Olá pessoal!
PTI de cara nova… post grande com uma idéia meio “polêmica” para compartilhar com vocês!
Desenvolvo web há cerca de 4 anos, usava tabelas para construir a estrutura visual do website… com Dreamweaver e no “background” a tríade clássica “PHP, MySQL e Apache“.
Após fazer um curso de Webstandards com o Jackson, ele me mostrou que podíamos desenvolver websites muito mais ricos (porém de forma simples) sem necessitar do auxilio visual disponibilizado pelo Dreamweaver… isso foi um choque no começo, e aos poucos comecei a abolir o uso da ferramenta (e de tabelas) para utilizar o Firefox e seus plugins como “debugger”.
Passei a usar editores de textos específicos (Notepad++, Bluefish, NVU, etc.), até que comecei a desenvolver componentes para o Joomla!. Quem conhece, sabe que este CMS possui uma framework (escrita em PHP) um pouco extensa… e como eu não tinha tempo para me aprofundar na documentação, precisava de uma ferramenta que me auxiliasse com isto. Conhecí o Eclipse e o plugin PDT… logo tinha acesso a todos os recursos da framework com um simples CTRL+ESPAÇO.
Comecei a usar o Eclipse para tudo… iniciei o desenvolvimento em Django/Python e lá estava o plugin PyDev para me auxiliar. Baixei uma série de plugins: DBViewer, ArgoUML, WST, Aptana, etc; Dos quatro últimos citados… só usava realmente o WST (Webstandards Tool) para autocompletar sintaxe HTML, CSS e Javascript.
Assistí vários screencasts de Django, Python, Joomla! e PHP e nunca entendi por quê ninguém utilizava IDE’s para desenvolvimento… somente editores. Os instrutores erravam sintaxe durante o vídeo e isto me deixava intrigado… bastava dar um CTRL+ESPAÇO para ver uma “renca” de sugestões para determinada situação! Até que um dia, passei a entender a razão disso… na minha peregrinação habitual pelo conhecimento, me deparei com este post do Marinho Brandão. Fiquei estupefato… e se vocês lerem os comentários… há uma boa discussão, aleguei que o Eclipse para mim era só uma “ferramenta”, que a uso só no auxílio para facilitar o controle sobre o meu trabalho. Pensando melhor… será que eu estava certo?!
Você realmente precisa de uma IDE?
Eu concordo com quem diz que IDE’s aumentam a produtividade… também concordo que IDE’s deixam o programador “preguiçoso”!
Digo isso pois não sou nenhum desenvolvedor Delphi, Java, VB, .NET, Flash, Flex, etc. Sou um desenvolvedor web que atua tanto no desenvolvimento server-side, quanto client-side com ferramentas livres. EU (cada caso, um caso) não preciso de uma IDE pois gosto das coisas bem explícitas… tanto que depois de 4 anos na profissão, somente em 2008 passei a utilizar frameworks de desenvolvimento (que enriqueceram demais o meu trabalho). Prefiro reescrever código para saber o que está acontecendo (como exemplo, requisições AJAX/JSON, SOAP, DTD’s, etc.) e não gosto que a ferramenta construa todo um algoritmo para mim…
Comecei a prestar atenção no que eu realmente utilizava no Eclipse:
- Aptana caiu fora… não precisava de todos aqueles recursos (e aquele consumo de memória);
- DBViewer caiu fora… nem sei como mexer nesse troço! Prefiro o terminal interativo do MySQL ou até mesmo o PHPMYADMIN;
- ArgoUML caiu fora… bah! Eu nem tenho tempo de montar um UML! É tudo informal mesmo;
- RegexUtil caiu fora… as únicas expressões regulares que monto são para o controller do Django e para o .htaccess do Apache… e não preciso de ajuda nisso;
- SVNKit caiu fora… na real! Nunca usei direito o SVN, e aqui na empresa estamos iniciando o uso do GIT (que é mais prático que o SVN);
O que sobrou: PDT, PyDEV e WST; Por qual razão: “sintaxe highlight” e autocompletar… isso, vários editores muito mais leves e objetivos que o Eclipse oferecem!
