, em um ambiente propício as suas atividades, nem precisa dizer que não tem como comparar a tecnologia e seu uso na respectiva época, a capacidade, a utilização e a dependência em relação ao uso de sistemas.
(Lembra da tela preta do MS DOS?)
Naquela época tinha que se estudar muito pra utilizar poucos recursos disponíveis e em péssimas condições, hoje por mais que você estude nunca vai chegar um quinto do que é possível prender e utilizar em recursos das tecnologias.
Minha opinião: Não há o que justifique dizer que é bom na área sem estudar…
Se a regulamentação vier esteja preparado e se não vier esteja preparado. ESTUDE!!!
Eu sei que as faculdades não são perfeitas e não englobam tudo, mas é desta forma que funcionam os moldes da educação, se uma graduação te prepare-se bem ela duraria 15 à 20 anos ao invés de 4, é lógico que é preciso de outros cursos e também ser auto-didata… Enfim para ser bom a pessoa primeiro tem que gostar do que faz, segundo tem que querer fazer da melhor maneira possível, para isso tem que estudar muito.
Fiz questão de comentar so para parabenizar esses babacas que ficam comparando medicina com tecnologia. Oh quadrupede acéfalo, a medicina não evolui tão rápido quanto a tecnologia não, aliás, nenhuma área evolui tanto quanto tecnologia! Um cara formado hoje pode se tornar atrasado no tempo ano que vem com o lançamento de algo novo. O mágico do mundo da informática é a LIBERDADE! E daí se um cara contratou o sobrinho dele no seu lugar? Se o sobrinho dele consegue ter o mesmo desempenho que você, a vergonha é SUA e não de quem contratou!
Financio minha faculdade com salário que ganho trabalhando na área de TI, mal tenho tempo pra almoçar, ganho o dinhero que me sustenta durante a faculdade e ainda me gera conhecimento extra e experiência, e aí? Sou acomodado? Eu te digo quem é o verdadeiro acomodado! É aquele que quer que papai pague sua alimentação e transporte durante 4 anos, pra no final ele poder cruzar os braços e saber que seu emprego está garantido pela lei, numa área que evolui e se renova a cada dia! Isso que prejudica a indústria de verdade! Isso que é acomodação!!
Pessoal, fico triste ao ver que tem pessoas contra a regulamentação e comentários ridículos dizendo que quem vai ganhar dinheiro são as universidades. A taxa de evasão nos cursos superiores em TI supera 70%, as Instituições de ensino não enxergam a TI como maneira de ganhar dinheiro, mas sim como uma maneira de progresso, pois qualquer curso da mais dinheiro que os cursos de TI. A regulamentação não vai regredir a área, apenas melhorar as condições de trabalho pois uma pessoa com certificação de uma empresa, sem dúvidas será um bom profissional, mas em produtos daquela empresa, o profissional formado por uma Universidade tem uma ampla visão não sendo bitolado a uma tecnologia. Eu possuo Formação superior e 3 certificações, uma empresa de TI consolidada e sou professor em uma UNIVERSIDADE, tenho propriedade para falar, o que poucos comentários acima tem.
Outro fato importante é que os alunos “BONS” de ensino médio mesmo apaixonados por TI, vão cursar outros cursos por não acreditarem na área de TI que esta tão conturbada, e depois ficam com projetos paralelos sem qualidade o que gera desconfiança na área. o Brasil forma mais profissionais de Direito do que TI pois a profissão ser regulamentada, e em meu ponto de vista um país não pode ter mais advogados do que profissionais de Tecnologia. Então Regulamentação já, vamos nos mobilizar e ajustar o que não concordamos com o projeto, mas vamos regulamentar. O mercado seleciona os melhores profissionais mas cada vez esta mais difícil de achar.
Tem que ser regulamentado sim, igual médico, igual advogado etc…
Estamos sendo desvalorizados por causa da não formação de outros. Você cobra 200 reais por um serviço, falam que está caro, até ai beleza, ai c vai no médico ele mede sua pressão, te dá uma receita para comprar um remédio fica la nem 5 minutos e cobra 300 reais.
Tem que ser regulamento sim, se estivessem na universidade entenderiam o porque, mas explicarei em poucas palavras, por causa de muitos profissionais que não atendem a um código de ética e prestam serviços porcos prejudicando toda a classe. Existe pessoas que se dedicaram que estudaram, que vão a universidades pensando em melhorar nossa sociedade, pensando em um dia repassar o conhecimento a outros. Um conselho de classe irá regulamentar o exercício atribuindo regras, é assim que deve ser e não a casa da mãe joana como está agora.
