O que você tem de novo para 2018?

Chegamos na segunda quinzena de janeiro de 2018 e eu quero lhe perguntar: esse ano é novo para você?

Antes de responder, considere os pontos abaixo:

  • Você revisou as suas metas de 2017 e analisou o que fez de certo ou errado e projetou uma melhora contínua para si.
  • Você definiu com clareza, objetividade, razão e prazos as suas metas de 2018.
  • Você sabe para cada meta quando e como irá realizar. Sabe também como irá celebrar cada conquista.
  • Você tem métricas claras que lhe ajudarão a buscar evidências se o seu planejamento está dando certo.
  • Você tem uma boa resposta a cada risco importante que surgir ao longo da execução de suas metas.
  • Você já começou a mudança de comportamento para não recair nos erros passados.
  • Você já tem uma lista do que ler e estudar para se autodesenvolver.
  • Você sabe quais hábitos precisa mudar e como irá fazer para aumentar as chances de sucesso em alcançar suas metas.
  • Você tem, pelo menos, um marco a ser atingido para cada mês do ano.
  • Você já avaliou as pessoas e os lugares que convive e sabe o que lhe faz bem e mal, com isso você pode se aproximar do que lhe ajudará a alcançar os seus objetivos e se afastar do que pode lhe impedir.
  • Você conhece todas as suas forças capazes de lhe levar ao sucesso e sabe como criar oportunidades com elas.
  • Você também sabe quais são as suas fraquezas e as ameaças que trazem para o seu objetivo. E, o mais importante, sabe como lidar com elas a seu favor.

Bom, se você leu com atenção as minhas considerações acima e já colocou em execução todas elas, então o 2018 será sim um ano novo para você. Porque não está mais fazendo o de sempre, mantendo aquela rotina frustrante, estagnado na situação conhecida e sofrida. Não. Você está mudando e fazendo tudo muito melhor, mais consciente e com estratégia. Parabéns!

Agora, se para a maioria das considerações você ainda não fez e nem está a fim de realizar nada, sinto muito em lhe dizer, mas, a verdade, é que para você esse ano de novo só tem o 8 no lugar do 7 – nada mudou e nem mudará em sua vida e carreira.

É preciso derrubar a lenda de que sempre às 0h de 31/12 de todo o ano tudo se renova e um novo ano chega para nós. Não, não chega se nós não estivermos prontos para mudar o nosso comportamento e as nossas convicções para o ano que chegará.

Se você ainda não mudou e nem projetou nenhuma mudança para esse ano, ainda dá tempo. Reveja as minhas considerações acima e comece a escrever no papel o que decide para cada uma delas. Projete iniciar as mudanças para o início do próximo mês (nada de esperar passar o carnaval, você já perdeu um mês inteiro). Comece a realizar a busca por seus objetivos.

Tenha consciência das suas necessidades, dos seus sonhos e defina metas claras e bem específicas, com prazos, métricas e evidências para cada uma delas.

Ficar reclamando da vida, da empresa, do chefe, do salário, da carreira não vai trazer nada de novo, pelo contrário, só vai reforçar a sua infelicidade já conhecida.

Seja um NOVO você para fazer de 2018 um ANO, de fato, novo.

Boa sorte!
Sucesso!!!

Carolina Souza

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Psicóloga (CRP 06/203773) e Especialista em Gestão de Projetos (PMP) atua há décadas no mundo empresarial. Certificada CPRE, SFC, ITIL com profunda experiência nas áreas de Engenharia de Requisitos, Análise de Processos e Desenvolvimento de Equipes de Alta Performance. Palestrante. Colunista no PTI desde 2013 sempre colaborando com artigos focados no desenvolvimento profissional dos leitores e gerentes de projetos em início de carreira.

Conecte-se com a autora em seu perfil no Linkedin e continue aprendendo sobre como crescer em sua carreira.


6 Comentários

Emanuel Rodrigues
1

Carolina sempre com bons artigos e que nos ajudam e muito. Resolvi fazer essas mudanças para esse ano. E por realmente em prática e ir em busca dos meus objetivos, não esperar que eles caiam no meu colo. E com essa leitura fiquei ainda mais motivado. E fazer realmente um ano diferente na minha vida.
Obrigado!
Abraços.

Irani
3

Deveras, artigo muito bom e esclarecedor. Quero porém lançar algumas provocações:
Como podemos ser diferentes num mercado de trabalho que pensa “velho”? Que não acredita no jovem e que descarta os mais experientes?! Que não financia pesquisas, que pouco valoriza (através de capitais) novos investimentos e quando o faz, usa juros extorsivos!?. E vamos mudando esperando ser exemplos do “novo”.

Carolina Souza
6

Olá Irani,
Isso mesmo, não adianta esperar a mudança do sistema, do mundo exterior. Precisamos fazer a mudança a partir de nós e com isso, quem sabe, inspirar outras mudanças ao nosso redor.
Abraços.

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