Seguindo a lógica do Marinho, autocompletar “emburrece” o programador. “Uppei” um projeto em Django para um servidor onde trabalha-se tudo por SSH… usei o Nano para fazer alterações de configurações e alterações mais pesadas solicitadas pelo cliente… fiquei pasmo… sem autocompletar eu praticamente não sei nada de Django (dói muito admitir)! Tudo bem… eu sei porque estou importando tal biblioteca… estudei o funcionamento da framework… mas na prática eu simplesmente “apanho”. Aí me dei conta de que: sem o Eclipse, meus primeiros componentes do Joomla! levariam o triplo do tempo para serem feitos.
Esse é o preço que paga-se por “produtividade”? Na minha opinião, o desenvolvedor que não é “preguiçoso”, que aprendeu sem “regalias” uma linguagem… produz em mesmo tempo hábil que um desenvolvedor que precisa de um software para “desenvolver rápido” (seu eu pudesse expressar o que me vem em mente quando penso nisso!). As primeiras aplicações com certeza não… mas garanto que a partir de um tempo sim.
Como posso garantir? Lembra do Dreamweaver e das tabelas?! Hoje produzo seguindo padrões (html, css, javascript em camadas separadas) em tempo menor do que eu produzia utilizando Dreamweaver e tabelas! Isso porque o próprio Jackson me recomendou as chamadas “Cheat Sheet“, guias de referência rápida, e sou capaz de fazer isso independentemente do ambiente ou ferramenta que eu esteja utilizando. (Não é o que você tem, e sim o que vai fazer com isso)
Ok! O Eclipse ainda tem o esquema de “workspace” que desde o momento que eu batí o olho… apaixonei-me. Isso “organiza” os projetos, mas no fundo o que o Eclipse faz é construir pastas em uma estrutura lógica. Oras! Eu sou um programador! Não preciso que um software venha me dizer o que é “lógico”…
O que sobrou? Sintaxe highlight! E esse sim é uma benção para a produtividade (principalmente em se tratando de manutenção de código).
Produtividade realmente cai?
Meu próximo projeto em Django irei produzir utilizando o Vim. Para quem não conhece trata-se de um editor de textos que você encontra em praticamente qualquer distribuição Linux e que é muito “cultuado” pelos desenvolvedores mais “hardcore”, principalmente pelo seu alto grau de customização.
Já estou estudando um conteúdo legal sobre este editor e também algumas screencasts. Sei que neste próximo projeto (que é uma aplicação interna da empresa) vou levar mais tempo para desenvolver que este último, mas também sei que irei aprender muito mais… já que sou novato em Django ainda… mas vou ficar com a “consciência tranquila”.
Assim que concluir este próximo projeto, posto um comparativo sobre o tempo e produtividade.
Considerações finais
Só quero deixar bem claro que: “cada caso é uma caso”; e este é o meu! Concluí que realmente eu não preciso de uma IDE e talvez você também não.
Não concluí isto sozinho, vale ressaltar que este post foi inspirado num artigo escrito por Marinho Brandão em seu blog, e que estou fazendo experimentos devido ao fato de ser sócio de uma empresa de desenvolvimento e ter esta oportunidade que muitos não têm em seus ambientes de trabalho.
E você?! O que acha sobre tudo isso? Quero saber o seu ponto de vista sobre este assunto!
Até a próxima…
29 Comentários
Grande Klaus e suas pertinentes indagações!
Atualmente utilizo o Aptana e Eclipse para o desenvolvimento e os utilizo justamente por terem algumas facilidades, que na minha opinião, ajudam muito no desenvolvimento.
O autocompleter e a coloração de códigos, por exemplo, gosto muito. Porém, na minha opinião, uma IDE de desenvolvimento pode vir a ser utilizada após um tempo de maturidade em determinada linguagem, ou seja, depois que o programador já conhece realmente os códigos que produz.
