Time,
Venho falar hoje de um tema que seria cômico se não fosse trágico: os 15 dias de fama (de BBB) entre a divulgação do gabarito da prova objetiva e a divulgação da nota da discursiva.
Por que BBB? Porque os BBBs massificaram o estereótipo de pessoas com pouco ou de talento questionável que, repentinamente, ganham todos os holofotes e, até mais rápido do que subiram, costumam desaparecer no tempo.
Não é de hoje que sabemos que, assim que são divulgados os gabaritos das prova objetiva, é aquela manada de concurseiros correndo para colocar seus nomes (ou nicknames) nos inúmeros ranking espalhados pela Internet.
Nos Rankings, mesmo descontando-se os “Bin Ladens” (terroristas concurseiros profissionais), aparecem pessoas com o nível de aproveitamento altíssimo na objetiva, e é realmente verdade. E o que imediatamente pensamos?
– Esse aí já tá dentro! O cara é um monstro! É Chuck Norris!
Contudo, quando sai o resultado final (objetiva + discursiva), se o nome do BBB não desaparece de vez, ele vai lá pra baixo no ranking. E você fica se perguntando o que teria acontecido…
– Ora, pessoal, aconteceu a discursiva!
Você pode até elucubrar que se não houvesse a discursiva ele iria passar, ou mesmo que a prova não está selecionando os melhores. Mas será mesmo? Peço que avalie comigo…
Os outros candidatos dispenderam muito tempo cumprindo a REGRA DO JOGO, ou seja, elaborando a discursiva. Sendo assim, tiveram pelo menos 1:30 (ou 2:00h) a menos que nossos amigos BBBs na prova objetiva. Então, não se pode afirmar que nosso amigo BBB sabe mais ou menos sobre alguma área, pois eles produziram só “laranja”, numa prova que pedia “salada de fruta”.
A mensagem que eu quero deixar, pessoal, é para que vocês não caiam na tentação de serem BBBs de concurso, uma vez que tal atitude não costuma levar ninguém a lugar algum. Tem gente até hoje que se sente prejudicado por ter sido “a melhor nota de TI” e não sido aprovado!
– Mas a e aí, Walter, como eu evito o efeito BBB?
Começando e nunca deixando de estudar discursivas, pessoal. Se você tem o mínimo de conhecimento em concursos, sabe que a Discursiva é figurinha carimbada em concursos atrativos. Não tem para onde correr! Sugiro então começar com uma discursiva a cada 15 (quinze) dias, e depois passar a elaborar um texto pelo menos uma vez por semana.
Mais importante que a frequência, a consistência é fator-chave!
É muito comum que o seu primeiro texto demore muito a sair e não seja uma “Brastemp”. Portanto, não se assuste. Com insistência e orientação, seus textos vão melhorar a cada tentativa. E, continuando assim, tenho certeza de que no dia da prova, você estará bem tanto em conteúdo quanto no domínio das regras de escrita formal.
É isso, pessoal… Gostaram do Artigo? Possui alguma dica complementar? Que tal compartilhar conosco nos comentários?
Bons Estudos! #Tmj!