O Instituto Oswaldo Cruz (IOC), da Fiocruz, tinha como objetivo a implantação de um sistema capaz de oferecer 36 terabytes iniciais e que pudesse ser expandido em até 120 terabytes, à medida que fosse necessário.
O desafio era montar uma infraestrutura que trabalhasse com grandes arquivos de dados, boas velocidades de acesso, que oferecesse segurança aos dados hospedados e que pudesse ser incrementada à medida que a demanda por espaço aumentasse.
O IOC atua nas áreas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação e na prestação de serviços de referência para diagnóstico de doenças infecciosas e genéticas e controle de vetores, amparado pela ação de comissões internas responsáveis por garantir os padrões de biossegurança, de qualidade e de gestão ambiental. O IOC também mantém coleções científicas de importância nacional e internacional e forma cientistas e técnicos por meio da atuação na educação profissional e de pós-graduação.
As demandas geradas pelo Instituto justificavam a iniciativa de um sistema de armazenamento desse porte. Os arquivos internos do IOC ocupam espaços considerávels, por isso a preocupação com a capacidade de storage nos hardwares.
“Muitas empresas oferecem softwares para armazenar quantidades grandes de arquivos, mas achamos a solução da Nevoa Networks excelente”, relembra Gilberto Ferreira da Silva, gerente de Tecnologia da Informação do Instituto Oswaldo Cruz.
A Nevoa Networks ofertou ao Instituto Oswaldo Cruz seu sistema Nevoa Cluster, solução para infraestruturas de armazenamento de grande porte. O Nevoa Cluster foi configurado para atender a necessidade inicial de 36 terabytes. Com 13 servidores de 1U (“Unidade de Rack, significa a altura que o servidor mede – cada unidade de rack é: 48,5 cm x 4,2 cm), com 3 terabytes cada um, montados em um rack padrão de 40U.
O Nevoa Cluster é baseado no Nevoa Storage System, aplicativo de virtualização de armazenamento da Nevoa Networks. Usando a tecnologia da Nevoa Networks, a expansão é bem facilitada, mas sempre vai requerer a agregação de novos módulos de hardware, ou seja, o IOC pode aumentar seu armazenamento para 120 terabytes ou mais, desde que inclua novos módulos para storage.
Com o Nevoa Cluster, todo o rack, instalado no IOC com 13 servidores, foi configurado para ser apresentado como um dispositivo de rede único, através do qual, todo o espaço disponível de 36 terabytes pode ser utilizado pelas aplicações do cliente.
“Tivemos que encontrar uma solução para o nosso melhor desempenho. Dessa forma, junto com o sistema que a Nevoa implantou, usamos também um software livre I-SCSI e assim conseguimos um serviço muito bom e com um custo barato perto da concorrência”, festeja Gilberto Ferreira da Silva.
Segundo ele, os volumes foram criados para aplicação de políticas de espelhamento. A conectividade Ethernet agregada do sistema chega até 26 Gigabits por meio da consolidação das placas de rede de todos servidores.
“Nossa equipe conseguiu montar o rack, instalar o Nevoa Cluster nos hardwares existentes em tempo recorde: apenas uma semana. Enquanto isso, em treinamento especializado, os técnicos do IOC passaram a ter contato com a tecnologia de virtualização que a Nevoa oferece”, explica Fábio Gomes Ferreira, diretor de Tecnologia da Nevoa Networks.
Segundo ele, o sistema Nevoa Storage System é um produto que integra vários hardwares e consegue armazenar grande quantidade de dados e é esta tecnologia que rege o Nevoa Cluster.
“A implantação do Nevoa Cluster no Instituto Oswaldo Cruz foi a melhor opção que tivemos, pois é capaz de armazenar grandes quantidades de arquivos rapidamente como precisamos e, além disso, conseguimos um bom preço, agilidade no serviço e ainda podemos agregar novos serviços à nossa infraestrutura de armazenamento. Isso é essencial para o mercado hoje em dia”, comenta o gerente de Tecnologia da Informação do IOC.