Olá PTIs!
Estive lendo hoje uma reportagem da ComputerWorld, acho que anteriormente aqui no PTI já teve algo do tipo, e fiquei matutando:
O que é mais importante para se dar bem no mercado?
Claro que quanto mais valor um PTI conseguir agregar é melhor para o seu currículo, mas do que adianta ter muitos certificados se na prática o mercado está com carência de profissionais que põe a mão na massa?
Na vida acadêmica, por exemplo, quantas vezes você já utilizou um código-fonte de um colega e alterou as variáveis? No final das contas você obtém formação igual a esse colega que se esforçou para fazer o exercício. Ai surge uma vaga para analista, na qual o pré-requisito é ser formado. Óbvio que você passará por testes e entrevistas que irão acusar quem está mais bem preparado, só que se o seu colega por algum motivo tranca a faculdade, ele não poderá concorrer a vaga mesmo ele possuindo um conhecimento maior que o seu?
Nesse caso o ensino superior serviu para testar o que? Os cursos superiores servem para lançar pessoas com conhecimentos básicos no mercado de trabalho? Então vale muito mais apena você fazer uma certificação e se especializar em algo do que uma faculdade?
Logo você pensa: ter o 3º grau mostra que você merece as oportunidades por ter passado um bom tempo na Universidade. Eis que surgem os cursos denominados de TECNOLOGOS, cursos que tem a metade do tempo de duração e que disputam as mesmas vagas de quem passou quatro ou cinco anos em, por exemplo, um curso de Engenharia da Computação.
Meu ponto de vista é que infelizmente o ensino superior é o que abre a maioria das portas no mercado de trabalho. Então um profissional experiente e/ou com certificações e que não possui uma formação superior pode ter dificuldades em encontrar uma boa oportunidade. Porém, é injusto no que diz respeito ao tempo de estudo que é necessário para ser “qualificado”.
Aqui estou apontando apenas o primeiro nível do mercado de trabalho, sem mencionar mestres, doutores, pós-graduados, MBAs e etc. A discussão está aberta….
4 Comentários
Isso ocorre muito na faculdade… mas sinceramente, você vê que a longevidade do “matão” dentro de uma empresa não é grande ou a sua permanência não é tão valorizada. A não ser que todos os responsáveis pela TI sejam “matões”…
Caro Gustavo,
Referente ao Cursos superiores, recomendo escutar o Max Gehringer, veja este link http://download3.globo.com/sgr-mp3/cbn/2009/colunas/max_090505.mp3 . Todo profissional deve estabelecer um plano de carreira, no meu caso eu fiz o seguinte Idioma -> Nivel Superior -> Pos-Graduação -> Certificação / Extensão ..
Existe muitos profissional que não estabeleceram nenhuma meta e começam atirar por todos lados, desperdiçando tempo e dinheiro.
Na verdade não existe segredo do sucesso, mais posso falar com convicção que ter um diploma de nivel superior fica muito mais facil em chegar lá.
Abraços
Eduardo Pereira
Essa discussão é antiga, mas é necessária e a todo momento surgem novas variáveis.
A graduação é um período de aprendizado, de auto-conhecimento e de networking, mas não é lá que aprendemos tudo, porém só um pouco. Esse pouco, que é melhor do que nada, é apreciado pelo mercado de trabalho, que sempre está disposto a aumentá-lo.
Espera-se que o profissional esteja em constante aprendizado, que o técnico faça curso superior e que o graduado faça pós-graduação. O planejamento é super válido, e sinceramente, não sei como tem gente que ainda trabalha e estuda sem nenhum tipo de organização, meta ou aspiração.
Eu só conheço 2 tipos de profissionais: Os executores e os gestores. Se um se meter no trabalho do outro, vai haver briga, então não importa se vc é um executor ou um gestor, mas que faça muito bem suas tarefas, quando lhe for solicitado.
Felizmente hoje em dia a diferença entre formação e experiência é muito clara. Quem se forma na graduação não especialista de coisa alguma, mas um especialista de verdade sem diploma é um preguiçoso !