Brasil pode se tornar referência em pagamentos com celular

O Brasil tem as competências necessárias para se tornar uma das principais referências em pagamentos com celular do mundo. Esta é a conclusão do mais recente estudo da Roland Berger Strategy Consultants, uma das maiores e mais conceituadas consultorias em gestão empresarial. O levantamento “M-Payments – como o Brasil pode se tornar referência mundial” mostra como os setores bancário, de credenciamento de cartões e de telefonia podem atuar juntos para atingir segmentos da população ainda não atendidos pelas soluções atuais de pagamentos eletrônicos.

Segundo Flavio Litterio, diretor da consultoria para serviços financeiros, nos últimos dez anos muitas empresas tentaram implantar o sistema em outros países, mas ainda não encontraram a melhor fórmula. “O Brasil apresenta configuração de mercado e cultura de inovação favoráveis à adoção de m-payments”, afirma. Litterio destaca ainda a experiência da Roland Berger Strategy Consultants em projetos nacionais e internacionais relacionados ao assunto. “Nossa experiência no tema indica que o País tem as competências necessárias para implantar um modelo de m-payments de amplo alcance e valor agregado à população”, comenta.

A iniciativa, de acordo com a consultoria, deve envolver empresas de telefonia, instituições financeiras e credenciadoras de cartões. As primeiras entrariam com sua tecnologia e acesso aos consumidores, enquanto os bancos seriam responsáveis pela formatação dos produtos financeiros e, os credenciadores, pela formação de uma ampla rede de aceitação para as operações, permitindo que a tecnologia chegue aos estabelecimentos. “O tamanho da base inicial de consumidores e estabelecimentos comerciais é tão crítico para a rápida adoção do serviço quanto sua simplicidade e baixo custo de operação”, diz o executivo.

Segundo a Roland Berger Strategy Consultants, outro aspecto fundamental para o sucesso dos pagamentos via celular no Brasil está relacionado a sua integração com os demais meios de pagamento eletrônico já em utilização no mercado. “Temos que reconhecer nosso grau de desenvolvimento em pagamentos eletrônicos; m-payments não vêm preencher uma lacuna, mas complementar as soluções atuais, ampliando seu alcance”, afirma Litterio.

Finalmente, a consultoria sugere que as maiores oportunidades deste serviço estão em segmentos subatendidos por pagamentos via cartão, a exemplo de pequenos varejos, táxis, vendas diretas por meio de revendedores, ambulantes e prestadores de serviços em geral. “Trata-se de uma prática fundamental nas iniciativas de sucesso observadas mundialmente, onde o foco é a substituição de pagamentos em espécie e por cheques”, finaliza o executivo.

Para mais informações, consulte o site www.rolandberger.com.br.

Fonte: PLANIN Worldcom

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