Todos empresários de e-commerce estão sempre em busca de uma maior conversão da loja virtual. SEO, descrição de produtos e fotos são estratégias populares, que ganham força com a interferência de vídeos bem produzidos. Filmar um eletrodoméstico em funcionamento ou até mesmo uma modelo com uma peça de vestuário atesta, respectivamente, a qualidade e o caimento de cada produto. Para quem compra à distância, esse pode ser o estímulo que faltava.
Já é possível encontrar vídeos em grandes players do comércio eletrônico nacional. Entre os empresários de menor porte, eles são menos utilizados – o que precisa mudar, diga-se de passagem. O investimento necessário já não é alto, como foi um dia, e está acessível a qualquer um que queira fazer a diferença (para o cliente e na conversão) dentro da plataforma de vendas e também em outras fontes, como no Youtube.
O site de vídeos do Google têm uma audiência imensa e que cresce dia após dia. Segundo dados da empresa divulgados em janeiro deste ano, quatro bilhões de vídeos são assistidos diariamente. Número 25% maior do que o computado nos últimos oito meses. O mais surpreendente: por minuto, o site recebe 60 horas de novos vídeos. A plataforma ainda gera US$ 5 bilhões em base anualizada apenas com a publicidade on-line convencional, aquela exibida ao lado dos vídeos assistidos.
Identidade própria
A plataforma de vídeos ainda oferece gratuitamente a possibilidade de criar canais próprios, onde o varejista pode cadastrar cada vídeo produzido. De acordo com Marcelo F. Silva, gerente de marketing da JET Tecnologia em Comércio Eletrônico, “os vídeos ajudam muito na conversão e o cliente poderia ainda mensurar esse impacto, por exemplo, usando as ferramentas de análise de tráfego do Youtube, concomitantemente aos números da loja virtual”.
Esse canal, de identidade própria, funcionaria como uma extensão do e-commerce. É importante frisar, para Silva, que o e-consumidor precisa se sentir seguro sempre, não apenas ao acessar uma plataforma com recursos básicos para o comércio eletrônico (como navegabilidade e usabilidade), mas ainda em relação ao produto. Esse é o papel dos vídeos, “ferramenta de publicidade muito mais barata do que criar e exibir um comercial para TV”, exemplifica ele.
Alguns cases apontam para uma conversão quase 150% maior com a ajuda de vídeos, que devem se consolidar no Brasil entre os usuários de internet com a expansão do acesso à banda larga.