Quem assina o software que desenvolve?
E se esse software controla o metrô por exemplo?
Quem poderá medir o conhecimento do analista para executar tal tarefa?
Vidas podem ser perdidas, quem irá se responsabilizar?
O técnico em informatica?
O tecnologo?
O bacharel?
O mestre?
O Doutor?
O cara que aprendeu tudo de qualquer jeito lendo uma coisa aqui outra lá.
Muitos acham que sabem fazer, poucos sabem que precisam aprender.
A falta da regulamentação não incentiva o aperfeiçoamento profissional. Por nivelar por baixo a profissão não cria a oferta de profissionais experientes e especializados. Não incentiva a inovação. Um exemplo do desastre que a desregulamentação causa: Quem é o responsável técnico pelo software da urna eletrônica? Em qual entidade de classe estão os laudos dos softwares e os mecanismos de segurança utilizados?
Também sou contra este projeto que não está mais tramitando e contra um outronos mesmos moldes que ainda está tramitando (PL 3065/2015). Mas, tem um projeto muito melhor do Dep. Eduardo Barbosa tramitando (Projeto de Lei nº 4408 de 2016) que prevê o livre exercício profissional sem o formação de conselhos de classe cartoriais. A SBC, Sociedade Brasileira de Computação, tem posição formada a favor desse outro projeto 4408/2016 que prevê o livre exercício e tem em seu site uma enorme quantidade de argumentos:
http://www.sbc.org.br/relacoes-profissionais-2
(O site ainda não está atualizado quanto ao PL 4408/2016 já que foi proposto agora no início do ano)
Escrevam ao deputado Eduardo Barbosa apoiando esse projeto…
A regulamentação é de suma importância para valorização do profissional, além é claro de dar um peso maior na questão de responsabilidade técnica de projetos, principalmente com os projetos onde a falha pode gerar algum dano crítico. Outra questão importante para os que defendem a não criação de um conselho é o seguinte: -Você ficaria confortável em realizar uma cirurgia cardiaca com alguém que nem sequer passou em uma universidade de medicina? Provavelmente não! Entendo que no meio da comunidade de TI existem profissionais com talento, para proteger estes também é necessário um conselho que lhe garanta de maneira mais sólida a relação entre empregadores e trabalhador.
Não sei por que não regulamentaram ainda… A regulamentação iria valorizar muito mais os profissionais e principalmente a área de informática no Brasil, que é completamente amadora (o Brasil não tem nada em pesquisas e desenvolvimento tecnológico na área, nem inovação, tudo que as empresas brasileiras sabem fazer são ERP’s bem vagabundos que perdem pra os softwares estrangeiros). Os salários são ridículos (já vi propostas de salário mínimo para um programador) e um monte de gente desiste da área assim que pode (e com razão).
O texto comenta que o profissional diplomado poderia ser mais “fraco” em conhecimentos e teria mais vantagens… Balela… Podem haver maus profissionais diplomados, sem dúvida, mas com certeza existem muitos mais sem diploma…
Pessoal, a regulamentação só vai ajudar , quem já tem experiência no mercado também vai estar regularizado, para rebater o argumento de livre mercado e competência , eu posso escolher o médico ou advogado que senti confiança para o trabalho proposto, não sou obrigado a pegar o primeiro que vier na frente, a regulamentação eh para termos reconhecimento e não sermos explorados. Eu , hoje tenho varias qualificações, programo em várias linguagens, já atuei em vários papéis dentro de um processo de desenvolvimento de software e quando falo da minha profissão , sou generalizado com a famosa frase “informática? Estou com um problema com a minha internet…”. Trabalhar com ti requer atualizações constantes, não eh a regularização que vai me fazer parar de se atualizar. E outra, quem tem conhecimento e experiência vai conseguir fazer a faculdade tranquilo e vai ter dinheiro para isso. Resumindo qualificações extras por certificação ou por experiência vai fazer vc se diferenciar no mercado , mas, eh preciso ter uma base sólida para exercer a profissão . Por isso sou a favor sim da regulamentação .
Aristeu Roriz Neto deveria rebater ideias e não teorizar que o autor do artigo é ou deixa de ser.
Não tive ainda acesso as propostas desta regulamentação. Talvez existam itens injustos ou até incabíveis para a profissão. Porém vale colocar aqui algumas observações.
1. Livre comércio pode funcionar de forma satisfatória em países como os EUA pois de fato possui diversas empresas. Aqui no Brasil existem poucas empresas e elas acabam “regulando” os salários dos profissionais da forma que bem entendem. Então entregar para o livre comércio não é algo favorável ao profissional.
