Precisamos definir claramente nosso objetivo final, seja em um projeto particular ou corporativo, o resultado que se espera deve ser claro e conciso. Devemos aprender a realizar uma abordagem de baixo pra cima, isso estimula a produção e o faz manter focado. Quando citamos abordagem de baixo pra cima, não nos referimos a esquecer dos detalhes ou não realizar um planejamento prévio, nos referimos á vislumbrar um projeto como produto tangível e avaliar o que é preciso para realiza-lo.
O que acontece muito nos dias de hoje é a contratação em massa de pessoas com a falsa impressão de que, produzindo-se no prazo X, a demanda Y com Z pessoas, basta duplicarmos Z que por consequência X será quebrado ao meio para a mesma demanda Y. Eis o grande erro: o trabalho é realizado por pessoas que não são uma ciência exata. Podemos confortavelmente dizer que, para cada novo membro, temos como resultado para equipe a soma de sua capacidade técnica e a subtração de sua personalidade.
Expliquemos de modo prático: mesmo sendo um profissional de alta qualidade, um novo membro na equipe trará ideias, metodologias e costumes conflitantes que deverão ser imediatamente identificados pelo gestor, que deverá ter jogo de cintura para administrar a situação e desconforto gerado na equipe. Isso impacta na produção da equipe como um todo, podem os teóricos levantar suas bandeiras da docência contrariando essa constatação que basta análise holística que veremos tratar de uma realidade.
Defendemos que uma equipe menor e coesa é, sem a menor sombra de dúvidas, mais produtiva que uma equipe maior e desconexa.
Portanto, meus caros, mais uma vez reforçamos, tratem do bem estar dos membros da sua equipe e pare de tentar impor seu sistema de trabalho errôneo em nome do suposto poder que detém. Obviamente que a equipe precisará crescer, mas que seja de maneira organizada e planejada não baseada na substituição e avaliação por tentativa e erro.