Ser consumidor moderno é ser exigente, é ter critérios e ferramentas que sustentam a capacidade de escolha desses que antes eram facilmente impulsionados a compras, hoje a realidade não é mais a mesma, como consumidores tendemos a pesquisar, comentar, questionar e principalmente comparar. Valorizamos não só os bons preços como também o bom atendimento, só que isso não é tudo, existem critérios como a estrutura/suporte, a qualificação da marca no mercado, o resultados de nossas pesquisas e também o custo x benefício. Como sua empresa se destaca em uma corrida maluca para a conquista de um cliente?
Quem já não se adaptou está tentando se adaptar, e quem não se mexeu ainda tem que correr porque vai perder mercado, vai perder clientes e quem sabe, poderá até fechar as portas. Não estou exagerando, hoje o consumidor tem o poder de elevar a marca de uma empresa como também destruí-la, um exemplo recente foi o da Americanas.com, a loja não fechou, lógico, é um grupo imenso, possuí uma enorme fatia do e-commerce brasileiro, só que mesmo assim a sua reputação foi ridicularizada justamente com aqueles que tem o maior ticket médio de compras na web, as classes A e B, como isso aconteceu?
O atraso na entrega das compras realizadas por milhares de clientes espalhados pelo Brasil fez com que ficasse fácil que esses tantos se encontrassem na rede e reclamassem, trocassem informações que em sua grande maioria eram de ridicularizarão dos serviços prestados pela Americanas.com, só que não parou apenas nisto, além de lotar de reclamações no Site popular reclameaqui.com.br os prejudicados pela falta de controle da Americanas.com foram em fóruns, Blogs, Redes Sociais que por sinal as Hashtags (Twitter) que as Americanas.com criava no twitter para indicar uma #promo do Site ficavam sendo usadas para reclamações e alertas aos possíveis clientes sobre a falta de responsabilidade e respeito pelo consumidor, só que também não foi só até ai que o consumidor lesado pela falta de ética se deu ao trabalho de anunciar os erros, se procurar bem existem vídeos na Web falando sobre isso e o mais visto deles foi de um casal prejudicado que resolveu ir na Justiça e não só isso, resolveu ir para a TV, o que resultou em uma bomba completa, justamente porque as Americanas.com fez o favor de ajudar a detonar sua reputação (que não estava boa) tentando comprar o silêncio desse casal oferecendo R$3.000,00 em compras no Site, resultado, o casal fez questão de anunciar na reportagem esse fato. Milhares de reclamações feitas no Procon e no ministério público resultaram também em multas e alguns outros pequenos processos.
O que podemos aprender aqui é que a principal causa de uma empresa atual é – SER HONESTA e RESPEITAR O CLIENTE. Não estou dizendo que a Americanas.com seja completamente incompetente, eu também sofri dois meses para receber uma compra paga via boleto e que por sinal era de equipamentos necessários, só que mesmo assim continuo comprando mas agora, claro, ciente de que posso me surpreender negativamente, só que o fato é que os erros foram enormes, então tenha consciência de que você depende de clientes, são eles que pagam seus funcionários, seus custos, que sustentam a manutenção de seu empreendimento, respeite-os e seja justo, essa é a real causa que toda empresa tem que entender, sem clientes ninguém sobrevive no novo mercado que esta se formando, criando corpo e que vai durar muitos anos até que o consumo seja reinventado.
Causa não é estilo como muitos dizem, causa é o motivo pelo qual você empreende, pelo que você trabalha, ou seja, um bom motivo é – Beneficiar clientes com seus serviços, já estilo pode ser um empreendimento mais humanizado, ou seja, capaz de atrair pessoas pela facilidade de se enxergarem praticamente donos do negócio como é o caso da excelente idéia www.camiseteria.com.br, isso é estilo de atuação em mercado, agora, escolha a sua causa dentro das expectativas dos clientes, ou seja, se coloque na posição de quem será ou já é teu cliente e se pergunte – Qual o benefício tangível e intangível essa empresa me proporciona?
Até a próxima.
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