Social business: a evolução da intranet

Um repositório de informações, integrado a todos os sistemas da empresa e que ainda possibilita a conexão e a colaboração entre os funcionários. Isso seria perfeito para qualquer organização, não é mesmo? Mas o que poucos perceberam é que isso já existe e nada mais é do que a rede social corporativa. As empresas precisam parar de torcer o nariz e analisar os benefícios que isso pode trazer.

A principal vantagem, que independe do perfil da organização, é o armazenamento das informações e pode funcionar como uma evolução da intranet. Tudo pode ficar guardado na rede, assim nenhum dado se perde, e todos têm acesso ao conteúdo. Cria-se um histórico das ações e dos eventos da empresa.

Mas para que o social business tenha um bom funcionamento, o ideal é que todos os sistemas da empresa estejam integrados. Por exemplo, devem estar integradas a rede corporativa o ERP, BI e qualquer outra aplicação importante para a companhia. A rede social corporativa deve ser a espinha dorsal dos dados da empresa, ou seja, manter todas as informações agrupadas.

Interligada aos outros sistemas, as informações serão compartilhadas na rede com maior rapidez, permitindo a participação de todos da empresa. Esta rapidez também é um fator importante para que os colaboradores se interessem pela rede. E a informação ganha relevância de acordo com a velocidade com que é divulgada. Quanto antes melhor.

Além de ser um ótimo repositório de informações, o social business também traz outras vantagens. Uma delas é a promoção da integração entre os departamentos internos, além de facilitar a integração com setores externos. O estímulo, o colaborativismo e ampliação da sinergia entre os funcionários também devem ser lembrados, assim como a facilidade e o incentivo a comunicação.

Mas para se aproveitar de todos estes benefícios da rede social corporativa, as organizações devem atrair os seus colaboradores e torná-los participativos. Uma rede social de sucesso depende de três perfis de usuários: os postadores, que vão divulgar as informações, a própria empresa, por exemplo; os comentadores, aqueles que leem e dão sua opinião sobre o assunto; e os leitores, que obtém o conhecimento, mas guardam as informações para si e podem trazer boas ideias no futuro.

A ideia é que a rede integre não só as informações, mas também as pessoas. Cada organização deve fazer uma boa avaliação do perfil da empresa e dos funcionários e criar uma rede que seja atraente para os colaboradores e, ao mesmo tempo, benéfica para o bom funcionamento da empresa. Isso também implica na criação de regras de uso, por exemplo. Cabe as empresas avaliarem os prós e os contras, mas já podemos perceber que temos muito a ganhar com o social business.

Autor: Marcos Abellón – diretor geral da empresa W5 Solutions

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