Com um número cada vez maior de pessoas conectadas à Internet no Brasil, o mercado de Tecnologia da Informação anda aquecido, ofertando cada vez mais serviços, trabalho e possibilidades de renda.
Uma das possibilidades de renda, que vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil, é a de Revenda de Hospedagem.
O conceito de Revenda de Hospedagem, se você ainda desconhece, é simples. A grosso modo, você aluga uma cota de recursos de um servidor (contrata um Plano de Revenda), divide esta cota em partes menores (cria seus Planos de Hospedagem) e revende para seus clientes como achar mais adequado, tudo isso gerenciado através de um painel de controle (WHM, Plesk, etc). Cada plano criado pode ter, basicamente, todos os recursos disponíveis em um servidor dedicado (domínios, e-mails, contas FTP, etc), só que com limites menores.
Exemplo simples e prático: Se você contrata um Plano de Revenda de R$ 100,00 por mês, poderia criar um plano de R$ 15,00/mês (para sites de menor porte) e comercializar para 20 clientes. No final do mês, pagando os R$ 100,00 do Plano de Revenda, você teria um lucro de R$ 200,00. Como eu disse, é um exemplo simples e um tanto quanto otimista, mas não impossível.
Então uma Revenda de Hospedagem pode me salvar da pindaíba?! Calma, como diz um “velho deitado”, nem tudo que reluz é ouro.
Se você não souber escolher uma boa Revenda de Hospedagem, seu sonho de tocar seu próprio negócio pode ser revertido em grandes dores de cabeça. Isso por que, tal como todos sabemos, existem empresas e empresas no mercado.
Diante da grande quantidade de empresas sendo criadas neste nicho da TI, abaixo seguem algumas dicas que podem lhe ajudar na escolha de um host sério e comprometido.
1. Pesquisar, pesquisar e pesquisar: é a dica mais básica para qualquer tipo de contratação/aquisição. Pesquise por problemas, reclamações, opiniões, etc. Um bom local é o Reclame Aqui. Mas não se limite a somente ler um problema/reclamação, observe se este problema foi solucionado, qual foi o tempo para solução, a cordialidade de atendimento, etc. Não sejamos hipócritas em achar que problema algum poderá ocorrer, não é mesmo? Problemas acontecem e soluções rápidas e cordiais devem ser oferecidas pelos responsáveis.
2. A “empresa” possui um CNPJ? Ter um CNPJ não oferece exatamente uma garantia de bons serviços, no entanto, demonstra que do outro lado existe uma pessoa jurídica responsável pelos serviços ofertados. Consulte o CNPJ no site da Receita Federal e ateste que se trata da mesma empresa que oferece o serviço de hosting.
3. Teste Gratuito: Poder testar o serviço de hosting é primordial! Através da ativação de uma conta teste é possível colocar um site ou aplicação no ar, fazer testes em rotinas de negócio, envio de e-mails, testar funcionalidades específicas, testar painel de controle, acesso FTP, SSH, banco de dados e, claro, conhecer melhor a infraestrutura ofertada.
4. Atendimento/Suporte: Com o teste citado acima, além de testar a infraestrutura de servidor, é possível conhecer um pouco do atendimento oferecido pela empresa. Claro que, como no futebol, treino é treino e jogo é jogo, ou seja, algumas empresas podem oferecer um suporte glorioso enquanto no teste e posteriormente virar a casaca, no entanto, empresas realmente SÉRIAS manterão o mesmo nível.
5. Ping e Tracert: Estes são comandos bastante conhecidos na área de TI, mas nem tanto aos que são de outras áreas. O PING é um comando utilizado para testar a conectividade entre equipamentos. Neste comando, um “pacote” de dados é enviado de seu computador a outro computador (neste caso, um servidor!). Se o computador de destino estiver online, o mesmo devolve o pacote à sua origem. Neste processo é calculado o tempo de resposta (em milissegundos) de envio e retorno do pacote. Quanto menor o tempo, melhor será a estabilidade de conexão. Já o comando TRACERT é utilizado também para testar a conectividade, só que este mostra o caminho por onde o pacote passa até chegar ao seu destino. É útil para saber se o datacenter é mesmo aquele ofertado pela empresa que você está contratando e para conhecer toda a rota a ser trafegada por cada requisição feita ao seu servidor.
6. Backup: Digamos que o básico do básico! Imagine você colocando seu e-commerce do ar, com dezenas ou até centenas de produtos e um belo dia tudo some. Até aí tudo bem, problemas ocorrem. Aí você abre um ticket e solicita o backup para voltar seu site, nem que seja em outro servidor. É aí que surge a dramática notícia: infelizmente perdemos o backup também! Deu pra perceber o drama, né? Empresas SÉRIAS criam boas rotinas de backup e as deixam claras aos clientes. Busque por empresas que façam backups FORA de sua infraestrutura de produção ou, no mínimo, em discos secundários no mesmo servidor. Não esqueça, lógico, de se certificar que as rotinas são realmente aplicadas. De nada adianta ler sobre belas rotinas de backup sem estas serem executadas ADEQUADAMENTE.
7. Contrato: Contratos são chatos, isso é fato, mas são de extrema importância para buscar seus direitos em caso de problemas. LEIA o contrato do serviço que está contratando e GUARDE uma cópia se o mesmo for online (99% são!). Empresas SÉRIAS disponibilizam contrato de prestação de serviços JUSTOS e até mesmo avisam no caso de alterações (daí a importância de se ter cópia!). Infelizmente nós, leigos na área jurídica, temos preguiça de ler e interpretar contratos. Geralmente quando precisamos contestar algo ficamos desesperados por tal cláusula não ter sido esclarecida ou até mesmo por nem existir. Então, novamente, LEIA! Ficou com dúvidas? Contrate um advogado, pois, como diz outro “velho deitado”: cada macaco no seu galho. Não tente ser advogado se não é!
Esperamos ter ajudado um pouco na sua busca por uma empresa séria de hosting. Estas dicas foram elaboradas pelo portal Profissionais TI em parceria com a empresa HostHP, especializada em hospedagem de sites e revendas de hospedagem.
2 Comentários
Poderia dar alguma indicação? de empresa que você usou e que funciona bem dentro dos pontos citados acima?
Olá amigo, teste a empresa da matéria http://www.hosthp.com.br