2. A regulamentação da profissão tem também vantagens para os clientes. Assim como CRM e CREA podem ser acionados por questões de aparente irresponsabilidade dos profissionais na execução de suas atribuições. Sem a regulamentação as questões são direcionadas a tribunais e, muitas vezes estes não tem a devida preparação para tratar assuntos tão técnicos. Vide os últimos acontecimentos com o Whatsapp.
3. Sempre ouvi de todos os profissionais do ramo que, mesmo você dominando, vale a pena buscar a graduação. E, apesar da educação precária no nosso país (isto vale para todas a educação, infelizmente, do infantil ao superior), a graduação abre o ” campo de visão” do estudante. Mas vale lembrar que estudar é algo individual. E muitos jogam a culpa na faculdade “unesquinha”, mas sabem que poderiam ter buscado mais informações, lido mais, praticado mais, pesquisado mais.
Alguns pontos da argumentação são até válidos, porém acho que foram abordados de maneira rasa, sem o devido aprofundamento que lhes são pertinentes.
Mas termino dizendo que é um bom debate. Muito interessante, desde que ocorra com o devido respeito a opinião dos demais. Ninguém é obrigado a pensar de forma igual ao outro.
– Se um profissional de informática faz merda: o sistema cai, um ou mais usuários ficam sem acesso, acarreta prejuízos financeiros à empresas e instituições.
– Se um Médico faz merda: mata um paciente ou deixa sequelas nele para toda uma vida.
– Se um engenheiro merda: pode matar de uma até centenas de pessoas em prédios, aviões, veículos terrestres/navais e máquinas porcamente projetadas etc.
– Se um advogado faz merda: pode conduzir um indivíduo inocente à cadeia ou sujeito à punições injustas.
Não é tão difícil enxergar a diferença entre um profissional de TI, um médico, um engenheiro e um advogado. Quem alega similaridade entre elas ignora o fator de risco de morte que é crucial na hora de se exigir diplomas ou não. Além do que o diploma não vai garantir que uma empresa contrate profissionais com diploma, basta contratar um bom profissional pra executar o projeto mesmo que este não tenha diploma e depois a empresa paga qualquer bosta a um diplomado pra assinar o projeto, assim como é feito com livros fiscais que são feitos por pessoas não diplomadas pra depois um contador formado ir lá e só assinar o projeto.
O mercado de T.I aqui no Brasil tem profissional ou escravo? Mais do que justa essa regulamentação e o que é melhor é fazer isso no governo Michel Temmer e não no governo do PT. Quer dizer que se a profissão de educação física não fosse regulamentada eu poderia ter qualquer personal Trainner? Faça-me um favor! Demorou a regulamentar! T.I não é bagunça, vejo gente se formando em direito que não dá certo na profissão e vai trabalhar com T.I. Vocês pensam que T.I é que? Escória? Resto? Como muitas pessoas dizem: Qualquer coisa se não der certo vou para T.I que é o resto das profissões.
Tem que ser MUITO A FAVOR da regulamentação! Vocês estão cegos com essas reportagens tendenciosas. Precisamos de profissionais regulamentados, com salário regulamentado e com exigências em lei. Senão cada vez mais vai custar 1.99 um programador e empresas pedindo que conheçam de Java a manutenção de ar condicionado. NENHUMA profissão permite isso.
Conselho regulamentador e fiscalizador de profissionais SIM.
OBS:Já viram Administrador, Contador, ser Advogado? Mas TI pode, né? FIM!
Vamos supor que um sujeito não regulamentado desenvolva um app como hobby e resolva colocar na Play Store por 0,99. O(s) conselho(s) regulamentador(es) poderiam acusar de “exercício ilegal da profissão” e aplicar multa?
Se uma pessoa não reconhecida como profissional quiser vender um software que ela tenha desenvolvido por conta própria, sem qualquer vínculo empregatício? Haveria risco de processo?
Extrapolando: se essa pessoa hipotética distribuir gratuitamente software de código aberto que ela tenha desenvolvido no Github, SourceForge ou semelhantes? Ela estaria correndo algum risco?
Esses cenários já foram considerados pelos responsáveis pelo projeto de lei?
acredito que a regulamentação do setor é bom pra evitar profissionais desqualificado no setor, trabalhei em uma empresa grande onde tinha muitos profissionais ali apenas por ser conhecido de alguém e não possuía o minimo para exercer a função, enquanto alguns com diploma e certificação não podia crescer pois não tinha o “Q.I” para indicar. triste situação, diploma é apenas para informar que o minimo suficiente você tem pra exercer a função
Antes de dar minha opinião quero dizer que tenho diploma em Analise de Sistemas e não sou empresário malvadão e que tive que competir com sobrinhos e outros portadores de diploma pra descolar meu lugar ao sol.
