Coaching nada mais é do que um profissional que ajuda os outros a usar o seu máximo potencial.
É uma palavra anglicana inicialmente usada para designar professores que ajudavam alunos (geralmente os melhores) a passarem em provas especiais, como competições. Esses alunos tinham uma tutoria individualizada aonde, por exemplo, suas fraquezas eram determinadas e corrigidas e seus pontos fortes ainda mais estimulados.
No mundo de hoje tem coaching para tudo. Alguém que saiba muito de um determinado assunto pode cobrar para ensinar de forma individualizada outras pessoas (na verdade, isso é uma variação do coaching chamada de mentoring).
Por exemplo, alguém que saiba sobre leilões de imóveis judiciais poderia ser o coach (profissional de coaching) de outras pessoas interessadas nesse assunto e ensinar onde encontrar os melhores imóveis, como dar os lances, o que fazer se o imóvel estiver ocupado, o que fazer quando o leilão é cancelado. Enfim, passar o passo-a-passo do seu know-how para o conchee (pessoa que recebe o coaching).
Mas isso não é treinamento?
A grande diferença entre os dois está que o coaching é personalizado. O coach pega na mão do coachee e mostra para ele como ter os seus melhores resultados numa determinada área. Isso inclui resolver questões que muitas vezes simplesmente não seriam possíveis num treinamento, como por exemplo os medos, as inseguranças e as dúvidas do coachee (perceba que aqui o foco não é o conhecimento como em um treinamento mas a própria pessoa que quer aprender algo para em seguida colocá-lo em prática) ou mesmo questões de ordem prática que surgem ao longo de determinado projeto.
Então coaching serve para um expert passar o seu know-how para outra pessoa? Esse é um dos dois casos principais (e geralmente é chamado de mentoring, que nada mais é do que um tipo de coaching). O coaching na acepção mais comum trabalha no sentido inverso. Ele sabe principalmente conversar com as pessoas e fazê-las perceber o que é necessário para a transformação desejada. Então o coach é justamente o profissional que ajuda outros profissionais a atingirem seus objetivos. O exemplo mais comum talvez seja um técnico esportivo, que nada mais é do que um coach.
Naturalmente, ele não é melhor do que o seu aluno no esporte em si mas ele sabe como treinar/ensinar o seu aluno para estar no seu potencial máximo. Nesse sentido, esse profissional de coaching tem as ferramentas adequadas para lidar com pessoas e de forma bastante prática ajudá-las a atingirem os seus objetivos, as transformações desejadas, sejam eles profissionais, pessoais, financeiros, específicos…
E o coaching e os profissionais de TI?
Uma das possibilidades é para aqueles profissionais de TI que, de alguma forma, gerenciam equipes. O coaching vai ajudar esses profissionais a lidarem com as questões do dia-a-dia das suas equipes, principalmente questões particulares e inerentes a determinado momento e que não são resolvidas com um treinamento. É comum que empresas de porte médio ou grande tenham esse tipo de profissional nas suas gerencias justamente exercendo essa função (ou melhor seria dizer que o gerente recebeu a formação de coaching). Esse know-how do coaching aliado ao know-how do profissional de TI gerente de equipe faz uma imensa diferença na sua gestão.
Outra possibilidade é o profissional de TI que não exerce função de coordenação de equipe mas gostaria de fazê-lo. Um treinamento em coaching vai justamente capacitá-lo para tal papel.
Ainda outra possibilidade é o profissional de TI que tem muita experiência e conhecimento em determinado assunto e gostaria de treinar outras pessoas nesse assunto. Nesse caso a formação em coaching pode prepará-lo para ser um coach específico.
E para aqueles que querem chutar o balde, o coaching pode ser a oportunidade de uma nova carreira para aqueles que querem se despedir de TI e trabalhar ajudando outras pessoas a usar o seu potencial máximo.
José Netto Estrella – Entusiasta de coaching e criador do site coachingparatransformacao.com.br