Redes sociais e mídias sociais… se você trabalha com web você sempre terá uma preocupação a mais: a idéia que seus cliente têm sobre o assunto.
Imagine a cena: seu futuro cliente chega até você e diz que quer um site. Ele fala todo empolgando o que quer e no final ele diz que quer redes sociais. Você até sabe onde a conversa vai parar, não é?
Se o cliente sabe o que são redes sociais já é um bom começo. E quando ele não sabe? Você já se deparou com a situação de ter um cliente que não sabe o que são redes sociais? O cliente vai te dizer que isso está na moda e que quer isso no seu site, não importa como. O pior são os cliente que querem comprar as redes. Já vi pessoas escrevendo, por exemplo, sobre clientes que não sabem o que é Twitter e querendo comprar a ferramenta.
O ponto não é o cliente saber ou não, o ponto é “o que o cliente quer é viável ou não?”
Exemplo: o cliente quer que tenha um link para as pessoas já se logarem no twitter e terem uma mensagem pré fabricada sobre o site e pronto para ser twitado. Até aí está tudo okay. E então o cliente quer que seja criado um Twitter para a empresa. Você até explica dizendo que não adianta só criar um twitter, tem que alimentá-lo! Até cria um robô que twita todas as novidades do site, mas ninguém o segue. Você explica que as pessoas não gostam de seguir robôs e que se querem saber as novidades do site elas assinam o RSS.
Vejamos o caso da Info Exame: os seus twites eram feitos por um robô que postava as novidades do site. Eles mudaram esse modelo fazendo pessoas de carne e osso twitarem curiosidades e notícias, e deu mais certo.
Seu cliente tem duas opções: arrumar alguém para se preocupar com isso (pode ser ele mesmo) ou te pagar para fazer isso (o que não é tão recomendado… não vale muita grana).
Outro caso é quando o cliente é mais antenado mas não quer se preocupar com isso. Quer criar um canal no YouTube, uma comunidade no Orkut, um Twitter, um DeviantArt (se for o caso de uma empresa mais artística), algo no Facebook, um FormSpring, um “qualquercoisaquedernatelha”, mas não querem cuidar disso. Neste caso vale a pena receber para cuidar da imagem da pessoa/empresa? Existem empresas que aceitam cuidar da fama online do cliente por um precinho camarada e estou falando das coisas voltadas as redes sociais, e não de SEO.
Vale a pena? Teriam que ter alguém na empresa só para cuidar das redes sociais de todos os clientes! Tudo bem, tenho uma colega do curso de jornalismo na universidade que trabalha assim, mas a empresa em que ela trabalha é só UMA e voltada a UM só assunto. Imagine se você tem dois clientes concorrentes e os dois querem te pagar para cuidar disso. Você vai escolher qual dos dois? Vai aceitar os dois?
Por isso precisamos analisar bem um pedido desses. Explicar ao cliente os prós e contras e escolher as melhores redes sociais para seu cliente (a Wikipédia conta com uma lista monstruosa de todas as existentes).
Concluindo: não caia de cabeça nas idéias do seu cliente. Converse e analise a melhor opção, veja qual o ramo da empresa do cliente, qual rede seria a melhor, quem vai cuidar dela, e se seu cliente ainda vai querer isso daqui algum tempo – porque a continuidade é muito importante.
O mais importante é saber argumentar e explicar as redes para o cliente. Mas aí já é outra história…
Fonte: Blog Amesthisty Report
1 Comentários
É sempre importante explicar pro cliente as conseguencias de todas as atitudes….. por isso temos sempre que documentar e fazer um contrato, porque se o cliente alegar algo que não foi feito.. temos o escopo do projeto para provar!!