Pela maioria dos comentários, tem-se a impressão de que o conhecimento da área de TI é algo oculto e que só se pode alcançar na academia. O que é uma absoluta inverdade.
Mas aceitando esse argumento por um momento, ter um diploma universitário seria uma vantagem certo? Se você tem essa vantagem em relação aos sobrinhos porque você precisa da moleta da lei? Se você já melhor que os sobrinhos, porque diabos uma empresa contrataria alguém como um sobrinho para invariavelmente foder a porra toda?
Porque em TI você não tem como mentir é uma área extremamente técnica e se você não sabe fazer/trabalhar vão perceber.
Se as empresas contratam sobrinhos mesmo assim, isso pode significar algumas coisas. Talvez o sobrinho apesar de não ter diploma tem tanta expertise e knowhow quanto você ou ainda, aquela outra coisa que pelo seu ego e orgulho você não quer admitir, porque afinal de contas você tem diploma né?! Essa outra é que bem provavelmente você que tem diploma não seja tão bom quanto você pensa. Sim, isso pode acontecer, acredite.
E admita, você quer apenas reserva de mercado, porque você não é tão bom quanto você pensa e gastou 4/5 anos da sua vida estudando e não aceita que exista um sobrinho que se equipare a você.
Quem tem que dizer quanto vale o seu trabalho é o mercado através do valor que você gera/agrega, não uma lei ou conselho. Apenas seja melhor que sobrinhos. Reclamam que o eles puxam o valor de mercado pra baixo, mas quantas vezes você recusou uma oferta de job porque não era compatível com o que você acha que vale seu trabalho? Amigo se você aceitou, você é parte do problema. Cadê seu código no github ou bitbucket? Cadê suas contribuições para a comunidade? Cadê seus artigos? Amigo medroso, uma canetada não resolver seus problema, mas vai piorar pra toda área de TI.
Se quem quer voltar aos anos 80 e criar uma reserva de mercado são tão bons assim, e se o seu serviço é tão melhor que os dos que não fizeram faculdade, porquê estão com tanto medo de competir?
Pelo que estou lendo nos comentários aqui, quem não tem faculdade é tão ruim, que você deveriam ser capazes de fazer muito melhor que eles em um terço do tempo.
Não gosta do empresário que te paga salário? Acha pouco? Abra sua empresa ! Publique seus apps no Google Play, na Apple Store, e pare de reclamar !
Quer comparar com engenharia? Fácil ! Quando Steve Jobs criou a Apple, ele não tinha diploma de engenheiro, Steve Wozniak também não.
Vamos falar de TI? Bill Gates também não tinha diploma quando criou a Microsoft. Mark Zuckerberg também não !
Desenvolvo softwares a mais de 20 anos, e nao tenho formação superior.
Comecei a desenvolver com 13 anos. ( 35 hoje )
programação sempre foi minha paixao.
Ja desenvovi diversos sitemas/sites/aplicativos, ja trabalhei com php/python/perl/C/go/rexx/java/objective-c/c#/assembly/etc..
Ja gerenciei e coordenei equipes.
Eu lia livros de algoritimos como alguem lia um livro de romance. ( ok, nao exatamente, mas perto )
Ja trabalhei em empresas de grande porte e startups ( inclusive ja tive a minha ).
Ao contrario de meus colegas com diploma, que apenas aprendem algo novo quando a necessidade se torna obrigatoria, eu tive que constantemente lutar , provar q eu era ao menos igual a quem tem faculdade ( no mercado de trabalho ), isso me obriga a constantemente ter que aprender coisas novas, me atualizar, ler por vontade propria aquilo que vc acha chato.
Se falculdade me fez falta em algum ponto da minha vida? com certeza. mas tive que correr atras do conhecimento por conta propria…
Comparar uma faculdade com uma certificação é pura idiotice.
Concordo que tirar uma certificação não é facil, mas ter um diploma de graduação é muito mais difícil, não basta só pagar a mensalidade, tem que estudar.
Pessoal… pelo ponto de vista geral eu sou contra esse texto e a favor da regulamentação…. Poxa é só a nossa area que não tem um conselho que regulamenta as atividades de TI.
Tem lugares e empresas que coloca qualquer um na atividade de TI… Um absurdo!!! Digo isso pois está tirando as oportunidades da pessoa que estudou… gastou seu tempo e dinheiro para ter um reconhecimento… Mas que todo mundo sabe que na pratica nem sempre funciona… Hoje tem uma corrente muito forte contra a regulamentação….
