Quantas vezes já não ouvimos a expressão “em time que está ganhando não se mexe”? E, ainda mais em time que está em vasta expansão, como o mercado brasileiro de tecnologia da informação.
O Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 607/2007, que visa regulamentação do exercício da profissão de Analista de Sistemas e suas correlatas, cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Informática, gerando a obrigatoriedade do diploma para exercer as funções no setor, nada contra a corrente de uma necessidade que a área de TI possui de cativar novos profissionais entrantes para o segmento.
Atualmente o setor vive um completo paradoxo: enquanto os grandes debates apontam um futuro crescente e brilhante, ao mesmo tempo clama por profissionais, que chega a um déficit representado por dezenas de milhares de posições de trabalho em aberto. Ou seja, enquanto deveria se criar incentivos para solucionar esse problema de mão-de-obra, garantindo a continuidade da expansão do mercado, esse projeto de Lei, se aprovado, pode vir a desacelerar o crescimento, proporcionando uma série de exigências que travariam o funcionamento do setor.
Ao olharmos para trás, e considerarmos os fatores que pregam a PLS 607/07 como válidos, grandes empresas não teriam sido concebidas, ou então, ao menos, teriam tido o sucesso de certa forma atrasado, como as clássicas e históricas criações do Facebook e da Microsoft, essa desenvolvida por Bill Gates quanto tinha apenas 19 anos, e nenhum diploma universitário.
Em tempos que tratamos de gerações de profissionais que se caracterizam pelo dinamismo e versatilidade, a regulamentação do exercício de analista de sistemas viria para engessar e criar amarras. Enquadrando as empresas em leis arcaicas, inflexíveis, que venham a desestimular e gerar atritos entre empresas e sindicatos.
Já o profissional que acredita que essa mudança virá para o bem, encontrará um excessivo enrijecimento e uma burocratização excessiva para exercer a atividade, causando a restrição da demanda, acarretando na redução do mercado e da mão-de-obra.
Em resumo, os próximos anos do setor de TI prometem algo importante: ou realizaremos todas as previsões otimistas, consolidando-nos como uma das principais vertentes da economia do país, ou seremos condenados a ser uma eterna promessa, cujo fracasso se deu por uma precipitada e obsoleta decisão legislativa.
Autor: Roberto Carlos Mayer é diretor da MBI, vice-presidente de Relações Públicas da Assespro Nacional e representante do Brasil junto à ALETI (Federação Ibero-Americana das Entidades de TI).
63 Comentários
Vejo como base a Fisioterapia, profissão de minha noiva. Para exercer a profissão é necessário registro no CREFITO. Isto garante aos profissionais alguns direitos, como o piso salarial.
Porém a realidade nas empresas é outra, as empresas contratam as fisioterapeutas com o salário mínimo, registrando outro cargo e pagam os serviços de fisioterapia no formato de Comissões.
Como a cidade onde moro é uma cidade universitária, há vários profissionais do ramo na cidade, então se quiser trabalhar tem que se sujeitar a isso.
Meu único medo é que isso acontece na área de TI, porém acho bom a regulamentação pois já vi 2 lojas de Informática fecharem pois não venceram a concorrência de “Profissionais” formados em cursinhos de 36 horas.
Empregos tem, o que não tem é empresas que valorizem o profissional de TI.
basta abrir páginas de empregos para ver empresas pedindo varias certificações, cursos, especialidade, anos de experiencias por salário de R$900 a 2000 mil reais. falta valorização do profissional e por isso acho que vai ser bem vindo essa nova lei.
A Lei será bem vindo, a Assespro está com medo mesmo, e tem que ficar. Vai proteger o mercado e incentivar os bons profissionais.
Como já foi dito, os profissionais de TI estão sendo mais desvalorizados a cada dia que passa. As empresas preferem um moleque que acabou de sair de um fórum sobre informática da Internet e se acha analista à um profissional veterano com vasta experiência e uma família para criar. Isso porque o garoto aceita trabalhar por um terço do salário do pai de família. É claro que todos tem o direito de possui um emprego, mas é necessário que haja o valor coerente ao currículo do profissional.
Apoio a regulamentação!
Quem nao quer que a profissao seja regulamentada sao donos de empresas que querem explorar o trabalhadores e aqueles profissionais formados em matematica, biologia e artes …….
Bem que tal mandar um veterinario cuidar do seu braço quebrado ?
Não concordo com o escopo da materia, sim entendo a nescessida de profissionais na area porem ir contra a regulamentação profissional é aceita os inumeros profissionais desqualificados que tem no mercado assim baixando o valor da mão de obra de quem é qualificado e ainda gerando mais dor de cabeça para empresa que tem que em muitas vezes refazer o trabalho feito de forma insatisfatoria pelo profissional e gerando problemas ao cliente.
