Pontos importantes a serem considerados na adoção de ERP em nuvem

Segundo dados da consultoria IDC, o mercado de cloud computing vem registrando crescimento desde 2010 e fechou 2012 com alta de 57%. A estimativa é que haja crescimento anual de 74,3% até 2015, e para este ano, as receitas de cloud computing devem movimentar US$ 257 milhões no país.

Deste valor, US$ 123 milhões serão destinados à infraestrutura (IaaS), US$ 109 milhões para software (SaaS) e US$ 25 milhões para plataforma (PaaS). Além disso, até 2015 as empresas nacionais deverão investir US$ 789 milhões em soluções de computação na nuvem.

Estes números mostram o quanto o cloud tem se tornado uma tendência forte. E, quando falamos em utilizar um Software de Gestão Empresarial (ERP) em Nuvem, a estabilidade é fundamental. Pensando nisso, ressaltamos alguns pontos importantes para definir a adoção do melhor modelo:

Rede Privada: Garantir a segurança das informações colocadas em uma rede pública é uma das principais questões endereçadas pelos gestores de TI. Um dos mecanismos frequentemente utilizados é a criação de uma Virtual Private Network (VPN), ou seja, uma rede virtual privada. Rede livre de ataques provenientes da internet.

SLA: A qualidade dos serviços deve ser controlada por meio de indicadores específicos, como disponibilidade de hardware e serviços. Esses indicadores devem fazer parte do acordo de nível de serviços (SLA) entre a empresa e os fornecedores contratados.

Necessidades de TI: Ao adotar o modelo de computação em nuvem, a empresa deve relacionar as particularidades de negócio que precisam ser atendidas, e certificar-se de que os fornecedores contratados têm condições de atender aos requisitos essenciais. Eles podem variar desde o fornecimento de funcionalidades específicas de aplicações até o suporte alinhado aos picos de operação da empresa.

Segurança: A empresa que contrata os serviços na nuvem ou deseja migrar parte da arquitetura para a cloud deve verificar se o modelo possibilita a expansão e a possibilidade de uso de modelos híbridos de computação (pública e privada), além de integração entre plataformas e sistemas atuais e futuros. Somente dessa forma, poderá garantir a flexibilidade do modelo. É importante estar atento a riscos relacionados à segurança, qualidade de serviços, atendimento especializado e integração de sistemas.

Estes são apenas alguns pontos a serem considerados. Se você já possui alguma experiência de implantação de ERP em nuvem, deixe seu comentário abaixo!

Oscar Pinto da Luz

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Presidente da MPL Corporate Software, empresa de TI especializada em soluções de gestão empresarial, líder de mercado em implantações da solução Oracle JD Edwards no Brasil com nível Gold Partner no programa de parcerias da Oracle, e oferece o ERP-in-the-Cloud, unindo a tecnologia da Oracle com a nuvem da Amazon Web Services.


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