Vamos Planejar? #10: Desenvolvendo e Controlando o Cronograma

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O ápice do gerenciamento do tempo está na criação do cronograma, que é o resultado do acúmulo de saídas de 5 processos anteriores e que servirá para o controle da linha de base do tempo, por meio do processo de controle do tempo.

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Quais As Entradas para o Desenvolvimento do Cronograma?

Entre as entradas, temos o plano de gerenciamento do cronograma, lista das atividades, atributos das atividades, diagramas de rede do cronograma do projeto, requisitos de recursos das atividades, calendários dos recursos, estimativas de duração das atividades, declaração do escopo do projeto… e ainda outras! Lembre-se: chegamos até aqui depois de percorrer cinco processos, seguindo o passo-a-passo. São muitas entradas!

Foco Nas Ferramentas

Vamos nos concentrar nas ferramentas e nas técnicas de desenvolvimento do cronograma:

1) Análise de rede do cronograma: técnica de integração das informações dos processos anteriores com as técnicas de desenvolvimento do cronograma, como: método do caminho crítico, corrente crítica, análise de cenário e, otimização de recursos, compressão de cronograma e outras.

2) Método do caminho crítico: utilizaremos o diagrama de rede construído na estimativa da duração das atividades para determinar o caminho mais longo no diagrama de rede. O início mais cedo e mais tarde, o término mais cedo e mais tarde de cada atividade. Assim, conseguimos mapear folgas e planejar melhor nosso cronograma. Geralmente, as folgas entre as atividades do caminho crítico são zero, por isso são atividades críticas que não podem atrasar. A identificação do caminho crítico é simples mesmo, é olhar para o diagrama e buscar pelo caminho mais longo até o final.

2.1) Folgas no caminho crítico: para determinar as folgas, precisamos saber o início da atividade, a duração e informações de atividades adjacentes. Somando a duração ao início, temos o término mais cedo. Para determinar o término mais tarde e o início mais tarde, partimos do fim até o começo. O término mais tarde da atividade final é igual ao término mais cedo, depois diminuímos pelo início mais cedo. O TMT das atividades atuais é o IMT da atividade anterior, e para saber o IMT da atividade atual diminuímos o TMT pela duração da atividade. É complicado escrevendo, eu sei!

3) Corrente crítica: baseado na teoria das restrições, imaginamos que as atividades foram construídas a partir de contingências – ou utilizando-se das mesmas. Isso significa que vamos terminar atividades mais cedo do que o programado, por isso vamos criar no nosso diagrama atividades sem trabalho, apenas com tempo, para remover das atividades as contingências e otimizar o trabalho. Estas atividades vazias, apenas com duração, são “buffers”. Os “buffers” podem ser de alimentação ou de projeto. Os de alimentação são utilizados ao longo das atividades e o de projeto, antes da atividade final.

4) Nivelamento de recursos: se um recurso está sendo muito explorado, com 16 horas por dia de trabalho, repartimos as atividades deste recurso em mais atividades ou redistribuindo em dias a atividade. Esta técnica pode afetar o caminho crítico e atrasar o projeto.

5) Estabilização de recursos: geralmente, envolve atrasar atividades e assumir o risco de falhas e atrasos não previstos. A diferença é que, com o nivelamento geralmente se atrasa além do ponto de mantenimento do planejamento inicial.

6) Paralelismo: é a realização de atividades em paralelo, ao invés de sequenciar as atividades.

7) Compressão: adicionar recursos adicionais para realizar as atividades planejadas.

UAU! Quanta coisa, não é mesmo camarada? Por isso acho que se você conseguir entender as ferramentas, então este artigo já se valeu.

Finalmente: O CRONOGRAMA!

A saída deste processo é a linha de base do cronograma, que é o modelo de cronograma aprovado e todos os processos e documentos que geraram o cronograma do projeto – que são coisas distintas. Também geramos, comumente, gráficos de marcos para o acompanhamento executivo do projeto. Atualizações de documentos do projeto são realizadas, também, com as saídas do processo de desenvolvimento do cronograma.

Todo processo de controle usa o plano de gerenciamento do projeto. Não quero ir muito à fundo neste processo, por que a teoria é simples: criamos a linha de base do escopo, gerenciamos a execução do projeto pela orientação e gerenciamento do trabalho do projeto (integração) e controlamos o planejado e as linhas de base por meio dos processo de controle e monitoramento. No controle, analisamos as variações e buscamos otimizar os recursos. Comprimimos o cronograma, atuamos para garantir as entregas. As saídas geram mudanças, atualizações nos documentos do projeto, revisões no cronograma e até mesmo novas linhas de base.

Sei que resumi muito os tópicos, mas é porque em um artigo seria impossível resumir horas de um curso formal de gerenciamento de projetos. Espero ter te ajudado! Caso tenha dúvidas, faça agora mesmo o curso de gerenciamento de projetos e preparatório para gestão de projetos que oferecemos no Site Campus.

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