Bonito, o time que ganha é dos patroes. Para trabalhar na área tem que ser formado sim. Para da galera que estuda não ter compensação. Quem tiver que lançar seus produtos mesmo não formado tá valendo.
Concordo perfeitamente com a regularização no setor de TI, pois mesmo correndo o risco em questões de projetos, os profissionais no mercado merecem pois assim estaremos mais bem classificados na profissão, aonde alguém viu um Advogado exercendo a profissão sem o registro na OAB?
Como profissional a muito tempo, fico torcendo por iniciativa junto ao Senado para todas as funções inclusive em nivel de TI, obrigando ao setor formar especificamente profissionais do ramo.
É um grande sonho ver um registro como ex: Crea , Creci, OAB, etc,
Abraços.
Artigo lamentável e totalmente voltado aos interesses empresariais.
Vai desacelerar o crescimento? Quer dizer que o crescimento deve ser às custas da exploração e sacrifício do profissional de TI? Isso sim que é paradoxo, não?
A regulamentação não acaba com o dinamismo e versatilidade em TI! Quem quiser lançar seus projetos proprios, lança. Só não poderá exercer profissionalmente sem diploma…. Quer trabalhar? Vá fazer uma faculdade!
A questão NÃO é elitizar a área de TI, mas proteger seus profissionais de empresas ganaciosas e “analistas” de fundo de quintal.
Existem duas linhas de raciocínio a dos empresários que ganham milhões a cada ano na área de TI e os profissionais TI que são contratados para fazer trabalho técnico. Ou você acha que programar, montar cabo de rede, dar manuntenção em cpu é trabalho de Analista de Sistemas. O projeto de lei é bem claro na separação das funções de Analista de Sistemas e Técnico em Informática. Na minha opinião não irá reduzir a procura e sim aumentar. Com a separação de categorias o Analista de Sistema e o Técnico em Informática (que não existe no mercado) serão valorizados e poderão ter pisos salariais compativeis com o mercado de trabalho. E com essa diferença o salário do profissional será aumentado. Então, as empresas terão que dividir seus lucros para manter o piso salarial após essa lei. Esse é o medo dos empresários. Já que comparamos muitas coisas com o mercado internacional, então, porque não equiparar os salários com os profissionais internacionais também.
Engraçado!
Analista de sistemas, precisará de Nível superior para exercer as funções…
E Vereador, Deputado Estadual, Deputado Federal, Senador?
E Ministro, Prefeito, governador e Presidente?
Suas funções podem ser exercidas por pessoas com menos capacidades do que os analistas de sistemas?
Atualmente o nível mínimo de estudo para exercer essas funções é o de alfabetização.
Meditemos…
@João Luiz Rodrigues
Cara, sua resposta foi excelente.
Concordo plenamente com você, se realmente for para pensar deste jeito vou largar o meu 4º ano de facul quase formado como analista de sistemas e vou me candidatar a algum cargo de governança que não exige formação e com certeza ganha-se bem mais.
Abraço !
Acredito que todos os comentários tem um fato importante a se destacar mas acho que o mais importante aqui é o que dois amigos falaram.
1 – Cada dia que passa você tem que ter diversos certificados, ter faculdade, diversos idiomas e querem pagar um salário de 1.500 reais que não cobre nem a metade do que investimos em estudos
2- Para ser analista tem que ter faculdade e para ser deputado não ? Um dos maiores problemas da área de Ti é achar que somente o profissional com canudo tem conhecimento o que é um grande erro, concordo que cada vez mais nós mesmo que somos da área temos que lutar no mercado contra aquele “analista” que lê uma revista e acha que esta gabaritado para exercer a função. E sem contar que hoje em dia nenhuma faculdade prepara o profissional para o mercado de trabalho, já trabalhei e treinei muita gente que se dizia formado em TI e não sabia bem logar como administrador em um equipamento e pessoas que não são formadas que colocam vários profissionais formados no chinelo
Olha caro amigo Roberto Mayer, ir contra a regulamentação da profissão é ir contra os princípios de ética profissional porque a regulamentação somente ira trazer benefícios ao setor, e citar Bill Gates na fundação da Microsoft não tem nada haver com regulamentação, é verdade que Bill não tinha diploma na época da fundação da Microsoft porem é valido lembrar que não fez da Microsoft o que é hoje sozinho e que hoje a grande maioria de seus funcionários tem diploma para poder exercer sua função dentro da empresa.
A regulamentação vem para dar fim a bagunça que a no setor e também valorizar a profissão, existe todo um planejamento já feito para isso e uma grande pressão externa já que a tecnologia fica cada vez mais integrada com nossas vidas no dia a dia.
