Dias atrás escrevi um texto onde comentei que existem muitas pequenas e médias empresas que utilizam computadores comuns (desktops) atuando no papel de servidor, e de forma resumida tentei abrir a cabeça dos leitores do PTI quanto às principais diferenças arquiteturais entre um “Real Server” e um “PC Server”, a fim de demonstrar que é melhor investir um pouco mais na aquisição de um servidor do que implantar um desktop e ter grandes dores de cabeça posteriormente. Neste mesmo texto falei também sobre o servidor HP Proliant Microserver que foi projetado para atender as necessidades de PMEs e que tem um custo bastante acessível diante do que propõe – vale a pena conhecer.
Neste novo texto, vou apresentar de forma rápida e fácil algumas razões para que PMEs adotem um servidor para suportar suas necessidades diárias e que deixem desktops apenas como simples estações de trabalho.
Arquitetura robusta: já comentei no outro texto, mas vale relembrar. Servidores são projetados para suportarem grandes cargas de trabalho em 24×7, bem como várias conexões e aplicações simultâneas. São criados com componentes selecionados de alta qualidade visando sempre o melhor desempenho possível para um trabalho contínuo que não pode ser interrompido nem por falhas de hardware.
Hot swap: para que um servidor não pare nem por falhas de hardware, aplica-se o Hot swapping, que nada mais é do que a capacidade de remoção/adição de hardware sem a necessidade de parar uma máquina. Apenas para constar, não estou falando de periféricos (pendrive, mouse, teclado e etc), estou falando de HDs, memórias, fonte de alimentação e outros componentes essenciais para o bom funcionamento de um computador.
Virtualização: você pode explorar melhor a tecnologia que permite ter vários servidores dentro de um mesmo equipamento. Em um único local você pode gerenciar diversos ambientes virtuais, possibilitando um melhor aproveitamento de recursos.
Economia de energia: servidores são projetados para desempenhar suas atividades com o máximo de eficiência consumindo o mínimo de energia possível.
Bom, estas são algumas razões… existem várias outras (backup, escalabidade, gerenciamento) que estenderiam demais este post.
Pra fechar, assista o vídeo abaixo e veja qual é a situação de uma empresa sem um servidor 🙂
Obs.: Vale ressaltar que cada equipamento (mesmo sendo servidor) possui limitações, logo, não queira comprar um servidor de pequeno porte para pendurar 100, 200 ou mais usuários utilizando-o para os mais diferentes fins. O interessante é sempre ter um consultor de infraestrutura de sua confiança para lhe apresentar as melhores soluções diante das necessidades de sua empresa.