Repito!!!
Sou positivamente com a regulamentação em TI….
A unica solução…. Aceita que doi menos!!!!!
Regulamentação já……
Profissionais TI não são somente os Analistas de Sistemas e Cientistas da Computação. E como ficam os graduados do eixo tecnológico “Informação e Comunicação”? É bem provável que alguns ou muitos desconheçam todos eles, inclusive aqueles que irão aprovar o projeto (ou não). Segue link dos cursos/profissionais TI para quem tiver interesse em dar uma olhada:
http://tecnologo.blog.br/eixos-tecnologicos-dos-cursos-superiores-de-tecnologia-parte-3/
http://ogestor.eti.br/categoria/tecnologia-da-informacao/profissionais-ti/
Acredito que os sindicatos vão lucrar bastante com isso, mas prefiro jogar o jogo do “ganha vs ganha” do que continuar no “perde vs perde”. Se os sindicatos se fortalecerem e favorecerem os profissionais da área, todo mundo sai ganhando. Mas isso “SE” os sindicatos trabalharem em prol de melhorias nas condições de trabalho. (como em teoria, já deveriam fazer, mas não fazem). O SINDPD, por exemplo, é um sindicato corrupto que não oferece vantagem aos profissionais.
Como já disseram: brasileiro é preguiçoso e acomodado por default. Por isso a regulamentação parece ser tão atrativa.
Mas não é.
Gostaria que me apresentassem dados sobre as maiores potências em TI atualmente e a situação de regulamentação nelas.
Em minha opinião, regulamentação só engessa esse mercado que, sem dúvidas tem uma dinâmica muito diferente de outras profissões citadas, como a medicina.
Excelente artigo.
Mas como hoje em dia as pessoas tem uma necessidade mórbida por ‘babás do estado’ acredito que a lei vai acabar passando.
Só gostaria de saber quanto vai nos custar mais este desserviço do estado. Creio que isso esses bem intencionados não divulgam.
E tudo isso pra no fim das contas não haver melhoras nenhuma nem no ensino, nem no mercado de trabalho, afinal sabemos que isso só vai funcionar como mais uma máquina de nos tomar dinheiro.
Como diria Barreto, “ao vencedor, as batatas”…
Caro GrYllO, a pessoa que escreveu esse texto e demais que são contra a regulamentação. Primeiramente, quem disse que pessoas com Diploma e regulamentação terão vagas garantidas de serviço ?
Segundo, a regulamentação é para padronizar e valorizar os profissionais da area, sendo que agora o trabalhador de TI, caso a lei seja aprovada, possuirá um teto salarial, e outros direitos, tendo um conselho para proteger o trabalhador.
Terceiro, não tem como comparar outros países com Brasil, as coisas aqui são mais complicadas, as pessoas sempre querem dar um jeitinho para tudo.
No Brasil os conselhos mais respeitados são os da Medicina, Direito e Engenharia, e por que ? porque possui regulamentação, eles possuem um conselho para proteger os trabalhadores e cobrarem também tais trabalhadores, para que os mesmos executem o trabalho com dignidade, ética, profissionalismo e qualidade, coisa que muita vezes não acontece com os profissionais de TI, sejam eles formados ou não.
Se o argumento de vocês é que pessoas sem formação que sabem muito vão começar a perder emprego, esse argumento na minha opinião não é valido, pois o que impede essas pessoas de fazerem uma faculdade e ganharem um diploma ? Uma vez que a maioria das faculdades são fáceis de entrar e formar e até pessoas que não sabem nada formam (como citada no texto). Por que então os que não são formados não entram nessas faculdades, já que o argumento é que a maioria das pessoas sem diploma sabem mais do que as que possuem diploma.
Lembrando que mesmo as faculdades possuindo um valor elevado, hoje temos programas de facilitação para que as pessoas formem, sendo ajuda do governo ou de faculdades.
Não existe argumento VALIDO para não regulamentar.
Argumentos vagos e desnecessários do autor! Muito BLÁ BLÁ BLÁ
FECHEM TODAS UNIVERSIDADES E SEREMOS SIMPLESMENTE AUTODIDATA E PESQUISADORES DO GOOGLE E YOUTUBE.
Só vi motivos a favor… Só é contra preguiçosos que quem não querem estudar e se qualificar. Vão estudar seus burros!
Sou super a favor da aprovação da lei de regulamentação ! Chega ! Queremos ser valorizados !
