Há muito tempo que especialistas na internet já falavam dos ataques BlueKeep, mas como ainda não tinham sido reconhecidos por nenhuma autoridade era como se não existissem. No entanto, um ataque BlueKeep identificado em Novembro de 2019 a dispositivos Microsoft fizeram soar o alarme e, finalmente, o mito urbano tornou-se realidade.
A Microsoft já alertou todos os seus usuários para tomarem precauções e manterem-se prevenidos. Mas será isso suficiente? Até onde podemos confiar na Microsoft, se tudo isto já vem de muito mais atrás?
O que são os ataques BlueKeep?
Antes de continuar, é importante entender o que são e o que fazem esses ataques BlueKeep. Resumindo, os ataques BlueKeep são ataques de hackers, que exploraram uma vulnerabilidade de programação dos sistemas operacionais da Microsoft, nomeadamente as várias versões do Windows. Não é bem claro qual o alcance de um ataque desses, mas quem é que quer experimentar?
O ataque reportado pela Microsoft foi algo inofensivo, já que se deveu a um hacker que tomou conta de um computador alheio apenas para minerar criptomoedas. No entanto, mesmo que não tenha o alcance dos ataques de hackers que vemos nos filmes, quem poderá garantir que no futuro os ataques Bluekeep não sejam mais perigosos? A tecnologia está sempre a evoluir, a uma velocidade estonteante, e isso também serve para os hackers.
Quem é afectado?
Os ataques BlueKeep afetam quase todos os sistemas operacionais mais antigos da Microsoft, que incluem o Windows XP, o Vista e também o Windows 7. Muitas pessoas, empresas e companhias continuam a utilizar estas versões do Windows, nomeadamente o Windows 7, que tem uma ótima performance empresarial. Se utiliza um destes sistemas operacionais, então deve ter atenção nas próximas linhas.
Como me proteger contra os ataques BlueKeep?
A Microsoft, quando anunciou o ataques no ano passado, apressou-se a divulgar também uma solução. Uma extensão para os seus sistemas operacionais que impede os ataques BlueKeep. Além disso, recomendou todos os seus utilizadores a manterem o Windows atualizado.
No entanto, todos sabemos que é raro fazermos atualizações no Windows. Ou por que nos esquecemos, ou por que demoram em regra demasiado tempo, ou mesmo porque, muitas das vezes, o sistema operativo até fica a funcionar pior ou de forma mais lenta. Além disso, tendo em conta a vulnerabilidade do Windows até ao momento, que nos pode garantir que, com esta extensão, passamos a estar mesmo seguros?
Além de manter o seu Windows atualizado, pode ainda recorrer a outras ferramentas para aumentar a eficácia do seu sistema operativo perante ataques exteriores. Existem vários antivírus e outros produtos de segurança no mercado, mas só com uma VPN poderá garantir que não está exposto às ameaças na internet.
Uma VPN (as iniciais em Inglês para Virtual Private Network) é uma rede virtual e privada, que é instalada sobre a rede da internet, de forma a garantir que a comunicação partilhada seja cifrada, de forma a manter a sua proteção e confidencialidade. Ao instalar uma VPN no seu computador está a abrir um novo canal de comunicação que é 100 por cento seguro, permitindo partilhar informação online de forma totalmente segura.
Além disso, uma VPN permite ainda garantir a segurança de uma rede privada, o que é ideal para grandes empresas e firmas. Imagine que a sua empresa tem várias sucursais noutras cidades. Com a instalação de uma VPN poderá aceder à distância às máquinas da empresa na outra cidade de forma muito rápida, simples e, claro, segura.
Existem várias VPN no mercado, de forma gratuita e não só. Como saber então qual escolher e instalar? O primeiro conselho passa por optar por uma VPN que seja compatível com o Windows. Recomendamos, entre os melhores VPN que trabalham em Windows existentes na internet, a NordVPN, aquela é a VPN número um em segurança e compatibilidade com todos os sistemas operativos Windows. Além disso, tem uma garantia de 30 dias, em que a poderá experimentar sem qualquer custo acrescido.
No entanto, existem outras VPN que também são recomendáveis. A ExpressVPN recorre à tecnologia TrustedServer para apresentar resultados muito favoráveis, mas é um pouco mais cara. A CyberGhost é uma VPN muito fiável, mas que não está disponível para usuários na Turquia ou na China. Por sua vez, a Surfshark tem potencialidades únicas, mas muitas críticas atendimento ao cliente. E, por fim, a IPVanish tem o melhor sistema de criptografia da informação, mas não permite, por exemplo, acessar páginas como a Netflix americana.