Na verdade a regulamentação vai servir para separar agua e vinho, e no caso especifico do analista de sistemas servira como incentivo para jovens que pretendem atuar no setor de TI como analista que não basta revirar o google atrás de conteúdo para estudo e aprender por conta própria para se tornar profissional do setor, vai ter que se formar pois realmente pode se aprender de tudo sobre tecnologia na internet a única coisa que não se pode aprender é como ter ética profissional ao exercer sua função.
Pergunto a vocês se teriam coragem de entregar sua saúde de sua família na mão de um medico sem diploma?
Ou se permitiriam que seus filhos fossem levados à escola por um motorista que se diz profissional, mas não é habilitado?
Poucos sabem a verdadeira função de um analista de sistemas dentro de uma empresa e o tanto de informações que passam diante de seus olhos, informações que para empresa representam crescer ou sumir do mercado engolido pela concorrência a responsabilidade deste profissional é imensa assim como todo time do setor de TI, são eles que em momentos difíceis trazem a solução, fazem a inovação dos negócios fazem um barco encalhado voltar a navegar na sua mão esta talvez o futuro e o presente de muita gente, pensem nisso a regulamentação só trará benefícios ao setor e aos profissionais quem já atuam na área e não tem diploma comece agora a estudar e tire um, vocês não irão perder nada pelo contrario vão se sentir privilegiados e mais reconhecidos com a regulamentação, pois experiência + Diploma = SUCESSO PROFISSIONAL.
Quanto a economia ninguém vê que soluções em tecnologia tem um alto custo de desenvolvimento se perde muito tempo e consequentemente muito dinheiro para fazer algo simplesmente por falta de planejamento e qualificação profissional existem milhares de programadores e analistas por todo mundo cada um com sua linguagem mais quantos escrevem códigos como se deve? Ou fazem seus planejamentos Seguindo parâmetros pré-estabelecidos já tive a oportunidade de presenciar equipe que ao invés de fazer uma manutenção no código tiveram que refazer tudo de novo simplesmente pela falta de planejamento de quem fez o software primeiro isso sim prejudica a economia porque torna a tecnologia cara para a empresa inviabilizando a expansão de um negocio e automaticamente da economia.
tenho um curso de processamento de dados com duração de um ano porém já é antigo e alguns atuais de atualiazação tipo java, será que isso tem algum valor..
Um curso técnico é uma opção e está aberta a todos, inclusive para quem tem ensino superior, e assim porque vocês acham que estão perdendo lugar no mercado?
Na realidade em TI ou não, com diploma ou não, você não será capaz de conseguir um trabalho sem suprir as necessidades da empresa, e se o seu currículo suprir mas você não, é rua.
Por isso prefiro uma regulamentação em nível empresarial com salários corretos. Cade um sindicato nacional dos trabalhadores para reivindicar isto?
Havendo ou não burocratização, já é em tempo que haja alguma regulamentação para o profissional de TI (aqui uma ressalva: com a diversificação tecnológica, a regulamentação deveria englobar várias linhas de segmento de profissional de TI). Acho um absurdo não haver nenhuma lei que nos garanta os direitos devidos, e que tudo seja feito de maneira informal, como fundo de quintal. Você vê essa informalidade em outras áreas?
Gosto de ver a similaridade com com a construção civil, pois em várias situações somos engenheiros de software. É necessário que a empresa saiba que tem um profissional qualificado para execução de um projeto, e que esse profissional assine e “assuma” sua obra, sua construção. TI é estratégico dentro da corporação, não é somente o desenvolvimento de sistemas, é todo o envolvimento no processo tecnológico e informacional que proverá uma possível vantagem competitiva.
Acredito que essa lei, se aprovada, apesar de uma possível burocratização, virá trazer uma valorização ao profissional de TI, que hoje vive à margem da empresa, sempre conhecido como “o carinha da informática”.
Sobre comentário de Luciano: você também acredita que curandeiro é médico? E se tua situação salarial pudesse ser melhor com uma qualificação, com direitos, não seria melhor? E se esses maus profissionais que você dá suporte tivessem que assumir pelos erros que fizessem não seria bom?
Sobre comentário de Adalberto: excelente, muito bem explanado.
Hoje com o mercado aquecido, mistura-se tudo quando falamos de remuneração de TI ( proposital )… pagasse salário de técnico para analista. A regulamentação não vai mudar esse quadro rapidamente, mas gradativamente com certeza chegaremos lá. Não sou contra o cara não se interessar por graduação, só n
eu estou fu…. então….
