O mercado mundial de TI deve movimentar em 2010 mais de US$ 1 trilhão e 500 bilhões, número que aponta um crescimento de 5,8% em relação a 2009. Somente o mercado de infraestrutura deve atingir a marca de US$ 773 bilhões, ou seja, 2,7% a mais do que o faturado no ano anterior. Ainda neste cenário, o Brasil detém 1,8% do mercado mundial e deve crescer 7% em 2010. Estes dados foram apresentados pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, consultoria e eventos para as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, durante o IDC Brazil Infrastructure, Storage & Virtualization Conference 2010, realizado na semana passada, em São Paulo.
“Países mais maduros em aquisição de tecnologia como Estados Unidos e Japão irão apresentar taxas de crescimento menores do que as apresentadas por países emergentes. Dentro deste cenário, o Brasil ainda deve ter números medianos quando comparados às de Rússia e Índia”, declara Alexandre Vargas, analista do mercado de infraestrutura da IDC Brasil.
Para 2011 as prioridades da área de TI de médias e grandes empresas estão relacionadas à implantação e melhorias na área de governança, afinal muitas organizações já adquiriram uma infraestrutura e agora começaram a notar que é preciso crescer de maneira ordenada. Nos últimos anos, as empresas focaram em consolidação e virtualização. Agora, as questões de automação e provisionamento estarão na pauta dos gestores de infraestrutura. Para Vargas, quem trabalha em infraestrutura e não tem conhecimento de virtualização, precisa se preocupar. “A implementação de soluções baseadas em Cloud Computing é importante para todas as organizações e já é uma realidade. Chegou a hora de avaliar quais ambientes e aplicações já podem ser migradas para a nuvem e, para isso, é necessária a ajuda de um fornecedor especializado”.
Para Reinaldo Roveri, gerente de pesquisa da IDC, Cloud Computing não é mais um hipe de mercado. “Hoje, 40,3% das 330 médias e grandes empresas entrevistas pela IDC para um estudo sobre Computação nas Nuvens, estudam o assunto. Poucas ainda têm plano de investimento, mas esse cenário deve mudar em breve. Recomendamos que elas fiquem atentas à explosão dos aplicativos e às políticas de segurança”.
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Fonte: Rosa Arrais Comunicação