Desenvolvimento de Sistemas: o essencial da análise

Vemos hoje na internet, principalmente em fóruns da área, pessoas procurando ou discutindo qual a melhor linguagem de programação para se desenvolver sistemas. Discussões tipo: uma é mais voltada para Web, outra não, uma é mais flexível e mais rápida.

Temos que ter em mente o seguinte: que o início de tudo não é qual linguagem usar, mas sim a análise do sistema que deve vir antes da programação em si, é um passo fundamental, devemos seguir uma linha de raciocínio que definirá a metodologia do desenvolvimento que engloba as técnicas que serão utilizadas ao longo do processo.

A seguir vamos descrever o ciclo de vida de um sistema que deve ter no mínimo três fases: análise, projeto e implementação.

Segundo S. Pompilho no seu livro Análise Essencial:

Análise – é a fase de desenvolvimento em que se determinam quais os e quesitos do sistema, isto é, dizer “o que” o sistema deve fazer, ou que o usuário espera que ele faça, essa fase é a que o analista deve ter mais contato com o usuário ou cliente, pois é nela que ele dirá o que espera do sistema, suas características e funções.

Projeto – no mesmo livro, Análise Essencial, S. Pompilho descreve como projeto de sistemas “A fase em que se determinará “como” o sistema funcionará para atender aos requisitos especificados na fase de análise”. Podemos entender que nesta etapa do desenvolvimento do sistema utilizaremos os dados obtidos no estágio de analise para descrever o funcionamento do sistema tendo a preocupação com o desempenho e com os recursos tecnológicos disponíveis pelo cliente/empresa/usuário.

Implementação “é a fase de construção do sistema”. Essa construção levará como base o modelo gerado na fase de projeto, neste estágio e que será então implementado todo o trabalho feito nas fases anteriores, sendo feito também a simulação e os teste do sistema.

Devemos lembrar também que além dessas fases existem outras que podemos chamar subfases e outras fases posteriores à implementação, tais como a implantação, mas que para uma análise essencial não viria a ser mencionada. Então podemos concluir que devemos não só nos preocupar com que linguagem utilizar, mas um bom analista se preocupa com cada fase de desenvolvimento do sistema.

José Wilson

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Formado em Analise e Desenvolvimento de Sistemas the best $2000 personal loans at loansonlineusa.net, Assistente da Area de TI da Associação Maranhense - Sede Administrativa da IASD no Maranhão, Mais de 10 anos de Experiência na area de tecnologia.


4 Comentários

Diego Cardoso
1

Sem dúvida estes passos são essenciais para um desenvolvimento de um bom sistema.
Eu sinceramente não consigo imaginar você criar um sistema sem utilizar estes procedimentos.
Abraços e parabéns pelo artigo!

Flavio Silva
2

Esta fases são muito importates, todavia, não persistir no erro do waterfall de acreditarmos que estas fases não podem ter algum paralelismo na execução das atividades relacionadas.
Abraço!

Fernando Ferreira
3

Concordo com o comentário do senhor Flávio Silva (acima), em que devemos ter o cuidado para não entrarmos nos processos anêmicos do Waterfall. Seguir a risca esse processo, parte da premissa que o cliente tem uma única chance de solicitar os requisitos e que feito isso, partimos para as etapas seguintes e tudo correrá numa boa, sabemos que não é bem assim, pois o nosso histórico de sucesso em projetos de softwares é muito ruim.
Portanto essas etapas são importantes sim, sem dúvida, mas nunca esqueça que os requisitos sempre mudam e os feedbacks constantes são excelentes ferramentas para o sucesso de um sistema.

José Wilson
4

Com certeza a analise de requisitos e muito importante e deve ser feita não somente em um estagio, pois durante o periodo de desenvolvimento do sistema,
um requisito pode mudar ou ate mesmo pode se verificar que ele não é necessario ou pode aparecer outros requisitos que o cliente venha a lembrar posteriomente, então o colhimento de requisito e uma etapa que ocorre durante todo o processo.
Mas não devemos esquecer que as etapas que mencionei são para um roteiro a ser seguido podendo se adicionar outras etapas e algumas podem se repetir durante o processo do desenvolvimento.

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