” os possuidores de diploma de nível superior em Análise de
Sistemas, Ciência da Computação ou Processamento de Dados, expedido por
escolas oficiais ou reconhecidas”
só análise de sistemas, ciencia da computação ou processamento de dados??
e eu que faço redes, farei o q?? virarei sub empregado??
pelo amor d deus…
eu era a favor da regulamentação, por causa do piso salarial…. mas se a distinção entre cursos vai ser essa aí… meu deus…
Li o artigo todo discordando do autor e não foi surpresa, ao chegar ao final, vê-lo como se descreve: “diretor”, “vice-presidente”, “representante”.
O mercado já está escasso -> de bons profissionais
Estou em um projeto que está saindo dos trilhos por causa de um desenvolvedor não formado na área que ganhou a vaga na lábia. Ele não sabe comandos SQL, não sabe o que é um bug, não sabe o que são tags do SVN…….. e ele deveria ser o mais experiente do time.
As empresas colocam qualquer pessoa nos projetos e ainda esperam que dêem certo! Estão pedindo para tomar bronca do cliente!
E a culpa ainda vai cair em um joão qualquer… não em quem comprou a lorota do “profissional”.
Crescimento do pais as custas dos profissionais de TI também não é o melhor negócio. se as empresas desejam ter de sobejo pessoas competentes na área de informática, é imprescindivel manter a expectativa de qualquer profissional que investe em graduações, cursos, linguas, certificações, que é de ganhar um salário justo pelo seu trabalho. este é o ponto chave para acabar com a falta de possiveis profissionais desinteressados pelo TI no pais.
Discordo.
Os formados SÓ tem a ganhar, com isso. Quantas vezes já cheguei em uma empresa e queriam me pagar um salário de 1200, 1300 reais, que não justificava o meu diploma e meu esforço?
Assim como não temos pedreiros trabalhando como médicos, seria legal não ter advogados trabalhando como TI. 🙂
Essa lei já tem anos.. a cada dois anos surge essa discussão novamente.. Alguem sabe se ja teve algum progresso?
Artigo tendencioso… Um profissional com 4 ou 5 anos de gradução, vários treinamento e certificações, inglês, espanhol e as empresas querendo pagar um salário R$ 1500 ou R$ 2000… essa é a vasta expansão do mercado brasileiro da tecnologia da informação.
Art. 2º Poderão exercer a profissão de Analista de
Sistemas no país:
I – os possuidores de diploma de nível superior em Análise de Sistemas,
Informática, Ciência ou Engenharia da Computação, Processamento de Dados e
Sistemas ou Tecnologia da Informação, expedido por escolas oficiais ou
reconhecidas;
Cade os Tecnólogos?
III – os que, na data de entrada em vigor desta Lei, tenham
exercido, comprovadamente, durante o período de, no mínimo, cinco
anos, a função de Analista de Sistemas;
5 anos? Serio?
E para a profissão de técnico em informática:
Cade os cursos do exterior?
E aqueles que fazem manutenção nos computadores usuários domésticos?
4 anos de experiência?
E O MAIS IMPORTANTE DE TUDO, CADE A GARANTIA DO PISO SALARIAL?
Links:
Original: http://legis.senado.gov.br/mate-pdf/11569.pdf
Atual: http://legis.senado.gov.br/mate-pdf/64725.pdf
Maycon Santos
“Os possuidores de diploma de nível superior ”
Assim como os cursos de Bacharelado os Tecnólogos também são reconhecidos pelo MEC como cursos superiores.
Adalberto Olegario
“Os possuidores de diploma de nível superior EM” é o correto, senão qualquer um com diploma em qualquer área poderia ser analista de sistemas. Por isso eles mudaram algumas vezes o texto original para adicionar sistemas da informação e engenharia da computação, os dois links que eu postei são da PLS então é sempre bom ler antes de concordar.
A regulamentação da profissão é um avanço no que tange a área, pois garante a valorização de quem passou anos na faculdade e merece sim um salário que compense isso. Não desmereço quem não tem formação, só não acho justo concorrer no mercado com alguém que não tenha lutado pra obter um certificado, que me force a trabalhar com salários pequenos só porque o indivíduo que não gastou tempo e dinheiro em um curso sério aceita trabalhar com muito pouco.
Boa Noite.
Maycon Santos, aonde diz curso superior em análise de sistemas, pode se entender por tecnólogo em análise de sistemas sim, pois tecnólogo hoje é curso superior, tecnico não, tecnólogo.
E para a profissão de técnico em informática:
Cade os cursos do exterior?
E aqueles que fazem manutenção nos computadores usuários domésticos?
4 anos de experiência?