Para meus alunos, por exemplo, não permito a utilização do modo design do dreamweaver (que é a ferramenta utilizada na escola que dou aula) e tbm não configura autocompleter. O cara tem que aprender a ler e escrever códigos, nada de facilidades. A posteriori, quando o já tiver um bom conhecimento no que faz (sendo capaz de editar um programa num bloco de notas ou vi, por exemplo) aí sim, uma IDE vai bem 😉
Bom, minha opinião.
Abração.
Concordo… no teu caso parte do quesito “EDUCAÇÃO”. Fator extremamente relevante!
Uma das coisas que comentaste que eu queria enfatizar era sobre a “possibilidade de ser fazer sem uma IDE”.
obrigado pela opinião…
Concordo plenamente com Klaus Peter, e também acho que se deve levar em conta o que disse o amigo Jackson Caset que os aprendizes devem utilizar um Editor mais simples.
Agora, mesmo com a experiência que tenho em programação Delphi e PHP, ainda não encontrei um bom editor IDE para PHP que de fato pudesse agilizar meu trabalho como consigo no Delphi. Na minha opinião os editores IDE’s para programação Web são devedores de muitos recursos como por exemplo um bom help da Linguagem que se está programando.
Outra: Tenho 20 anos de programação (desde a época de Cobol e Clipper), e há mais de 10 anos trabalho com Delphi e uns 5 ou 6 anos de PHP, e acho que a “programação” Web está lenta demais para tamanho crescimento da Internet. Digo “lenta” por que o que se faz em um ambiente Cliente/Servidor Remoto com PHP, Pearl, Java etc. precisava ter mais recursos visuais e facilidades no tratamento com a segurança do banco de dados como ocorre com Delphi, Visual Basic etc. Não sei se entendem minha colocação… quando programo para Web sinto falta de maior robustez em comandos, funções, recursos etc. sinto na programação Web um vazio como se faltassem recursos mais avançados para tratar de toda a segurança que envolve um banco de dados e seus acessos, desde telas gráficas até suas queries etc. E utilizar MySQL com Delphi é surpreendentemente mais completo, seguro e interessante que MySQL com PHP. Por isso acho que as Linguagens Web (mesmo Delphi for PHP) estão demorando muito para saltar o degrau maior e sair dos “meros” scripts e assumir a posição de uma Linguagem de verdade. Concordam?
@Ricardo
Primeiro, até onde eu sei não programa-se em Delphi e sim em Object Pascal. E é justamente um dos aspectos que trato no post, quando a IDE interfere demais no conhecimento sobre a linguagem que você utiliza.
Tornar o desenvolvimento rico e ágil é uma coisa (feita com muita eficiência por Eclipse, NetBeans, Aptana, etc), tornar o desenvolvedor “dependente” de um software para programar… é este o X da questão. Você é capaz de fazer metade das coisas que faz com o Object Pascal sem o Delphi? Até onde isso é vantagem ou não? Até onde você é capaz de desenvolver um software sem “arrastar objetos”? Seu software é multiplataforma?
Já desenvolví em PHP e Delphi, hoje uso Python… Python para tudo: para Web, Desktop, Mobile, scripts de configuração Linux, scripts automatizadores de tarefas, etc; Acho muito mais interessante trabalhar com SQLite e Python do que com Delphi e MySQL. É tudo muito transparente, e segurança não envolve somente a linguagem que você está utilizando… mas também quais técnicas você tem a sua disposição.
Você é capaz de desenvolver uma aplicação rica para a Web com um editor de textos (Gedit no Gnome, Kate no KDE, Textmate no Mac, Notepad++ no Windows), uma boa framework Python para a Web (Django, ou CakePHP no PHP, ou Ruby on Rails no Ruby), uma boa framework Javascript (Mootools, jQuery, Dojo, Mochikit) para interação e requisições assíncronas, uma boa framework CSS para auxiliar no visual (Blueprint) e com metodologias de desenvolvimento (padrões de projetos, técnicas de serviços web, padrões web, etc).
