Infelizmente não consigo chamar de “gerente” o cara que instiga a equipe a conseguir resultados melhores. Não consigo. Pra mim esse cara é um líder e ponto.
Aquele que gerencia pessoas nas corporações deixou de ter o nome de gerente faz tempo! Hoje em dia, o importante é saber ser líder. Deixar de ser o cara que fica pedindo que obedeçam e se tornar aquele que engaja a equipe e mantém a sinergia.
Aquele que tem o espírito de liderança é quem vai envolver todos na mesma direção para alcançar maiores resultados em menos tempo. Vejo muito nas empresas que encaram a empresa onde trabalha como seu próprio negócio, consegue se entregar mais no que faz, e assim consegue ter a produtividade maior que o normal.
As empresas precisam de pessoas que tenham pensamento estratégico, que não sejam bitolados, que consigam ver o negócio como um todo, visão global, e não apenas técnica.
Nem todo gerente é um líder!
Aquele que é líder tem uma visão sistêmica da realidade, ele não vai ficar limitado a simplesmente cumprir sua parte no projeto, ele tem compromisso com todos da equipe. Queremos líder ao invés de gerentes que só pensam em mandar!
O espírito de liderança confere uma percepção das necessidades da equipe, consegue aproveitar as características fortes de cada membro do grupo, o cara que está liderando usa a razão pra tomar a melhor decisão pensando no grupo! E não na sua promoção dentro da empresa.
O cara que é um líder não precisa estar no topo da hierarquia pra fazer a diferença, ele está no meio da equipe, e vai transmitir energia aos outros membros.
Queremos líderes que nos desperte o melhor que podemos ser e que ajudem-nos a quebrar barreiras. Quem realmente desperte a sinergia da equipe.
Ser líder não é ser um gerente, não exerce controle, não manda no grupo. Eles influenciam para que os resultados surjam… não mandam, e sim, sugestionam.
Temos como exemplo um time de futebol: o líder do grupo é o capitão. O cara que vai elevar a moral do time e incentivar pra ganhar o jogo.
Queremos líderes na mais pura entrega e que vistam a camisa da equipe. Queremos resultado!
E aí? Vai deixar seu time na mão de um gerente? Conte pra gente como é na empresa que trabalha.
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18 Comentários
Um dos principais gerentes de projetos, Ricardo Vargas, dono da MacroSolution, em uma entrevista, coloca que hoje em dia a principal função de um gerente é a resolução de conflitos, administrar interesses, conflitos entre outros problemas na equipe. Infelizmente essa realidade colocada pelo Ricardo não se aplica nas empresas hoje em dia. Os gerentes cada vez menos pensam no tim e procuram apenas atender aos prazos “estapafúrdios” dos clientes. Manter o time motivado, em sinergia, buscando sempre o equilíbrio entre as necessidades do cliente e o bem do time, vem se tornando uma tarefa ainda mais complicado. Creio que isso demonstra a falta ou a ineficiência dos líderes que gerenciam as equipes nos dias de hoje.
Com certeza um líder é aquele cara que consegue empolgar a equipe em torno de um objetivo ou projeto. As pessoas não querem mais ser chefiadas e sim guiadas pois estamos na era da informação e não mais na era industrial em que a mecanização (mesmo das pessoas) era o lema. Esse conceito tem sido muito trabalhado nos Estados Unidos. Tem um livro muito interessante e legal sobre o assunto do Steve Farber – Liderança Radical, vale a pena ler.
Na teoria as coisas podem acontecer dessa maneira. Porém na prática a história é outra…. Existem ambientes e ambientes assim como profissionais e profissionais. O grande problema que vejo hoje em dia é a falta de percepção e visão cerrada de diretores e proprietários de empresas que raramente deixam um líder, liderar. As funções são confundidas, o foco raramente é bem definido, podemos perceber falta de organização e metas bem definidas por todos os segmentos das empresas. Dai vem a pergunta… como salvar o seu “time” se se a diretoria não coopera ao menos com uma bola para treinar?
Reflitam…
Grande Abraço!
Muito bem explanado, precisamos realmente de lideres, em meu ponto de vista toda equipe de sucesso começa com uma boa liderança, uma boa gestão, e a pessoa encarregada da mesma deve ter conhecimento de tudo que acontece na equipe para poder governar com prudência. No caso da área de desenvolvimento, se o gestor tiver por mínimo que seja conhecimento de programação terá melhores condições de estimar prazos e resultados para o projeto de desenvolvimento.
Grande abraço.
Com certeza um líder é aquele cara que consegue empolgar a equipe em torno de um objetivo
Bjs Marcela
Muito bom comentário,concordo plenamente com o comentario acima do Carlos Eduardo!!!
Concordo com o texto mas acho que cabe um ponto.
Devemos sim ter líderes mas alguns profissionais precisam entender que liderar a equipe não quer dizer fazer uma revolução armada contra os donos da empresa.
Já presenciei casos em que o gerente de projetos tinha tamanha influência na equipe que o diretor da empresa era chamado de maluco para baixo por exigir produtividade da equipe enquanto o clima de oba oba não condizia com a real necessidade da empresa.
Acho que tem que ser líder sim, mas tem que ser uma ponte entre os liderados e seus chefes.