Quanto aos 4 anos de experiência concordo que seria injusto para quem já esta a 4 anos na luta não ser reconhecido, mas ai poderia buscar formação, assim como eu e muitos que estão estudando, mas quanto aos demais itens, esta lei é para regulamentar analistas de sistemas não técnicos em informática nem manutenção de computadores, são coisas completamente diferentes, se pedir a um analista para formatar sua maquina, ou ao cara da manutenção para desenvolver seu sistema ambos não o farão.
Sou completamente favorável a regulamentação da profissão, ate porque assim como médicos um analista de sistemas pode sim ser responsável para uma vida, caso projete errado um sistema de tráfego aéro, ou um prontuário eletronico por exemplo.
aquele abraço pessoal
Caro Maycon Santos, grande coisa terem colocado dois cursos a mais, e eu que vou ser tecnólogo em redes, não poderei ser profissional de TI? Eu sou profissional de quê?
Artigo totalmente imparcial e tendecioso, foi escrito só enxergando o lado de quem emprega. Os empregados para variar “só se lascam”. Sou formado a dois anos e saí do meu emprego no final do ano passado por conta do salário ridículo, aqui na minha região o pessoal quer um Deus trabalhando e pagar salário “do comércio”. Atualmente estou atuando como professor, o salário é praticamente o dobro do que ganhava com 37hrs semanais, contra 44hrs do antigo emprego. Como ministro aulas na parte da manhã e a noite, me sobra a tarde para estudar e continuar me especializando.
A regulamentação será um alívio para nós profissionais, espero anciosamente para acabar com a farra dos analistas e técnicos de fundo de quintal.
Amigo Daniel
Como ja tinha citado em um comentário a cima a regulamentação vai servir para arrumar a bagunça que existe hoje no setor, no caso do profissional que tem formação em redes o habilita a trabalhar no setor de infraestrutura de T.I e não em desenvolvimento.
Na verdade o setor de TI é complexo e pode-se classificar ele no geral desta forma de acordo com os principais cursos:
Projetos: Engenharia da Computação, Ciências da Informação, Sistemas de Informação
Desenvolvimento: Analise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação, Sistemas para Internet, Engenharia da Computação
Infraestrutura: Redes de Computadores, Banco de Dados, Engenharia da Computação
Segurança : Sistema de Informação, Segurança da Informação, Engenharia da Computação
O correto seria que cada profissional passa-se a atuar de acordo sua formação, porém quando um aluno se forma em um dos cursos acima ele é habilitado genericamente, por exemplo um profissional em banco de dados não sai especialista em Oracle ou DB2 IBM, na verdade a regulamentação quer que um profissional formado em Redes de Computadores trabalhe como um Administrador de Redes e não desenvolvendo Sistemas e vice-versa, também não quer um Analista de Sistemas sendo um Administrador de Redes, isso se da porque a grade curricular de aprendizado dos cursos são diferentes, e a verdade é que ninguem precisa entrar em pânico pois tem vaga para todo mundo nos seus devidos lugares e acredito que vai beneficiar todo o setor seja ele de Projetos, Desenvolvimento, Infraestrutura e Segurança.
Somente corrigindo aonde le-se (Ciências da Informação) ler Ciências da Computação
Há algumas semanas atrás passou uma reportagem num Jornal muito importante falando a respeito da falta de pediatras no Brasil. Bom… já que o problema é a preocupação com o alto nível de empregos não preenchido, por que, eu que não tenho o diploma de medicina não posso assumir a vaga daqueles que não querem ser pediatras? Eu já entendo tudo sobre crianças, acabei de ler um tutorial explicando como fazer uma criança melhorar de diarréia, inclusive, com esse tutorial aprendi até a receitar remédios aos pacientes. É assim que funciona. Várias pessoas que são formadas em administração, direito, entre outras profissões que são regularizadas atuam na área de TI. Baixam tutoriais, cursam 36 horas de cursinho na esquina de sua casa e depois saem fazendo cocô no computador dos outros e principalmente das empresas. Acredito que a lei vem para somar conosco. Nós, profissionais de TI temos que nos unir a favor desta lei.
Não tem lógica você pensar tão vertical assim. A de TI hoje está totalmente desmoralizada e desorganizada, todos fazem e dizem o que querem(picaretas) e assim os bons profissionais vão perdendo credibilidade. Descordo totalmente dessa idéia de faltar mão de obra, você não deve nem ter lido direito o Projeto que enquadra várias categorias. Além do mais nossa categoria não tem força nenhuma – digo categoria de TI, desde técnicos até analistas – os empresários fazem o que querem do nosso salário e você vem com essa de economia e mercado que só tem desvalorizado a mão de obra. Leiam o projeto de lei completo e depois dizem alguma coisa.
Acredito na necessidade do registro profissional como obrigatoriadade em Nisa profissão, o fato da regularização da profissão de TI,para nos profissionais será de extrema importância tendo em Istambul que teremos a lei para nos amparar como profissionais.
Não acho justo em um mercado que já e de natureza competitivo, eu que fiz quatro anos de graduação mais um ano e meio de Pós, ter que disputar uma vaga com um profissional denivel médio, nada contra esses profissionais (ate pq já fui um deles), mas empresas admitem um profissional com um grau menor de graduação para que assim possam pagar umvalor bem menor.
Essa lei do registro profissional viria para organizar essa situação, espero que seja regularizada a nossa profissão, só assim seremos tratados e considerados como profissionais realmente.
Eu não entendo a resistência que alguns profissionais tem em regularizar a profissão. pois quem é bom não deixar de ser bom e com certeza mercado é que vai pagar o que é justo a ele.
Acredito que vai ficar ruim principalmente para aquele profissional nato, que não investiu num curso de graduação, isso é péssimo porque os maiores profissionais na área de TI não tem formação acadêmica e para quem é formado – MAIS UM TRIBUTO À PAGAR – o Brasil é o país de Tolos mesmo… paga muito, ganha pouco… sempre tem gente querendo se dar bem… eu mesmo sou formado como Técnico em Edificações, não pago o CREA porque não vejo lógica pagar por algo que não me dá benefício… acho que o mesmo vai acontecer na área de TI.
Acredito que esta nova lei, ira ajudar muito nossa area de TI, basta olharmos outros profissionais, “engenheiros” por exemplo, que possuem um “piso salarial minimo”, é um absurdo que um profissional que acabou de se formar em TI ganhe um pouco mais que um estagio…!
Para vcs terem uma ideia disso um Engenheiro Trainne (ate 02 anos de formado) não pode ganhar menos que R$ 2.700,00 (SENGERJ) em muitos casos profissionais com 04 anos na area de Ti ainda não ganham isso…Entao temos que ser plenamente a favor da regulamentação de nossa profissão, apoiar esta ideia…
Como diz no site da Assespro “a Assespro vem defendendo legitimamente os interesses da empresas nacionais de software”. E é isso. A argumentação é vazia e pobre e basea-se praticamente na exigência ou não de um certificado superior. Qual a burocracia que haverá para o exercício da profissão? Ter um curso superior é ruim? Esta argumentação é a mesma argumentação que venceu no Congresso não exigindo o diploma de curso superior para os jornalistas. Venceu o lob das empresas de comunicação. Se é isso que pensam os profissionais da ASSESPRO preocupa-me como comprador de serviços das empresas de tecnologia a qualidade destes serviços.
Alguém se habilita a fazer uma cirurgia com um profissional não especializado? Morar em um prédio com o cálculo estrutural feito por um técnico? Talvez seja esta visão mesquinha e irresponsável que não permitiu que a nossa indústria de software decolasse.
O que está por trás na verdade deste discurso vazio é que cada vez mais a TI faz parte do processo produtivo e sendo a profissão regularizada as empresas vão precisar submeter-se a regras que hoje elas não se preocupam.
Infelizmente na década de noventa, com o apagão econômico, os investimentos minguaram e as empresas pararam de investir e de capacitar seus profissionais. Com a retomada dos investimentos na década passada a quantidade de profissionais e cursos disponíveis não foram suficientes para atender a demanda. Assim, vamos colocar a culpa no profissional que quer apenas ter seus direitos garantidos.
A regulamentação da profissão vai fazer com que sejamos valorizados. Quem tem medo da regulamentação é quem não tem diploma de graduação.
Dizer que “os maiores profissionais da área de TI não tem graduação” é generalizar algo que é raro. Existem sim ótimos profissionais da área sem graduação, porém isso é a minoria. E se você é ótimo, por que não faz um curso de graduação?
E entende-se como Analista de Sistemas aquele que é formado em um curso com essa finalidade. Nosso amigo Adalberto Olegario citou isso com muita clareza.
E se faltar mão-de-obra, melhor ainda! Seremos ainda mais valorizados.
