Durante uma viagem eu sempre recorro às livrarias ou bancas de jornal para passar o tempo de espera. E numa dessas, eu encontrei esse livro, bem pequeno, esquecido no meio dos outros mais famosos do momento e me chamou a atenção por ser ligado a um dos temas que mais sou apaixonada, o trabalho em equipe. Então, fui ler sobre o que se tratava e fiquei curiosa com o conteúdo. Comprei. Iniciei a leitura para a preparação de uma palestra e não cheguei a terminar.
Mas, esse ano estou me dedicando com mais afinco ao meu desenvolvimento pessoal e a prática da leitura é uma das ferramentas que mais utilizo para isso. Então, olhando a minha biblioteca novamente me chamou a atenção o título e resolvi retomar a leitura. Só que dessa vez de uma forma mais profunda, mais lenta e mais saborosa (sim, ler para mim é uma delícia).
Resolvi dedicar-me a leitura, análise e aprendizagem de duas leis por semana. Assim mesmo, em um ritmo menos apressado, irei absorvendo o conteúdo apresentado. Uma das formas que mais me ajuda a aprender algo é ensinando, por isso, decidi compartilhar com vocês o que adquirir de aprendizado de cada uma dessas leis.
Portanto, sempre que eu terminar o estudo de uma lei procurarei descrever lá no meu perfil do Linkedin o que aprendi com ela e compartilhar com vocês (se ainda não é uma conexão, me adiciona). Assim, como uma equipe, eu os convido a interagirem e a irmos trocando nossas experiências e análises sobre as leis descritas pelo autor como fundamentais para um trabalho em equipe de alta performance.
Ah! Lembrando que o conceito de equipe vai muito além do aspecto profissional dentro das empresas. Ele está dentro de casa com os nossos filhos, as esposas, os maridos, pai, mãe; no âmbito social com os amigos; no religioso, dentro de nossas congregações, enfim, em todos os papéis que desempenhamos vivendo em sociedade, nós sempre atuamos em equipe.
Agora vamos começar falando da primeira lei…
1 – A Lei do Significado.
“Um é um número muito pequeno para se alcançar a grandeza.” (John C. Maxwell)
Quando li essa frase eu não compreendi muito bem. Mas, durante a leitura da explicação do autor pude perceber o quão profunda e verdadeira é essa sentença.
Basicamente, ele nos remete a ideia de que ninguém é bom e autossuficiente o bastante para realizar algo grandioso sozinho. Precisamos de uma equipe para isso, caso contrário não conseguiremos gerar nenhum feito altamente relevante no mundo (seja no aspecto pessoal ou profissional de nossas vidas).
Quantas vezes nós não desistimos de um objetivo após tentarmos realizar sozinhos e nos depararmos com tamanha dificuldade? Creio que ao menos uma vez na vida.
Quantos chefes não sucumbem a si mesmos por quererem controlar tudo e todos em vez de investirem os seus esforços para criar equipes eficazes?
E o que será que há por trás desse desejo de fazer sozinhos? Sobre isso ele apresenta algumas possíveis razões:
- Ego – a eterna vaidade que nos impede de reconhecer as nossas limitações humanas; queremos nos bastar e esmeramos levar a glória do sucesso exclusivamente, sem nos darmos conta que para qualquer papel de nossas vidas estamos cercados de pessoas o tempo todo.
- Insegurança – o eterno medo de admitir que há pessoas tão (ou mais) hábeis do que nós, de encarar as nossas fragilidades mediante o outro. Agindo assim, o único ganho que obtemos é deixar passar a oportunidade de somar forças e alcançar um resultado extraordinário, nos limitando ao que conseguirmos produzir sozinhos.
- Ingenuidade – a ilusão de que sozinhos somos capazes de realizar os nossos sonhos.
- Temperamento – ser extrovertido e crer que funciona melhor sozinho ou ser introvertido e acreditar no mesmo gera uma barreira que bloqueia a capacidade de atuar em equipe e nos cerceia dentro de um isolamento social inútil.
Extraí um trecho interessante para compartilhar com vocês que resume bem todo o conceito dessa lei:
“Ninguém é uma equipe completa… Precisamos uns dos outros. Você precisa de alguém e alguém precisa de você. Não somos ilhas isoladas. Para fazer com que isso que chamamos vida realmente funcione, precisamos de apoio e auxílio. Relacionar-se e corresponder. Doar e receber. Confessar e perdoar. Estender a mão, adotar e confiar…, pois nenhum de nós é um “bam-bam-bam” completo, independente, autossuficiente, supercapaz e todo-poderoso, vamos deixar de agir como se fôssemos. A vida já é suficientemente desolada sem que nos portemos assim. O jogo acabou. Vamos nos unir.” – Chuck Swindoll.
Para concluir, ele nos convida a refletir sobre o que estamos trabalhando agora, os nossos sonhos, os nosso objetivos, os nossos projetos e a pensar sobre o caminho que escolhemos para realizar esses anseios, a pensar se acreditamos (de verdade) que conseguiremos alcançar o melhor resultado fazendo tudo sozinhos ou se não conseguiremos aumentar as chances de sucesso e de construir algo maior e duradouro se atuarmos em equipe.
Deixo então essa reflexão acima para vocês e os pergunto:
Você vai continuar seguindo sozinho ou prefere potencializar as suas chances de sucesso e felicidade?
Até a próxima!
Vamos juntos?