A competitividade é global e está cada vez mais acirrada. O desenvolvimento de novas tecnologias e novos modelos de negócios passa a ser fundamental para a disputa por novos mercados, trazendo imensos desafios para as empresas globais gerarem inovação no tempo da demanda de mercado (time-to-market). Neste contexto, o Brasil precisa dispor de ambientes propícios ao empreendedorismo de base tecnológica, alavancando a geração de bens e serviços inovadores que sejam competitivos globalmente.
Com o intuito de acelerar o desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica, o Start-UP Brasil, que se iniciará com o foco em empresas nascentes de software e serviços de tecnologias da informação (TI), ofertará um conjunto de ações coordenadas de apoio à estas empresas, como: acesso à mentores e investidores; financiamento à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I); consultoria tecnológica e de mercado; infraestrutura; parcerias com universidades; institutos de pesquisa e incubadoras; contatos junto a grandes companhias nacionais e internacionais; e facilidades de acesso aos mercados nacional e internacional.
Assim, esta ação tem como objetivo alavancar a aceleração de um número crescente de start-ups a cada ano, colocando no mercado local e internacional novos produtos e serviços inovadores, conectando nossas empresas de base tecnológica em contato com tendências e mercados globais, bem como construir uma parceria governo e iniciativa privada para a geração de um ecossistema favorável ao empreendedorismo de base tecnológica.
A ideia geral do programa é financiar aceleradoras e startups, para fomentar o ecossistema brasileiro.
Inicialmente, serão escolhidas as seis aceleradoras, que posteriormente selecionarão até 8 startups (cada uma) – no total, são 40 empresas na edição de 2013 do programa. As aceleradoras serão selecionadas de acordo com critérios como equipe, estrutura, redes de relacionamento e acesso ao mercado.
As candidatas à aceleradora tem até o dia 31 de janeiro para fazer a inscrição.
Após o dia 1º de março, as aceleradoras terão que criar os editais para a seleção da startup. Segundo o ministério, poderão se inscrever empreendedores de outros países. As empresas em estágio inicial que quiserem se inscrever terão que ter menos de 3 anos de atuação no mercado.
Entre os critérios de seleção para as startups estão elementos como equipe, plano de negócios e grau de inovação.
Cada startup escolhida receberá uma bolsa de R$ 200 mil.
“As empresas vão desenvolver o produto por 12 meses com as bolsas e, se der certo, elas poderão receber uma nova rodada de investimentos da iniciativa privada”, disse Almeida. Segundo ele, o governo não ficará com nenhuma parte da empresa.
O Start-Up Brasil é emblemático, pois coloca o governo como participante de um grande mecanismo voltado para o empreendedorismo e a inovação na área de TI (tecnologia e inovação), cuja característica é a rápida evolução tecnológica. As aceleradoras de empresas são um mecanismo catalisador desse ambiente novo, onde estão juntos pesquisa, inovação, investimento de risco, empreendedorismo e tecnologia — disse o ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp.