Tecnologia possibilita reduzir custos com operação e consumo de energia dos data centers. No entanto, para que a virtualização de servidores tenha pleno sucesso é necessário monitoramento de rede contínuo e de alto desempenho.
A virtualização de servidores chegou na hora certa para os departamentos de TI devido aos elevados custos de energia e data centers terceirizados. Segundo pesquisa realizada pelo instituto Gartner em 2012, a virtualização de servidores é uma realidade constante em infraestrutura de TI e cada vez mais procurada pelos administradores de rede.
Essa tecnologia exerce impactos diretos no mundo corporativo devido a fatores como redução de despesas e por estender a vida útil de data centers mais antigos. Uma das promessas da virtualização é a capacidade de permitir que aplicações se movam dinamicamente de um servidor físico a outro no momento em que as demandas e as disponibilidades de recursos mudam, sem que haja qualquer interrupção de serviço.
Um ambiente altamente virtualizado “vive” ou “morre” de acordo com a eficiência e dependência da sua rede de dados. Falhas em um servidor físico, na conexão, interruptor ou roteador podem sair muito caras quando desconectam funcionários-chave, chãos de fábrica automatizados ou operações de comércio online de funcionalidade vital.
Servidores de ambientes não-virtualizados alcançam em média uma utilização de aproximadamente 20%. O resultado é um desperdício enorme de energia que acaba sendo duplicado. Para cada quilowatt usado, uma quantidade igual de servidores deve ser refrigerada para mantê-los na temperatura ideal de operação. Isso traz implicações graves para a vida útil dos data centers, pois um número crescente de instalações precisa de uma quantidade maior de energia, refrigeração e, em alguns casos, mais espaço de chão. A virtualização evita esse problema automatizando o gerenciamento de múltiplas aplicações num único servidor e compartilhando os recursos entre eles.
A desvantagem, porém, é que todo o acesso entre aplicações e dados deve ocorrer através da rede, e mesmo pequenos atrasos criam problemas de desempenho. Logo, ambientes virtualizados não podem sofrer sobrecargas ou falhas com interrupções. Por isso, é necessário um forte gerenciamento. Felizmente, ferramentas de monitoramento realizam esta função em tempo real dos pontos críticos, por meio de gráficos de volume de dados e projeções de uso a longo prazo. Isso ajuda os gerentes de TI a prever aumentos no tráfego de rede, antes que estes afetem os níveis de serviço.
Para mais informações, acesse o White Paper “Virtualização de Servidor e Gerenciamento de Rede” disponível em: http://www.br.paessler.com/press/whitepapers/server_virtualization.