A seguir o que você defende no seu texto também seria correto acabar com a regulamentação nas área da engenharia civil, vamos deixar os pedreiros fazerem, na área médica, qualquer um pode fazer um curativo ou recomendar um remedio, na área do direito, existem tantos rábulas, e assim por diante. Vamos acabar com a regulamentação de todas as áreas.
Será que alguém concorda ? Duvido muito.
A regulamentação na área de TI já deveria existir a muito tempo, ela já vem tarde, mas antes tarde do que nunca.
O mais engraçado é que os que estão se mordendo e argumentando a favor da regulamentação, não devem ter lido o texto, pois apresentam E-X-A-T-A-M-E-N-T-E os contra-argumentos que o texto prevê!
Em tempo, sou formado em Ciencias da computação e Administração de Empresas, e sou totalmente contra a regulamentação.
Só uma dica: Comparar com engenharia civil e medicina é o cúmulo da falta de argumentos, leiam o texto na íntegra e vejam quão idiota é essa comparação.
Linneker, você acha que padronização em TI é saudável? Isso é uma forma de fazer o oposto do que o mercado precisa. Não quero teto salarial nem piso. Quero que o mercado pague o que for justo pelo meu trabalho, e isso só depende de mim e da empresa com quem eu negociar.
Não preciso que um conselho decida o direcionamento da minha profissão.
Você acha mesmo, de verdade, que se as coisas no Brasil são mais complicadas, regulamentar vai simplificar alguma coisa?
Eu não me sinto ameaçado por isso como profissional de TI e olha que não terminei a faculdade, nunca contribuí com o sindicato e nenhum dos dois fez a menor falta até hoje para mim. Nem certificações eu tiro mais. Sou apenas eu, a internet e boas pessoas ao meu redor que me deram conhecimento para fazer meu trabalho pelos últimos 10 anos.
Mas sei que regulamentação é um bom jeito de começar a piorar ainda mais o mercado. Nivelar para baixo, criar taxas e obrigar sindicato… você acredita que o GOVERNO sabe mais sobre o mercado de TI que o MERCADO?
É claro que brasileiro da “jeitinho” e quer contornar as coisas… acho ótimo você se livrar do estado de formas criativas… é uma pena ser crime você evitar ser roubado pelo estado…
Só existem argumentos VÁLIDOS para NÃO regulamentar.
Vamos lá…
Primero, vc não pode apresentar argumentos e logo contra-argumentos ‘mais comuns’. Isso se chama manipulação. Esses contra-argumentos apresentados são em alguns casos, tolos e dirigidos ao reforço dos seus proprios argumentos.
Segundo, não podem ser apresentados pontos ‘contra a regulamentação’ onde a verdade tem argumentos contra regulamentações no geral, e ao mesmo tempo nos comentários argumentar para as pessoas que não concordam, que não leram a lei. Ou falamos ‘pro/contra de regulamentos’, ou falamos ‘pro/contra a lei’. Qualquer mistura é de novo manipulação.
Pelo exemplo, eu sou a favor de regular profissões e matérias importantes para a sociedade toda, e não sei se sou a favor ou contra a lei específica apresentada.
TI é uma profissão muito importante. Tem infraestrutura crítica do pais dependendo de softwares, tem pessoal sendo explorado, um conselho de TI traz vantagens na discussão de tópicos importantes, etc.
Por ultimo, pro cara daqui acima que fala que quer negociar o seu salário entre ele e a empresa, imagino que o senhor renunciou ao ‘salário mínimo’ pois não quer teto nem piso, certo?
As regulamentações existem para nivelar num patamar, desde ai vc cresce ou não dependendo das suas capacidades.
Aliás, essa crise que ainda estamos vivendo foi iniciada, justamente, pela falta de regulamentações no mercado sub-prime nos EUA. Olha só.
Caro William, o conselho de TI não será montado por pessoas que não conhecem o mercado, talvez a lei esteja sendo montada por pessoas leigas ou talvez não, e quem disse que o mercado é formado por pessoas que conhecem o trabalho do profissional de TI ?
Sobre a certificação, ela não vai te impedir de negociar o seu salario com a empresa apenas vai ajudar as pessoas que estão entrando no mercado a não serem explorados, na minha cidade as empresas querem pagar um salario minimo no máximo 1500 reais, para pessoas recém formados e até pessoas com experiencia, só que á minha cidade é conhecida como polo de TI.
A regulamentação irá simplificar e aumentar o nível de trabalho dos profissionais porque os mesmo vão buscar sempre uma atualização, e desculpe só na concepção uma certificação diminui o nível. E desde quando obrigar o sindicato a conversar pelo trabalhador é ruim ?
Falar que a certificação é ruim porque o GOVERNO esta criando para roubar dinheiro isso é absurdo, falar que o brasileiro da um jeitinho de burlar a lei e ainda ser a favor disso é mais absurdo ainda.
E para concluir você não colocou um argumento VALIDO se possuir um por favor cite.
Li 90% do artigo. Resumidamente o autor (sem nome) do artigo fala que quem tem diploma é sempre um profissional medíocre. Não vi elogios a profissionais com curso superior e apenas aos “autodidatas”. Detalhe: o artigo original é de um site neoliberal. O comentário n°1 diz tudo: o autor (sem nome) deve ser um empresário explorador de profissionais de Ti. *Mercado*: assim como o mercado seleciona autodidatas, ele irá selecionar profissionais com CREI. Abraços!
Artigo muito bom e corajoso. O ponto negativo são os comentários. A maioria deles compõe um verdadeiro show de horrores e explica com exatidão porque o mercado brasileiro é um mero coadjuvante no cenário global. Em outros tempos essas mesmas pessoas estariam defendendo a tão criticada Política Nacional de Informática.
Aconselho à maioria dos críticos desse artigo abandonarem a área de TI e passarem urgente para Humanas, lá vocês poderão choramingar sem parecer algo tão vergonhoso. Com certeza estão na área errada.
Não adianta lutar contra o sistema, eu resolvi criar vergonha na cara e ao invés de discutir com políticos, estou no 4º semestre de Sistemas de Informação.
“Se não pode vencê-los, una-se à eles”.
No projeto de lei falam de analista de sistemas e de Ciências da Computação.
Eu que faço Sistemas de Informação na Estácio e Engenharia de software na Unicesumar, estou me vendo obrigado a fazer também um dos dois cursos do PL, optei por analista de sistemas, tecnólogo em 5 semestres.
O que não dá para entender que tecnólogo tenha mais direitos do que bacharel em sistemas de informação e bacharel em engenharia de software.
Este PL está bastante furado e equivocado, privilegiando profissionais de 10 anos atrás.
Sou bacharel em Ciência da Computação e técnico em Processamento de Dados, me considero capaz e estou sempre me atualizando, e o que tenho visto no mercado é algo bem diferente do que o autor do texto narra. Pessoas que não tem formação na área fazem cursos de fundo de quintal ou são ‘autodidatas’ e se aventuram cobrando 1/3 do valor de mercado… isso não tem nada a ver com capacidade, preguiça e etc, pois se um empresário recebe 2 currículos “parecidos” com um profissional pedindo o valor correto de mercado e outro pedindo um salário bem menor qual vocês acham que ele vai contratar? Pra mim estes argumentos do autor estão furados…
é…claro…de fato Jobs e Gates n tiveram regulamentação, (ah sim.. pq antes dos direitos autorais, supostamente uma lei regulamentadora, os dois podiam furtar as idéias dos outros) Freud tbm n teve CRP, Dumont n foi credenciado pela ANAC (é…deve ser pq antes n haviam falcatruas) só falta dizerem q Platão deveria ter tido um registro no Conselho regional de Filosofia (um exemplo) Simplesmente a regulamentação não é “PODAR” a criatividade, o talento e habilidades, é um absurdo dizer q a própria vai desacelerar a economia. A regulamentação é conjunto de normas de proteção para que os profissionais criativos, empreendedores ( os REALMENTE dispostos a ser qualificados) não tenham seus projetos e negócios surrupiados por sanguessugas desprezíveis q pensam q sabem. Houve alguém q disse q a se a regulamentação fosse a solução não haveriam médicos que provocam homicídios e advogados que defendem assassinos. Estamos falando de normas, medidas de regular e não comportamento de “profissionais” que já tem mentes deterioradas. A regulamentação, sendo executada em verdade, justiça e profissionalismo caçaria o registro de todos estes q causassem injúrias as respectivas profissões, ou seja, esse é um motivo para q a regulamentação exista!!!
Existe uma pesquisa de doutorado sobre a regulamentação da área de TI, quem tiver um tempinho por favor tire alguns minutos e participe ( https://goo.gl/forms/57Av9exKmNaJKnN53 ).
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Sem entrar em dicotomias, o que explicaria então a existência de anúncios que exigem X do profissional e o nível salarial ainda bastante aquém do de que ele poderia ter? Séria somente ou até mesmo majoritariamente uma questão de acomodação pessoal do candidato?
MiMiMi! vai regulamenta e pronto e acabo! se não concorda vai la e desfaz o CREA ou CREMESP ao invés de escrever esse puta textão que só gasto banda da minha internet.