Eu sou favorável a regulamentação sob a visão de formando em análise e desenvolvimento de sistemas, vejo pelo lado que as pessoas que já atuam na área e não tem formação deveriam buscá-la e que as empresas deveriam ser criteriosas em sua contratação e contratar pessoas com formação, pois o profissional que passa pelas cadeiras acadêmicas tem que ter um reconhecimento pelo tempo, pela dedicação e ate pelo investimento financeiro feito no curso. Acredito, porém que não é o melhor caminho simplesmente proibir quem já esta atuando de trabalhar, poderia ser dada uma tolerância de tempo Maximo para formação, por exemplo já estou trabalhando com analise e desenvolvimento e não sou formado, teria sei lá, talvez 4 anos para estar formado que é o tempo que necessita-se para concluir um curso, e ai sim obrigatoriedade para ingressantes, não esta na área, ingressa só com formação. Mas não contesto a posição dos colegas e respeito por sermos um pais democrático, era isso =)
Acho engraçado pessoas reclamando que há profissionais ruins no mercado, e que isso acaba com os “formados”, gente que “ganha vaga na lábia”, oras, faço uso da máxima: “Quem não tem competência não se estabelece!”, não devemos temer disputar vagas com não-formados (como se diploma valesse alguma coisa).
Quando fizemos a opção pela formação, sabíamos que seria assim, e muitos de nós começou a trabalhar na área sem nenhuma formação específica. Também existem muitos, muitos mesmo, profissionais de diversas áreas na TI que dão “um banho” em muita gente “formada”.
Formação não é título, é oportunidade de aprender, ver novos conceitos, mas na TI, conceitos mudam em poucos anos, diferente de muitas outras profissões, a TI é a mais dinâmica de todas as demais áreas. Para ajudar, faltam profissionais e qualificação nos que existem.
Recentemente o STF deu parecer contrário aos Jornalistas que queriam restringir o desempenho da função aos “formados”, não há porque o STF não julgar inconstitucional, pelos mesmos motivos, afinal, impedir alguém de exercer uma profissão por não ter um diploma, é discriminatório e insensato.
Concordo com o Frank,
Quem diz que está a favor da regulamentação é porque tem medo e quer garantir o seu no tapetão.
Em TI quem não é bom não se estabelece, e diploma pouco serve nos dias de hoje para classificar um profisional capaz ou não por uma simples razão, a área é muito nova e nem sequer os programas de educação são maduros como nas engenharias e outras areas.
As razões para que apoie a ideia são:
– Fazem poucos anos que homologaram o corpo de conhecimento PMBOK, em 2003 se tornou padrão ISO e até hoje não chegaram a um consenso de como vão estimar o esforço de um projeto com eficiencia. É incrivel como os PMs fazem os profissionais trabalharem horas extras por nao conseguirem fazer um plano realista, porém tbm nao tem culpa, nenhum curso do mundo te explica fazer isso com exatidão, ainda não encontramos ou talvez não existe tal formula.
– SWBOOK, o corpo de conhecimento da engenharia de software foi somente estabilizado em 2005, até então os mais brilhantes pesquisadores da area não sabiam o que era o que, muito menos as tecnicas para utilizar no ciclo de vida de um desenvolvimento de software. Somente em 2008 a universidade Carnagie Melon, referencia no mundo do Software, abriu um curso de engenharia de software com um programa de educação razoavelmente maduro.
Até então, os os outros cursos de sistemas, misturavam conhecimentos de matematica, administração, contabilidade, e alguns principios basicos da computação ( como logica, arq de comp, C(basicão), redes, compiladores… tais coisas que nunca se usam depois como profissional moderno) alguma coisinha de analise, junta tudo isso e vende como curso de Sistemas de Informação, Analise de sistemas ou pior agarram os 3 primeiros anos do curso sup. de matematica juntam 1 ano más com materias de computação muiiito teoricas e vendem como Ciencia da Computação.
Desculpem, não dá pra julgar se um profissional de TI vai ser melhor que outros pelos formatos dos cursos que citei acima. O que se sabe é que: Quem não é bom não dura 3 meses. E assim que tem que ser.
Sou totalmente a favor da regulamentação, é claro que com seus devidos ajustes.
Tem cada paraquedista por aí que vou te contar….
A regulamentação é uma excelente notícias, a maioria dos patrões chora por causa disso pois não poderão passar impunes com suas práticas de super-exploração do profissional e nem improvisar pessoas sem formação nessa área ou mesmo (prática favorita) empregar estagiários para a função de profissionais formados.
Bem, lógicamente concordo, mas eu pergunto, cadê o botão do Google+ pra poder compartilhar hein?
Um abraço!
Patrão que emprega pessoas desqualificadas, na minha opinião, apenas está assinando o atestado de óbito da sua empresa. Todo código precisa ser corrigido e alguém que não tem qualificação para fazê-lo não fará algo decente. Uma hora a bomba estoura e vai estourar em cima.
Felizmente o setor de TI realmente está em deficit e por isso posso sair de uma empresa e já ter outras disputando minha mão de obra (falo isso genericamente), aquela que tiver melhores condições vai ser a que vou escolher. Acho que o que falta em nós funcionários de TI é não se sujeitar aos baixos salários oferecidos.
