Olá pessoal!
Nosso “papinho de TI” de hoje, é sobre melhoria contínua. O famoso PDCA: Planejar, Executar, Avaliar, Agir…do nosso amigo Edward Demig, que para alguns é o pai do “controle de qualidade” moderno resume na minha visão o que é a melhoria contínua.
A melhoria contínua nada mais é do que repetir continuamente um método para realizar um processo, de forma que possamos aprimorar o método para conseguir fazer o processo cada vez melhor, mais rápido e mais barato.
E como podemos melhorar continuamente os processos da TI? Aqueles processos do ITIL que estamos implementando? Na minha visão, há uma maneira apenas: Escrever o método e mais importante: repetir..repetir..repetir o que está escrito. As ISO’s, que todas as empresas desejam ter, servem entre outras coisas para verificar se os procedimentos adotados pela organização são os mesmos que estão escritos nas nossas “Intranets”. Por que será? Porque sem repetição não há melhora. É ciência!
Oscar Schmitd, o melhor jogador de basteque do Brasil que vi jogar, o “mão santa”, que destruiu junto com seus companheiros os EUA no pan-americado de Indianápolis em 1987, o que significa o mesmo se os EUA ganhassem hoje a copa de 2014 no Brasil, tinha uma receita para ser tão bom nos arremessos: Treino, treino, treino.
Uma vez numa entrevista, um apresentador perguntou para o Oscar sobre o “dom” para o basquete que ele tinha. O Oscar respondeu: Dom? Que nada, treinei muito, sou o cara que mais treinou nessa vida. Minha mão não é santa, é treinada! Depois dos treinos, a esposa dele ficava com ele no ginásio para buscar as bolas que ele arremessava, para que ele não perdesse tempo e o treino rendesse mais.
Achei a reportagem que comentei no youtube http://www.youtube.com/watch?v=C0n7WJt7L-8&feature=related. Um vídeo de 6:45 minutos, vale á pena conferir. Tem outro também interessante: http://www.youtube.com/watch?v=IgvOTzIS4WQ&feature=related.
E você vem aprimorando seus métodos ?
Boas reflexões e um grande abraço!
7 Comentários
Grande Emerson!
Desde que comecei a estudar e utilizar “metodologias” de desenvolvimento (como o SCRUM) que tem por filosofia: “qualidade não é negociável”; passei a ser um desenvolvedor melhor.
O mercado é obstinado a produzir uma grande quantidade de projetos que falham, é verdade. Mas o seu comparativo com o Oscar é muito interessante… não importa se temos Java, .Net, Ruby, Python, etc. se não formos “bons” nisso, e para isso temos que a cada ciclo melhorar.
Nesse meio, muito desenvolvedor acaba esquecendo que a ferramenta é o detalhe, o principal é a “cabeça por trás do monitor”. Não adianta minha IDE Super Ultra Fashion Transada ter recebido um upgrade, se minha mente continua “bitolada”.
Isso mesmo Klaus!!
Em qualquer atividade, só melhoramos se seguirmos um método, que se possível esteja escrito. Sem isso fica mais difícil.
Na TI, por mais automatizados que os processos estejam, quem faz a diferença pra bem ou pra mau, são as pessoas.
Um grande abraço Klaus!!
Talvez o problema não seja o repetir,repeti,repetir….
E Sim ter tempo, ter tempo, ter tempo. hehehe
Hoje na organização em que eu trabalho é muito difícil na area de infraestrutura de TI haver pdca por falta de tempo e profissionais dedicados a isso.
Já em sistemas onde há 2 times há comprovadamente um PDCA pois um time é focado em suporte e outro em melhoria.
Boa discusão levantada emrson.
@Gustavo Pow, tem blog e nem avisa é?? rsrs
To esperando resposta tua sobre um assunto que temos pendente (TCC) 🙂
Abraço
Olá Gustavo, na verdade é uma junção das duas coisas. Temos que repetir, repetir, repetir…mas é preciso tirar tempo para pensar, construir e documentar nossos métodos. Mas vejo que o tempo que você “perde” para isso tem um retorno rápido e muito satisfatório..
Grande abraço!!!