Sobre nossas crenças e como elas influenciam nossas vidas…

“Quer você acredite que pode ou não pode fazer algo… você está certo” Joseph O’Connor e John Seymour.

Recentemente lendo sobre crenças encontrei esta citação e fiquei pensando no poder que nossas crenças tem em nossa vida. Aprendemos desde criancinhas o que é certo e o que é errado com base nas crenças das pessoas que estão ao nosso redor, primeiro dos pais e familiares próximos, depois na escola, depois no trabalho e na vida.

Nossas crenças nos sustentam como pessoas, são filtros pelos quais interpretamos o mundo e balizam nossas ações. São o que nos levam a tomar decisões com base no que chamamos de valores pessoais, são motivação ou desmotivação para encarar um desafio.

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Temos crenças possibilitadoras que são aquelas que nos colocam para frente e que nos estimulam perante os desafios da vida e temos também aquelas limitadoras que nos desmotivam e que não permitem que encaremos ou que tornam os desafios mais sofridos.

Com as crenças possibilitadores está tudo tranquilo, ela nos dá a força que precisamos para encarar e vencer o desafio, mas a limitadora? Tem jeito de superarmos ela e encararmos os desafios? Eu, particularmente, acredito que para tudo na vida tem jeito!

Acho que ouvi mentalmente alguém dizer “só não tem jeito para a morte” e eu discordo (rsss), dependendo do jeito que você a vê tem jeito sim, mas não vamos discutir essa crença, ok?

Quando uma crença nos limita ela pode nos impedir de fazermos coisas pelas quais temos imensa vontade de viver, e eu vou dar um exemplo bem meu, particular:

Eu não sei nadar! E o pior, entrei na natação e não aprendi a nadar, eu nunca vou aprender a nadar!

Vamos analisar:

Temos um fato? Sim! Não saber nadar é um fato. Temos uma crença? Sim! “Eu nunca vou aprender a nadar”. Temos um reforço para essa crença? Sim! “E o pior entrei na natação e não aprendi a nadar!”

Beleza… Voltamos a análise!

O que me leva a crer que eu nunca vou aprender a nadar? Com base no que eu cheguei a essa constatação? Tem algum medo/fobia associado? Por quanto tempo eu persisti na aula? O que eu posso fazer de diferente que me leve até a nadar com habilidade? Em quem eu posso me inspirar para superar a limitação? Quem eu posso seguir de exemplo?

Beleza… Com isso podemos fazer um plano de ação? O que eu vou fazer com essa tomada de consciência? E aí bora criar estratégias!

Eu quero aprender a nadar, por compromisso meu para comigo, para me superar, para vencer mais um desafio na vida, só que não decidi quando isso vai acontecer ainda (rsss), mas olhando minha crença limitante com olhos críticos, sem generalizações e distorções, o monstro do não saber passou a ser uma mosquinha.

O que eu quero dizer é que para a superação de crenças limitantes é preciso buscar no fundo do seu Eu o que ou como ela se originou e então ressignificar e agir. Quando ressignificamos fatos, nossos sentimentos também mudam e com isso temos ações diferente e alcançamos resultados diferentes.

Você já deve ter ouvido que “se você faz sempre igual, terá sempre os mesmos resultados”, então olha com carinho e busque novos caminhos.

Como diria Thomas Edison: “Eu não errei 10 mil vezes. Eu apenas encontrei 10 mil jeitos que não funcionam”.

Busque você também questionar-se e conhecer-se, pois assim seu olhar de mundo se amplia e você naturalmente passa a superar desafios com um novo olhar e motivação.

Pense nisso!

Maria Elena Medeiros Marcos

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PMO | Docente em Gestão | Practitioner em PNL
Acredita que o autoconhecimento é a chave para o desenvolvimento humano.


1 Comentários

Lucas
1

Obrigado pela forma simples e clara de explicar sobre crenças e como montar um plano de ação para superar as debilitadoras.

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