Introdução
Imaginemos uma situação onde determinada organização sofra algum tipo de desastre que possa ser caracterizado como natural, acidental ou intencional, algo que realmente faça com que o principal serviço dessa organização pare de trabalhar. Por exemplo, uma empresa de tecnologia que possui vários servidores, cada um destinado a uma tarefa diferente, mas que é vital para a lucratividade da mesma. Em determinado momento acaba a energia, ou acontece algum incidente que venha a parar completamente os serviços de cada um dos servidores, fazendo assim com que a empresa perca o andamento de seus serviços e lucratividade, consequentemente afetando sua imagem no mercado.
É neste momento que o Plano de Recuperação de Desastres entra em ação e mostra sua importância, pois tem por finalidade justamente, em casos deste patamar, auxiliar nas ações para a normatização dos serviços de uma organização com o mínimo tempo e impacto possível.
Motivos de se ter um Plano de Recuperação de Desastres
Algumas empresas subestimam os riscos de ocorrência de desastres e não investem em um PRD (Plano de Recuperação de Desastres), pois muitas vezes imaginam que por ter algo que garanta que os dados mais importantes não se percam, como por exemplo, uma sala de Backup, nobreaks, dentre outros, nunca irá ocorrer algo tão catastrófico que venha a interromper sua funcionalidade.
Apesar de em alguns casos as organizações terem equipamentos reservas, salas de backup, o que aparenta assegurar que os dados não se percam, há um problema, ficam em um mesmo ambiente físico. Desta forma não se pode garantir a segurança total da continuidade do serviço, pois pensando em uma enchente, terremoto, sabotagem, ou seja, algo que se defina como um desastre, toda a informação será perdida
Planejamento de PRD
O investimento é o primeiro passo a ser feito. Adquirir um ambiente seguro e equipamentos redundantes e alternativos são ações essenciais para a organização, pois a possibilidade de que equipamentos comecem a falhar ou que até mesmo sejam destruídos é grande. Seriam exemplos destes: equipamentos das áreas de voz e comunicação de dados, processamento de dados, de geração de energia, etc. Adquirir também um centro de emergência para ser utilizado caso as instalações originais estejam sendo restabelecidas.
Após serem feitos os investimentos, o próximo passo é a criação de uma equipe de recuperação, formada por profissionais experientes e competentes, que serão estes, escolhidos pela gerência.
Estes profissionais serão preparados e treinados para agir caso ocorra algum desastre, e deverão estar comprometidos às manutenções e testes do PRD de forma contínua.
Listar recursos e aplicações críticas e ativas que necessitarão de suporte na ocorrência de um desastre é o próximo passo. É importante também manter uma lista conjunta dos hardwares que trabalham junto com a aplicação.
Aplicar um procedimento de cópias de segurança, informar datas e horários em que devem ser feitas. Informar também os locais e cofres onde serão armazenadas estas cópias. É importante que este local seja fora da empresa.
Possuir ao alcance ferramentas para respostas emergenciais que vise diminuir danos e salvar vidas, assim como kit de primeiros socorros e extintores de incêndio.
Considerações Finais
Como descrito acima, atualmente, com todo o desenvolvimento da tecnologia e de sua essencial importância, podemos observar a necessidade de se ter um plano de recuperação de desastres. Tal necessidade se deve, pois o homem cada vez mais depende da “máquina” para fazer seu trabalho e está percebendo só agora a importância da informação digital para o desenvolvimento de seu negócio.