O “desenvolvimento Web não está lento”, muito pelo contrário… as pessoas/empresas têm uma visão “deturpada” sobre esses “programas que fazem programas” que mais complicam a nossa vida do que descomplicam.
Veja os screencasts do pessoal da Google e repare quais ferramentas que eles usam!
Essa discussão é interessante por que pode mostrar pontos de vista muito diferentes de como se usa uma Linguagem de Programação. Do ponto de vista do Delphi ela é uma Linguagem de Programação tanto Visual quanto Textual, digamos assim, pois não teríamos de forma alguma como construir a parte gráfica de um aplicativo utilizando somente a parte textual da Linguagem, já que existem naturalmente uma disputa no mercado por interfaces cada vez mais bonitas, modernas e intuitivas. De certo que no caso do Delphi, muita coisa se escreve em Object Pascal (Linguagem Textual), como as funções do programador e não haverá como fugir a isso (pelo menos até aqui).
Eu desenvolvo aplicações Delphi multiplataformas, inclusive tenho desenvolvido aplicativos que utizam conexões ADO com Firebird e ADO com MySQL para rodarem na mesma aplicação vários bancos de dados locais (Firebird e MySQL) e vários bancos de dados remotos (MySQL) ao mesmo tempo e trocando informações. Portanto, com Delphi eu exploro atualmente diversas plataformas locais e remotas na mesma interface. Eu tenho por exemplo, uma rede de mais de 60 computadores rodando Web e Local, atualizando anúncios, com um sistema gestor operando Firebird e MySQL, com volume de mais 500 mil registros totais. Entretanto, não arriscaria desenvolver um aplicativo com este porte em PHP, Phyton, Java ou Pearl justamente por que eu ainda não vi nestas ferramentas a possibilidade desta interação da Linguagem Textual com a Gráfica de uma forma que eu possa implementar meus aplicativos com os mesmos recursos que eu tenho no Delphi. Evidentemente, a nível do usuário comum, pessoa que faz acesso a Sites, só poderão mesmo utilizar-se de sites com ASP, PHP, Pearl etc.,por que a Internet roda Scripts através das ferramentas de Scripts. Mas diretores, gerentes e presidentes de empresas precisam de muito mais que Scripts de Programação para fazerem seus Sistemas gigantes oprarem com total segurança e poder contar com recursos avançados de uma Linguagem Avançada como o Delphi. Eu insisto em dizer que Programa-se em Delphi Visualmente e Textualmente de acordo com suas necessidades, por que a parte visual do Delphi não é apenas telas com seus botões bonitinhos, mas todos os componentes que aplicados a estas telas possam gerar serviços. É isso. É exatamente isso que me faz falta nos Scripts PHP, Perl, Asp etc. uma IDE que me dê a possibilidade de eu trabalhar com componentes que gerem ações e facilitem meu trabalho sem ter que ficar plugando em bibliotecas de terceiros. A dependência gráfica pode ser ruim sim, mas a demora na entrega de um trabalho pode lhe custar algum dinheiro, e neste caso, se a IDE pode me dar alguma vantagem na rapidez e na beleza das interfaces, então que fabriquem cada vez mais IDE´s mais completas e mais avançadas.
@Ricardo
Seus clientes Delphi rodam em Linux? Mac? Solaris?
Bom, muito Engenheiro de Software pode não concordar com esta sua visão sobre o Delphi… e volto a perguntar: Sem a IDE, você seria capaz de reproduzir isso? Ela acelera a produtividade mas e se fosse para utilizar outra ferramenta para manutenção de código? Seria possível?
Com Python (Java, Ruby, C++, PHP-GTK, Objective-C, Object Pascal) você é capaz, utilizando uma boa prática de modularização (como o MVC) você pode até desenhar interfaces GTK com Glade ou usar a biblioteca QT (do lindíssimo KDE) e programar Python sobre as suas APIS. Ou seja, a lógica de negócio e a camada de dados pode ser feita em um simples editor de textos… e este é o foco da discussão, você realmente precisa de uma IDE? A Borland não está te botando uma coleira assim como a MS faz com o .NET e a Adobe com o Flash?
