Crowdsourcing
Para alguns pesquisadores o homem não usa toda sua capacidade cerebral, já outros acreditam que o homem utiliza todo o recurso cerebral. Para estes, a boa notícia é o Crowdsourcing. Assim como nós ligamos servidores para criar uma Internet cada vez mais rápida e potente , nós podemos ligar os cérebros de todo o mundo, para juntos encontrarem soluções que um único cérebro sozinho não conseguiu solucionar. Essa é a chamada inteligência coletiva e o grande facilitador é a Internet. Posso citar como exemplos bem sucedidos de Crowdsourcing a Wikipédia, o Linux, o WordPress e o Joomla. Repositórios como o Github permitem que desenvolvedores de todo o mundo imputem código-livre que poderá ser aperfeiçoado pela comunidade. Um trabalho que poderia demorar anos feito a duas mãos pode ser desenvolvido rapidamente com a ajuda de vários outros desenvolvedores.
Consumo Coletivo
Em um mundo onde impera a obsolescência programada, a produção em larga escala em alta quantidade e baixa qualidade, a essência do consumo coletivo, pode ajudar o planeta de várias maneiras. Estamos habituados a comprar, usar e jogar fora. Hoje, praticamente não consertamos coisas quebradas, se quebra uma peça o melhor é jogar fora, afinal de contas o preço da peça é praticamente o preço do produto novo. No entanto, nosso planeta não tem capacidade para receber tanto lixo, por isso devemos encontrar outras formas de consumo. Por que não trocar, doar ou até mesmo alugar aquele seu bem de consumo?
Veja algumas ideias espalhadas pelo mundo:
Swap-O-Matic
Máquina promove a troca de objetos instalada no Brooklin em Nova York. A cada produto na máquina você ganha créditos para adquirir outro produto que esteja disponível na máquina.
Descola Aí – http://www.descolaai.com
Portal brasileiro que permite que você alugue seus bens de consumo.
Carona – Caronas / Carona Brasil / Caroneiros / Quero Carona
Por que não compartilhar o espaço disponível no seu carro?
FreeCycle – Lista de São Paulo: [email protected]
Grupo de pessoas que doam seus bens de consumo a quem estiver interessado.
Além disso você pode usar sua criatividade e suas habilidades artísticas e criar produtos feitos de materiais que não são mais utilizados.
Vestido feito de lista telefônica por Jolis Paons
Mesinha com fitas de vídeo-cassete
Pulseiras ecológicas feitas de PET e Caixinha de Leite
E no final, você pode vender seu trabalho em: http://www.elo7.com.br
Para quem quiser se aprofundar mais sobre o assunto leia Botsman e Rogers – O que é meu é seu, 2011.
Você pode ir além e criar seu próprio negócio aproveitando o consumo coletivo ou o Crowdsourcing. É isso que alguns empresários de Campinas SP fizeram. Criaram um novo buscador chamado de Ledface baseado na inteligência coletiva. A Startup tem se destacado em importantes competições de planos de negócios, como a PS10 e o Prêmio RBS de Empreendedorismo e Inovação, que elegeu o projeto como o mais inovador entre mais de 370 inscritos. Veja mais na PEGN.
Crowdfunding
Na mesma onda do espírito colaborativo, está o Crowdfunding que significa financiamento colaborativo. No Brasil a pioneira é a empresa Catarse inspirada na Kickstarter, referência em crowdfunding no mundo. Na Catarse, o empreendedor interessado tem 60 dias para alcançar a meta de investimento definido no projeto – caso consiga, 12% ficam com a Catarse e, se não atingir 100% do estipulado, os colaboradores recebem o dinheiro de volta em forma de crédito.
Um case interessante de Crowdfundind, é o projeto do cineasta André D’ Élia que conseguiu uma arrecadação de R$ 140 mil de Internautas para produzir seu filme “Belo Monte – Anúncio de uma Guerra“.
Coworking
Com ideia de dividir custos, escritórios compartilhados se espalham pelo Brasil; mensalidades variam de R$ 600 a R$ 850,00. Uma designer que senta ao lado de uma empresa de bike courriers. Um site de notícias que divide espaço com a filial de uma siderúrgica. Programadores que no intervalo da tarde tomam café com assessoras de imprensa. Essas são algumas das misturas que os escritórios compartilhados – o coworking – proporcionam.
Espaços que antes se restringiam aos maiores centros financeiros do Brasil, os escritórios compartilhados espalharam-se pelo país em 2011 e tornaram-se uma opção para autônomos que querem fugir do home office ou empresas que possuem uma estrutura mais compacta.
Como funciona e quanto custa
A ideia do coworking surgiu nas proximidades do Vale do Silício. Três empresários do ramo de tecnologia abriram as portas do apartamento para pessoas que precisavam de um local para trabalhar. Daí surgia o primeiro escritório compartilhado, o Hat Factory. O esquema de funcionamento é simples. Os coworkers optam Outra vantagem que sempre está presente do discurso dos coworkers é o networking, as oportunidades de negócio que resultam da interação no dia a dia entre os usuários.por um plano que pode ser de horas ou mensal. Feito isso, eles podem passar a trabalhar nesses espaços que já contam com toda a infraestrutura corporativa necessária: internet, espaço para reunião, copa, serviços de impressão e todo o mobiliário.
Referência: UOL