O governo federal publicou, recentemente, uma medida provisória que dará subsídios fiscais para os tablets produzidos no Brasil, porém, especialistas afirmam que isto está muito longe de acontecer.
O Brasil não tem competitividade para instalar uma indústria de tablets e a curto prazo só conseguirá montar os aparelhos com peças importadas. Está é a avaliaçõa do pesquisador de economia da informação João Maria de Oliveira do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, IPEA.
A falta de mão-de-obra qualificada é outro grande desafio para as indústrias de tablets no país. “Nós não temos mão de obra qualificada disponível para dar suporte a essa indústria”, afirma João Maria.
Rogério Cesar de Souza, economista chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, concorda e diz ainda: “A nacionalização da indústria de tablets vai demandar grandes esforços para a formação de mão-de-obra qualificada”.
O desenvolvimento de um tablet exige a contratação de engenheiros elétricos, engenheiros de radiofrequência, engenheiros de telecomunicações, profissionais de ciência da computação e de sistema de informação.
Segundo o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, atualmente o Brasil tem um déficit de 20 mil engenheiros no país e isso pode forçar as empresas a terem que importar forças de trabalho.
Com informações de Terra
1 Comentários
Vejo que o incentivo do governo e a forte demanda que existe no Brasil, com certeza vai ter uma indústria de tablets competitiva. Veja o exemplo da indústria naval, que ressurgiu das cinzas e está se tornando o que é hoje no Brasil.