Comparar desenvolvimento desktop com Web é meio complicado… se você entende os princípios da camada HTTP e dos Webstandards, vai ver que algumas das suas “exigências para uma web melhor” podem ferir muitos defensores dos padrões web, mas você já ouviu falar do WaveMaker[1]? Ele não é o único!
É possível desenvolver aplicações web com interfaces riquíssimas com o Flex, OpenLazlo, Silverlight, JavaFx, etc. Uma junção de tecnologias que podem ser facilmente gerenciadas utilizando MVC… mas aí que está: empresas preferem que uma Borland ou uma Microsoft façam o “serviço sujo” para elas com a idéia de que estão ganhando dinheiro com isso… isso é programar? Programar está muito além de desenhar formulários e conectar eventos a eles! E você, na descrição da sua aplicação provou com muito louvor isto.
Gostei do seu ponto de vista… e gostei dos argumentos…
Obrigado e continue participando aqui do PTI.
[1] – http://www.wavemaker.com/
Pessoal acho que estão discutindo coisas diferentes, eis o que acho:
O tópico se refere a independência do programador no diz respeito a sua produção, exemplo: programo em .NET o que acontece se me tirassem o Visual Studio? tenho a impressão de que o post está mais voltado ao aprendizado e o quanto o programador sabe realmente sobre a tecnologia que usa.
É indiscutível que as facilidades podem viciar e levar a pessoa a pensar que sabe mais do realmente sabe. Para aprender e desenvolver-se é importante saber recusar essa “ajuda” mais depois que faz a mesma coisa 1000 vez não vai ficar querendo abrir conexão, executar comando sql, fechar conexão, poderia gastar esse tempo pensando em uma melhor arquitetura para a aplicação.
Gosto de ter tudo que preciso num único lugar como o .NET Framework, sem precisar baixar plug-in para nada mas se você gosta disso e acha melhor então que seja feliz.
@Ricardo Noronha
Obrigado por participar. O seu ponto de vista é interessante… e sua defesa muito válida!
Eu ainda defendo um editor de textos pois eu não preciso “ter tudo que preciso num único lugar”, já que tudo o que eu preciso está a minha disposição sem necessitar de uma IDE.
Mas venho “namorando” o Netbeans… e talvez até venha a ser adepto desta “facilidade” que você defende.
Olá Klaus,
Sim, eu acho que realmente preciso de uma IDE, e apesar de achar que consigo trabalhar sem uma certamente as facilidades disponibilizadas em uma IDE fazem jus a sua utilização. Mas, cada caso é um caso, e esse é o meu.
Abraços,
David
@David
Pois é David… desenvolvo (web) perfeitamente sem uma IDE. Já estou nessa experiência há cerca de 5 meses e os resultados são bem positivos.
No meu caso, como já mencionei… as ferramentas que uso são objetivas e leves. Obviamente se eu unisse isto tudo, teria uma IDE. Mas não preciso… tenho o Gedit, o Firefox, conhecimento de Python/Django e o terminal para testes e administração do MySQL.
Ainda mais agora que virei adepto do manifesto ágil, as IDEs perderam mais credibilidade comigo.
Entendo perfeitamente. Mas teu texto serve no mínimo para reflexão, porque não sei se hoje eu conseguiria ter a mesma produtividade para desenvolver uma aplicação sem utilizar o Eclipse – até creio que sim, mas isso só tentando pra ver.
Abraço
@David
Pois é David… tentei e me surpreendi.
Obrigado pelos comentários…
Já que o vim entrou na lista quem sabe este livro possa ajudar: http://vivaotux.blogspot.com/2009/01/nosso-livro-sobre-o-vim.html
Olá, ótimo post 🙂
Mas eu acredito que essa questão é muito relativa. Acredito que uma boa IDE
aumenta sim a produtividade, mas dizer que irá deixá-lo burro é demais.