Sem sombra de dúvidas a regulamentação das atividades de TI virão para o bém, valorização do profissional, direitos e etc.
Concordo com a regulamentação, mas, tenho absoluta certeza de que a galera que diz que concorda com este projeto “atual” de regulamentação não leu 1/3 do projeto, já que o mesmo regulamenta o que já existe…
Faço das palavras de (Adalberto Oligário) as minhas.
Com certeza será positivo se a regulamentação acontecer. Precisamos valorizar os profissionais verdadeiros e completos, os que tem diploma.
Rapaz você publica pérola (deveria fazer parte da Academia Brasileira de Letras), é matéria sobre falta de mão de obra qualificada (coisa que qualquer pessoa da área sabe que não é verdade) agora essa de ser contra a regulamentação da profissão, este espaço que você tem é muito importante e deveria ser melhor aproveitado.
Qualquer um que passou anos na faculdade aprendendo como desenvolver sistemas de forma ética, segura, eficiente e tem que disputar vagas com pessoas das mais diversas formações vai defender a regulamentação pois essa é uma maneira de valorizar o verdadeiro profissional de TI.
Concordo com a regulamentação….
mas não acredito que ocorra tão cedo.. infelizmente…
Mas alguém sabe se tem alguma previsão para votação desse projeto???????
Frank e Mar: só verdades.
Formado que teme perder vaga para um não graduado a é porque não tem confiança nas próprias habilidades. Os bons são absorvidos e recompensados pelo mercado independente se tem ou não formação. Não criem desculpas culpando os outros pelas próprias deficiências, não generalizem os profissionais sem diploma, assim como o grupo dos graduados, há pessoas incompetentes e também pessoas habilidosas. Quer dinheiro e emprego? Faça por merecer, não dependa do nome da sua universidade, estude nem que seja por conta própria, se destaquem que as melhores oportunidades irão atrás de você. Isso vale pra qualquer profissão.
E pelo amor! Não ajam como crianças, querem comparar a formação de um médico – profissional da saúde com uma profissão que pode ser aprendido autodidaticamente como TI? (Não apenas TI, áreas de jornalismo, administração, entre outros também podem ser aprendias sem um curso superior). O médico PRECISA estar no meio hospitalar e acadêmico para aprender a prática da profissão, já o profissional de TI pode adquirir conhecimetnos por conta própria. Um engenheiro pode aprender a administrar sozinho, uma pessoa com conhcimentos técnicos e aprofundados de determinado assunto pode escrever um texto muito melhor do que um formado em jornalismo sem noção daqueles assunto. Sejam maduros e falem coisas com fundamentos, não queiram argumentar de forma ignorante e apelativa.
Tem que regulamentar… se não a prostituição da profissão que já é grande será ainda maior com o passar dos anos.
IMPORTANTE deixar bem claro que o autor deste texto é uma parte diretamente interessada no assunto.
Como diz ali na sua assinatura, ele é vice-presidente da ASSESPRO. Será que associação se beneficia do fato da profissão não ser regulamentada? E que seria prejudicada caso a profissão seja regulamentada?
Acredito que esse tipo de tema deve ser discutido pelos PROFISSIONAIS, estes sim o motivo da discussão. É muito suspeito ler um texto desse de alguém que parece ser diretamente interessado financeiramente.
Discordo do autor do texto e acredito que deve haver a regulamentação.
Pelo que entendo, a regularização seria bem vinda.
Hoje muitas empresas não valorizam o profissional, registrando de uma forma, e ele exercendo outra função. Isto seria uma forma justa e honesta de quem passou o tempo se dedicando a livros, programação, estudos, para se tornar um profissional preparado e qualificado.
Como não tenho em mão todo o projeto, tenho esta linha de raciocínio.
Porém não pode se perder esta rica bagagem de pessoas que não tem o diploma.
Para isso deveria ser criado um auxilio, em que alunos pessoas com vasto conhecimento, e que por algum motivo não tenham concluído o ensino superior possa faze-lo e continuar contribuindo para nosso país.
Sempre é valido citar os exemplos de Microsoft, Facebook, mas isto não é a regra, e sim uma exceção, e não vá pensando que para trabalhar nestas empresas vc conseguirá entrar sem um curso superior.
É valido citar os exemplos de Microsoft, Facebook, mas isto não é a regra, e sim uma exceção. A regulamentação é muito importante para a profissão.
Quantos Bill Gates ou Mark Zuckerberg você conhece aqui no Brasil? Nenhum? Então não venha me dizer que a regulamentação vai impedir de empresas, como a criadas por eles, de aparecer.