O comportamento vem se tornando cada vez mais comum principalmente devido à alta oferta de crédito no mercado, hoje munidos apenas de nome, CPF e endereço é possível conseguir fazer compras on-line e até mesmo conseguir empréstimos pessoais com muita agilidade. Prato cheio para os criminosos.
Captando os dados de forma ilegal, principalmente com pessoas próximas à agencias e financeiras, aproveitam-se da ingenuidade dos que passam para conseguir informações como: CPF, endereço e em alguns casos até uma assinatura da vítima.
O número é alarmante: foram mais de 1 milhão de tentativas de fraude desse tipo apenas no primeiro semestre de 2011, com crescimento de 8,6% em relação a 2010. Os prejuízos no meio eletrônico somaram R$ 685 milhões no primeiro semestre, numero 36% maior que o mesmo período do ano passado.
Em alguns casos os criminosos chegam a abrir uma conta corrente em nome do CPF alheio para solicitar cartões de crédito e empréstimos.
Portanto, tanto para o comerciante quanto para o consumidor, todo o cuidado é pouco: Para fornecer crédito, é importante conflitar ao máximo as informações disponíveis, cruzando endereço do comprovante de residência apresentado com a informação do assinante do telefone fornecido por exemplo. Em outras palavras, apenas uma informação restritiva não é suficiente para evitar fraudes no seu negócio.
Para o consumidor vale lembrar que os seus dados são captados de diversas formas, então deve-se evitar clicar em e-mails suspeitos, fornecer informações em sites que não sejam de confiança, por telefone ou pessoalmente para estranhos, utilizar caixas eletrônicos em áreas isoladas, etc.
Todo cuidado é pouco para não se tornar a próxima vítima desse golpe.
Bruno Rivelles é Gerente de Contas Corporativas da ZipCode, empresa provedora de informações para marketing, crédito, cobrança e anti-fraude