Não é fazendo na mão e decorando cada recurso da linguagem que irá fazer com que o desenvolvedor seja mais inteligente. Que tal usarmos a nossa memória e inteligência para o que realmente importa, que é um código bem organizado, lógico e performático?
Uma pequena história: Um aluno perguntou ao professor Albert Einstein o telefone de sua casa, então Einstein pediu que o aluno aguardasse um momento. Einstein retorna com o anuário da faculdade em mãos, procura seu telefone e informa ao aluno. O aluno não pôde acreditar que o todo poderoso Albert Einstein não sabia o telefone de sua própria casa, então Einstein explicou que não seria muito inteligente ocupar a mente com informações que podem ser facilmente encontradas.
Ainda bem que não estou sozinha!
Me sinto capaz o suficiente para não precisar de qualquer IDE de peogramação, alias tambem acho que estes auxilios deixam o programador preguiçoso. Faço a UML q é de grande valia faço Diagramas que me ajudam a montar minhas tabelas, mas uso o sem suporte DBDesigner, alias reaprender a programar com cada IDE da moda dá um trabalhão e não da tempo, isto deve ser bom para quem ta começando a programar mesmo.
@Estêvão
Acredito nessa “relatividade” que você menciona… mas também acredito no ponto de vista do Marinho, pois me peguei “emburrecendo”. Talvez eu não tenha a “disciplina” suficiente para utilizar uma IDE (como aparentemente você possui). Então, prefiro manter-me “old school”… não enfrento complexidades que me façam recorrer a uma IDE, logo, não preciso delas.
@Nara
Não! Você não está sozinha! E concordo com o seu ponto de vista. Ando reparando que dizer coisas que vão contra as “modinhas do mercado” é quase uma heresia para muitos…
Obrigado por participarem 😉
Desenvolvo em php há 2 anos utilizando o Dreamweaver. Tenho muita vontade de migrar para o Eclipse PDT, pois já trabalhei com o Eclipse para programar em Java e ele facilita muito a vida de um programador.
O problema é realmente a parte visual da coisa, pois tenho um chefe insuportavelmente chato, que quer que os sistemas tenha cara de site e funcionalidades de site (corezinhas, efeitinhos, etc)…inclusive sistemas complexos de estoque, financeiro, etc
Daí com o Aptana é dureza…
Muito relativo! Eu aprendi a programar lendo livros e digitando códigos primeiramente em bloco de notas.
Com o tempo, depois de treinar muito em bloco de notas fui pro EditPlus e depois NotePad++. Aí está a diferença, para começar a programar, tu tens que começar pelas ferramentas que não te oferecem nenhum recurso, ou seja, tu que tem que digitar, procurar o erro preto no branco. Programo em PHP a dois anos e este ano comecei a utilizar o NuSphere – phpED.
Hoje eu sei a sintaxe, e se vou usar alguma função que não me recordo ou nunca utilizei, visito o php.net e fóruns para me orientar. Não uso o ctrl+space pra completar e usar um negócio sem nem mesmo saber a sua sintaxe.
[]s
Realmente muito bom esse artigo, eu sempre me perguntei isso, eu sou técnico em informática e gosto de programação em python, java, C entre outras.
E eu sempre usei IDEs para desenvolver, inclusive estou codando um chat em python orientado a objetos usando a IDE SPE, mas eu mesmo sempre gostei de fazer tudo na “unha” a unica coisa que eu uso na ide é o F9 que eu acho muito mais comodo pra compilador do que digitar no terminal, pois sempre escrevo a sintaxe completa pois assim fica mais facil de decorar ao invez de ficar usando os recursos de autocompletar
Concordo com você, principalmente, pois sou um desses casos de “programador” que se bate sem uma IDE.