O papel do líder é obter os melhores resultados pra todos: empresa e equipe.
Se ele não for sensível às necessidades do seu grupo, perde-o, desintegra-se.
Deve estar atento às necessidades do seu grupo, que uma vez satisfeitas, levará a empresa a patamares de excelência.
Parabéns pelo Post, os comentários enriqueceram o assunto. Recentemente lí o livro “O Monge e o Executivo” e aprendi muito sobre liderança e um ponto que me chamou a atenção é o amor agapê, precisamos de Lideres que entendam que sua principal missão é conduzir o grupo para o sucesso do projeto, respeitando cada um, seja da equipe, diretoria ou cliente. Contribuindo para que cada um entregue o seu melhor.
Otimo artigo, o mundo corporativo nao quer mais gerentes, até os empregados, subordinados nao gostam de ser mandados mais que o seu chefe fale com geito com ele, assim fara o trabalho mais contente e tera qualidade, a era dos gerentes ja se acabou, agora precisamos mesmo ser grandes lideres nas nossas equipes, nos projetos!
Muito bom o artigo, gerou uma boa discussão e vários argumentos válidos. Na minha percepção tem um conjunto que deve trabalhar unido para que o líder consiga exercer seu papel.
Lidar com pessoas é um ponto crucial neste processo, e cada pessoa é diferente, possui maneiras diferentes de trabalhar, de conviver e possui metas diferentes. Para mim, um pouco de liderança é conseguir entender, respeitar e trabalhar com estas diferenças, sempre tentando focar os colaboradores a trabalharem em equipe para alcançar um objetivo.
Não adianta também que uma das pontas (líder, colaboradores e diretores) não esteja comprometida com o projeto. Neste caso, com certeza ele irá fracassar ou demorar muito mais tempo.
Vale a pena ver também os valores que o Scrum aponta como necessários para que ele funcione. Acho que alguns deles se aplicam também a qualquer ambiente, independente da metodologia utilizada.
Otíma artigo, retrata um pouco do perfil de profissional que temos. Em resata gostei do termo usado “bitolados” pois retrata um ar de regionlismo.
Concordo totalmente. O trabalho de um líder é ser a base da equipe, mantendo o bom andamento dos projetos através de uma gestão que não vise somente resultados, mas também o bem estar da equipe. Uma equipe sem stress é muito mais produtiva que outra com.
Infelizmente a maioria das empresas de hoje ainda contam com gerentes que tem um perfil antiquado. Baseados numa gestão de “chicotes”, “gritando” por resultados e muitas vezes nem ao menos proporciona um ambiente adequado para obter o resultado almejado da equipe.
É o fato, que muitas empresas jovens estão crescendo cada vez mais por terem um líder ao invés de um gerente.
O verdadeiro líder é aquele que veste a camisa de sua equipe, ele deve ser o fã número um da equipe e não uma pessoa que chega de terno na empresa que só pensa em mandar e cobrar.
Excelente artigo, parabéns!
muito bom !!! o verdadeiro lider, tem que ser capaz de energizar, motivar e inspirar seus colaboradores. Essa deve ser sua essência
Muito bom o artigo. Na minha opinião, tudo na vida se baseia no equilibro. Em relação a gestão, podemos fazer uma analogia utilizando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade do Direito Constitucional Brasileiro. Nem 8, nem 80…
Na empresa que trabalho, por exemplo, o Gerente é um cara até gente boa, deixa você trabalhar, render, mas não está nem aí para o grupo. Ele não demonstra isso diretamente, mas indiretamente através da omissão.
Atualmente, a maioria das pessoas das áreas que ele lidera reclamam, estão insatisfeitas. Teve gente que foi pra outra área e que, questionada dos motivos pelo RH, informou que era o seu gestor. Recentemente, 4 pessoas foram para outras empresas pelo dinheiro, claro, mas também por causa do gestor. O engraçado é que esse fato(4 pessoas da mesma área saindo) deveria ser indicador para o RH e diretores, mas pelo visto não foi, porque nada foi feito até agora. O próprio gestor alegou pra equipe que os demais saíram exclusivamente pela questão salarial, induzindo à equipe pensar que os “culpados” foram eles. Impressionante…
Li o livro o Monge e Executivo e concordo muito com o pensamento de poder e autoridade. Esse gestor, o qual também estou subordinado, não exerce a autoridade. Eu, por exemplo, o respeito na empresa como pessoa, mas não como líder. Então, tudo o que ele me pede eu faço, porque me considero ético, tenho um nome a zelar e não pelo respeito, a autoridade que ele exerce sobre mim. Se ele me pedir, por exemplo, para trabalhar no Domingo eu vou, porque preciso de emprego e não por ele.
Então, meus amigos. Vocês que possuem ou pretendem exercer cargo de liderança, usem o principio da razoabilidade e proporcionalidade. O inimigo não pode ser a sua equipe e sim a aliada. Respeitem o grupo, conheça o ponto forte de cada um, alinhe as expectativas. Afinal, são seres humanos com suas diferenças e ambições. Acho que não é necessário ser nenhum gênio ou ter MBA de 40.000/50.000 reais(como já vi) para entender o básico – tudo gira em torno das relações sociais.