A área de TI está muito desvalorizada justamente por falta de regulamentação, principalmente no segmento de desenvolvimento de sistema; onde tem muitas pessoas se passando por profissionais qualificados e cobrando salários muito abaixo do mercado e na hora de por a mão na massa só fazem me&%@ e acabam queimando os profissionais que realmente fizeram uma faculdade e se qualificaram. Já vi alguns “programadores” que até mentem colocando em seu curriculum que possuem uma graduação. E outro toda profissão é regulamentada porque só a de TI é bagunçada ?
Desde 2017 as seguintes profissões de TI são regulamentadas:
Tecnólogo em Gestão de TI
Tecnólogo em Análise de Sistemas
São registrados no CRA – Conselho Regional de Administração.
Um ponto final e uma pa de cal na falta de regulamentação.
Sendo sincero, podem falar o que quizerem, TUDO QUE ENVOLVE REGULAMENTAÇÃO, É COM BASE NO INTERESSE DE ALGUÉM. PRA MIM NÃO MUDA NADA, SÓ AUMENTA A CHANCE DE QUE MAIS DEV’S SE JOGUEM PARA CRIMINALIDADE E ANONIMATO. FIQUEI REALMENTE TRISTE DE SABER QUE A MINHA GERAÇÃO ESTRAGOU UMA ARTE TÃO BONITA QUE É PROGRAMAR EM UMA RESERVA DE INTERECE… QUEM DEFENDE ISSO TALVEZ CONSIGA SE ARREPENDER NO FUTURO, POR SEREM TÃO GANANCIOSOS.
O que eu acho sobre o texto? RIDÍCULO… o texto começa dizendo que iria expor os prós e contras, quando na realidade expôs apenas os contra… na parte a favor da regulamentação o autor do texto não poderia em hipótese alguma dar argumentos contrários à regulamentação, pois já tinha feito isso antes. Matéria tendenciosa e lobbysta… regulamentar é preciso, pois nossa profissão tá uma prostituição só… muita exigência e baixos salários… muita propaganda na televisão falando que tá faltando vaga para gente qualificada, e quando você vai ver a vaga, nem Einstein teria todo o conhecimento exigido para a vaga em questão… hoje as empresas querem o profissional faz-tudo para eles economizarem dinheiro… eu trabalho em uma empresa assim, onde os salários são baixos e nenhum profissional fica mais que 2 anos lá, sem contar que tem que fazer de tudo, de programação à infraestrutura… pagando um salariozinho de R$ 1.900,00
isso são os bando de leigos que se acham “profissionais” por terem ensino superior, e ficam bravinho pois autodidatas tem mais que o dobro do conhecimento deles e não pagaram nada por isso.
As elites da TI são inteiramente formadas por autodidatas, sem eles não seriamos nada!
Só aqui no Brasil essa baboseira mesmo…
Concordo totalmente com o texto, e tenho dó de quem discorda.
Estou a 10 anos trabalhando com Engenharia de Software e posso afirmar uma coisa: nessa área, quanto maior a escolaridade, pior o cara é, simples assim!
Pessoas que se acham profissionais só porque tem um diploma mas na realidade não sabem nem a diferença entre “or” e “xor” desprezando profissionais de fato capacitados só por não terem um diploma é algo desumano, isso é uma vergonha visto que as elites da TI no mundo todo(inclusive no Brasil) são formadas quase inteiramente por Autodidatas, que na maioria das vezes possuem um conhecimento extremamente maior doque qualquer um diplomado por ai. Vejo que essa galera que é a favor da regulamentação são pessoas desempregadas ou descontentes com o salario que literalmente não sabem nada de TI e acham que o problema é uma falta de regulamentação ao invés de aceitar sua incapacidade.
Vou tentar representar o que acontece em várias prefeituras pequenas. Ao menos, que eu tenho conhecimento. Contratam um cara como agente adminstrativo, por exemplo (salário mínimo), e realocam como técnico de informática. Daí por diante o cara é um faz tudo. Conserta PCs (mais de 100 PCs), administra o servidor de internet, a rede toda com vários roteadores, antenas, switch, cuida do banco de dados. Cuida dos certificados problemáticos. Enfim, faz tudo e não tem valor algum. Só toma xingo. O cara trabalha sozinho, recebe pouco e tem que ralar muito.
Novamente vamos perder um ótimo funcionário aqui na prefeitura, pois ele, como outros que já vieram e se foram, não aguenta mais tanta pressão.
Deveria ter uma obrigação de haver o setor de infomática. Com gerência, técnico em manutenção, analista de dados, entre outros. E ter um salário digno.