Acredito que todos os profissionais desejam ter os seus esforços, talentos e resultados reconhecidos. E, como consequência, almejam uma promoção e aumento de salário.
Quem não ficaria feliz em ser reconhecido e promovido? Acho que todo mundo (pelo menos a grande maioria).
Entretanto, nem sempre a promoção vem acompanhada daquilo que se imaginava enquanto essa realidade era apenas um sonho.
De repente a pressão triplica, a jornada de trabalho se prolonga, a demanda por resultado cada vez melhor e em menos tempo se torna constante no escritório. E mediante esse cenário, a primeira pergunta que vem à mente é a seguinte: “Será que vai dar certo? Vou conseguir me manter nessa posição?” e pronto, o medo de perder o emprego se instala no inconsciente do profissional.
Para auxiliar na análise dessa situação, elenco algumas perguntas a serem refletidas por quem vive essa situação:
- O que me fez chegar até aqui? Fui eu quem buscou por esta posição ou me colocaram nela?
- Eu tenho os requisitos (habilidades e competências) inerentes a este cargo?
- Durante toda a minha carreira já passei por outra situação de cobrança e pressão como agora? Se sim, consegui superar?
- Eu quero continuar nessa posição?
- O que eu ganho continuando na posição em que estou? O que eu deixo de ganhar? O que eu perco?
- Tenho orgulho de mim por ter chegado até aqui?
- Onde exatamente eu gostaria de estar nesse momento (nessa posição ou em outra)?
- O que está causando esse desconforto em mim: medo, ansiedade, curiosidade, falta de domínio da situação, as pessoas, o trabalho em si ou outro aspecto da minha vida?
- Me sinto feliz nessa posição? Se não, em qual posição eu me sentiria feliz?
É bem provável que você não consiga responder de prontidão tais questões e isso é proposital. Às vezes precisamos nos distanciar do problema para que possamos observar através de um olhar mais imparcial e racional aquilo que está nos tirando a paz. Portanto, antes de responder a esses questionamentos distancie-se de suas emoções, da sua crítica excessiva e das opiniões de pessoas que não agregam em nada.
Para ajudá-lo, imagine que está ouvindo a história de um amigo pessoal, e, avalie através desta perspectiva (de terceira pessoa).
No final, veja o que recomendaria a esse amigo e decida sobre o rumo certo a seguir em sua carreira.
Boa sorte. Sucesso!!!
Se tiver dúvidas e quiser conversar, escreva para mim, será muito bom trocar experiências e poder lhe ajudar.