2012: aliando educação e tecnologia

Que a educação e a tecnologia devem caminhar unidas, ninguém mais duvida. No entanto, ainda temos uma grande distância no país entre o que é feito e o que deveria ser feito.

O “gap” entre educação e tecnologia ainda é quase um abismo. O governo aos poucos começa a se mobilizar, e disponibiliza pequenas salas de informática e equipamentos para os professores. Já a iniciativa privada se movimenta bastante, traz soluções integradas, conteúdo agregado, capacitação, entre outras formas de promover acessibilidade.

Mas a maior procura em acabar com essa assombrosa distância vem do próprio consumidor. Assíduos ou não por tecnologia, os pais, alunos e professores sabem que a união entre computadores, livros e sala de aula é a melhor forma de alavancar a sociedade e assim construir um futuro próspero, bem alicerçado entre educação e tecnologia.

Então, para auxiliar os pais, alunos e professores a começarem o ano de 2012 promovendo a união desses dois pontos, separo abaixo algumas dicas:

1. Conteúdo agregado: Antes de tudo, procure por uma máquina que lhe oferece algo mais do que simplesmente hardware. O consumidor precisa ver o que vem junto com o computador, quais são os programas embarcados, o que aquela máquina pode oferecer a ele, sem que ele tenha que pagar a mais por isso, comprando separadamente.

2. Software educacional: Hoje existem verdadeiras plataformas educacionais que acompanham os computadores e notebooks. Esses softwares, que já vêm embarcados, levam aos usuários “enciclopédias”. É possível encontrar apostilas, cursos, livros digitais, entre milhares de outros conteúdos, todos voltados para auxiliar o dia-a-dia do conhecimento.

3.  Identifique sua necessidade: Na hora de comprar o computador ou notebook, avalie qual será o verdadeiro uso. Se o cunho da utilização do equipamento for puramente para os estudos, a máquina não precisa ser de último modelo, o que facilita ainda mais o acesso aos equipamentos, possibilitando a maior aproximação entre a tecnologia e a educação.

4. Com ou sem internet: Segundo dados recentes do Ibope Nielsen Online, o Brasil tornou-se o terceiro país do mundo com o maior número de internautas, somando 46,3 milhões de usuários ativos. Além disso, 77,8 milhões de brasileiros contam com acesso a web em qualquer ambiente (casas, trabalho, escolas, lan houses, entre outros lugares). No entanto, esse número ainda está aquém dos 190 milhões de brasileiros. Então, procure por plataformas educacionais que atuam 100% fora do ambiente online, levando a educação até aonde a internet não alcança.

por Wladimir Benegas: Sócio Diretor da TSP, empresa que lançou o Mega Play Box – plataforma que traz conteúdo educacional, de entretenimento e cultura aos computadores de todo o Brasil.

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1 Comentários

Eibneti
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Realmente, a iniciativa privada deixa o Estado bem atrás no que diz respeito ao fomento de tecnologia. Um exemplo foi o que aconteceu aqui em Brasília. O Governo do Distrito Federal criou um projeto chamado “Cidade Digital”, que seria uma espécie de “Vale do Silício” em Brasília, mas que, infelizmente, nunca saiu do papel. Ele seria um fomento a escolas e empresas de tecnologia, que teriam cada vez mais investimentos e infraestrutura para transformar o DF em uma referência no que diz respeito a TI e desenvolvimento de softwares e de hardwares. Enquanto isso, essas escolas e empresas vem agindo por conta própria, e tendo muito sucesso no mercado, mas ainda sem o incentivo necessário.

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