Eu faço Ciências da Computação, atualmente sem ter programado em Java e por falta de tempo (pois estudo pela manhã e trabalho das 14:30 as 22:30) não estou com tanto tempo para estudar a API do Java e suas bibliotecas, me virando com o conhecimento de C++ que tenho e com o salva vidas que é o NetBeans.
Porem assim como a maioria comentou, também acho que o uso de uma IDE é saudavel desde que o programador ja saiba programas sem a mesma, usando-a apenas como uma ajuda para aumentar a produtividade, vide que o mercado busca isso atualmente.
Este artigo me animou a tentar programar sem IDE, alem de a instalar o Vim e tentar utiliza-lo no meu proximo projeto, porem não sei se conseguirei utiliza-lo por tanto tempo, prefiro o nano. =D
@PHPenny: Tenho um chefe parecido, que gosta muito de “corezinhas” e “efeitinhos”. Faço sem problemas com jQuery, CSS, Vim e o Firefox. O segredo nesses aspectos, acredito, está no Firebug… que é uma ferramenta sublime que todo o desenvolvedor Web deveria conhecer. Obrigado por participar, e boa sorte com o seu chefe 😉
@Matheus: Concordo plenamente com o seu ponto de vista! Obrigado por participar.
@Alisson Menezes: É Alisson, eu evito a ferramenta para não cair nas “armadilhas da comodidade”. Porém, o seu método é efetivo… acredito que não irá arrepender-se 😉
@Tácio Andrade: Eu posso te garantir que isso só irá agregar. Mas vá com calma… não é a ferramenta quem faz o programador 😉 Acredito que “dar tempo ao tempo” é uma ótima ideia para a sua situação. Eu fiz o seguinte… fui largando aos poucos, quando deixei de programar em PHP (para ir pro Python) decidi largar de vez, e hoje estou aqui compartilhando minha experiência com vocês. Obrigado por participar…
Programador de verdade “faz sua propria IDE”, eu nunca aprendi tanto quanto agora que estou codando alguns bundles para o textmate, php, js, html, css, as3, etc. O problema nao esta nas IDEs e sim nos programadores preguicosos que nao querem fazer nada que saia de sua zona de conforto, quer um bom exemplo ? Pergunta a algum programador .net se ele participou do projeto kinect hack ou se pelo menos esta usando a sdk PRONTA da M$ ?, agora faca uma pesquisa sobre quem foram os devs que fizeram o primeiro hack… sao devs low level, C, C++, e que usam linux ou osx, entao eu penso: um dev preguicoso sempre vai depender de plugins/componentes/sdks de terceiros ou seja nunca vai ser o primeiro a lancar uma novidade, sempre vai ficar de segundo plano, agora ja um dev que nao se acomoda e gosta de entender como funciona as coisas e faze-las na mao quando necessario vai ter mais facilidade em desenvolver coisas que ainda nao existe. Pra mim esta funcionando, e conheco mta gente que adere a isso, entao fica a dica para quem quer fazer algo de util na vida e colaborar de alguma forma para o nosso setor 🙂
alguem ae falou que programa em delphi.
delphi nao é apenas uma ide para pascal orientado a objetos??
Eu comecei a estudar programaçao a pouco tempo, ainda estou no basico, eu preciso de um ide?
Estou a utilizar o NetBeans e ele está me atendendo perfeitamente. Como SO estou utilizando o Fedora 18. Já programo a alguns anos e definitivamente para mim, Sistema Operacional influencia diretamente na produtividade tanto quanto uma IDE. Não consigo programar bem no Windows (Não me pergunte o motivo!). Para gerenciar Banco de dados, uso o PHPMYADMIN que também me atende perfeitamente.
Olá, bom dia… Gostaria de saber se há perca de objetivo ou o quanto é diferente deixar de usar o VIM para usar o Notepad++ Possuiriam eles os mesmos propósitos? O que os diferencia?
P.S. Estou testado o Notepad++ no trabalho porque a equipe de T.I não tem o VIM homologado para instalação/uso na secretaria de onde faço parte.